10 de janeiro de 2009
A Noiva Do Guerreiro
Por interesses políticos, ela deitou-se na cama nupcial...
Laurel olhou para a outra extremidade do salão e deparou-se com um imponente cavaleiro, digno do Valhala, a lendária morada de Odin.
Reconheceu nele um deus da guerra, para quem seria vendida em matrimônio!Simon de Beresford não queria uma esposa, e sim uma amante ardente, como devia ser a belíssima Laurel da Nortúmbria.
Mas ele teve de desposá-la a contragosto, por imposição do rei da Inglaterra.
Quando porém, na noite de núpcias, Laurel o ameaçou com um punhal, Simon soube que, finalmente, havia encontrado uma oponente à altura...
Capítulo Um
Londres, Inglaterra, Fim de Maio do Ano de Nosso Senhor 1153
Simon de Beresford ajoelhou-se ao lado de sua vítima. Sua espada estava no chão, a poucos centímetros da que o outro homem deixara cair poucos minutos antes.
A vítima estava deitada no solo empoeirado, o olhar fixo em seu captor.
Sua respiração estava ofegante, sob o sol forte; os olhos estavam arregalados de medo.
Ele sabia que o rosto de Simon de Beresford era respeitado e temido, quando surpreendido de frente, no campo de batalha.
Contemplava-o, agora, debruçado sobre si, as feições firmes e implacáveis, e reconheceu que era uma visão assustadora. Com as mãos de Beresford em seu pescoço, sentiu que estava nas últimas.
Simon de Beresford manteve sua vítima colada ao chão, sem dificuldade.
- Está na hora de fazer suas orações - rosnou.
- Misericórdia, senhor - gemeu o homem, aterrorizado.
Em vez de esmagar a garganta do homem, Simon pôs-se de pé, porém não por um ato generoso de misericórdia.
Apesar das citações de lendas norueguesas (que eu particularmente não gosto), o livro é muito bom.
ResponderExcluirObrigado Por Compartilhar.
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