Wladamir de Kessen, Duque do Castelo de Lakeshire é tido como se fosse o próprio diabo na terra de Wessex.
Desde que os reis lhe concederam um título de nobreza a sua guarda, muito aborrecido em seu novo lar, até que a guerra acabe e possa tomar as armas.
Mas esse tédio muito em breve se torna um demoníaco prazer quando deixam a filha de seu inimigo mais odiado às portas de seu castelo para morrer.
Agora o monstro espera que chegue sua hora para cobrar a ansiada vingança.
Lady Éden de Hawks`Nest não sabe o que pensar do homem que lhe salvou a vida, embora não possa tira-lo da sua cabeça.
Lady Éden de Hawks`Nest não sabe o que pensar do homem que lhe salvou a vida, embora não possa tira-lo da sua cabeça.
Age como um tirano, fazendo honra a sua cruel reputação, mas suas carícias são de um homem que esconde uma ardente paixão e que consegue acender sua luxúria ao invés de seu temor.
Possivelmente esse infame monstro não seja tão mau como aparenta...
Possivelmente esse infame monstro não seja tão mau como aparenta...
No ano de 878 D.C,
O rei Guthrun e sua extensa nação de vikings pagão também conhecidos como Norsemen ou Dinamarqueses tinham metade dos Britons (Celtas britânicos) sob seu controle.
Mesmo que a princípio tenha chegado em suas fronteiras para assaltar e saquear, acabaram assentando-se em suas terras recentemente conquistadas.
Considerava-se aos vikings uma raça poderosa e invencível, antes do rei cristão Alfred do Wessex, conhecido como Alfred o Grande.
Durante esse tempo, o rei dinamarquês entrou em guerra com o rei Alfred, guerra que culminou em Wiltshire na chamada Batalha de Edington. Esta foi a última batalha significativa entre os dois reinos, e Alfred a ganhou.
As rodas do poder tinham começado a girar e Guthrum e seus vikings estavam do lado perdedor.
Depois de sofrer perdas decisivas, o rei dinamarquês assinou o Tratado de Wedmore.
O dito tratado permitia que Guthrum partisse com a condição de que não retornasse jamais.
Considerava-se aos vikings uma raça poderosa e invencível, antes do rei cristão Alfred do Wessex, conhecido como Alfred o Grande.
Durante esse tempo, o rei dinamarquês entrou em guerra com o rei Alfred, guerra que culminou em Wiltshire na chamada Batalha de Edington. Esta foi a última batalha significativa entre os dois reinos, e Alfred a ganhou.
As rodas do poder tinham começado a girar e Guthrum e seus vikings estavam do lado perdedor.
Depois de sofrer perdas decisivas, o rei dinamarquês assinou o Tratado de Wedmore.
O dito tratado permitia que Guthrum partisse com a condição de que não retornasse jamais.
Além disso, a terra ficaria dividida em duas partes: Wessex e o que mais adiante se conhecer como Danelaw (Northumbria, Anglia Oriental e Essex).
De acordo com o que estabelecia o tratado o rei Guthrun teve que deixar vários de seus homens em Wessex, que permaneceriam ali como reféns político para assegurar a paz entre os dois reinos.
Se Guthrum rompesse a promessa que tinha feito de não voltar jamais, os reféns pagariam com a morte.
Também, e como parte do tratado, obrigou-se aos pagãos converterem-se ao cristianismo.
Freqüentemente, os nobres cavalheiros que eram feitos prisioneiros gozavam da liberdade de mover-se livremente, com a única garantia de que lhes dessem sua palavra de honra.
Capítulo Um
Castelo de Lakeshire, Wessex, 819 D.C.
— Meu Deus, Ulric!
Acredito que esta terra de Wessex te está abrandando!
O tom de voz de Wladamir de Kessen, duque de Lakeshire, era forte devido à exasperação.
De acordo com o que estabelecia o tratado o rei Guthrun teve que deixar vários de seus homens em Wessex, que permaneceriam ali como reféns político para assegurar a paz entre os dois reinos.
Se Guthrum rompesse a promessa que tinha feito de não voltar jamais, os reféns pagariam com a morte.
Também, e como parte do tratado, obrigou-se aos pagãos converterem-se ao cristianismo.
Freqüentemente, os nobres cavalheiros que eram feitos prisioneiros gozavam da liberdade de mover-se livremente, com a única garantia de que lhes dessem sua palavra de honra.
Capítulo Um
Castelo de Lakeshire, Wessex, 819 D.C.
— Meu Deus, Ulric!
Acredito que esta terra de Wessex te está abrandando!
O tom de voz de Wladamir de Kessen, duque de Lakeshire, era forte devido à exasperação.
Sabia que seu tom de voz tinha uma característica grave que refletia sua procedência de uma cultura báltica que se encontrava a grande distância ao norte do Condado Saxão de Lakeshire.
A herança fazia que suas palavras nunca fossem suaves e seus lábios, úmidos numa linha, faziam-lhe parecer uma pessoa sem piedade. Wladamir o fazia de propósito.
—É irracional, velho louco, que insistam em que fique um só minuto mais junto a sua pilha de cadáveres de animais podres.Não sei porque pensaram que me interessaria!
Seu acento aterrorizava todos os que estivessem as sua ordens.
A herança fazia que suas palavras nunca fossem suaves e seus lábios, úmidos numa linha, faziam-lhe parecer uma pessoa sem piedade. Wladamir o fazia de propósito.
—É irracional, velho louco, que insistam em que fique um só minuto mais junto a sua pilha de cadáveres de animais podres.Não sei porque pensaram que me interessaria!
Seu acento aterrorizava todos os que estivessem as sua ordens.
De fato tudo nele amendontrava a seus homens.
Queria que os saxões lhe temessem, porque assim lhe obedeceriam e lhe deixariam em paz.
Estava há um ano em Wessex e até o momento estava funcionando. Tampouco e tinham enviado ali para fazer amigos.
Wladamir era o 1º duque de Lakeshire, mas não era um cargo que o agradasse.
Se fosse por ele acabaria seus miseráveis dias sozinho, em um castelo afastado de tudo e de todos.
Wladamir era o 1º duque de Lakeshire, mas não era um cargo que o agradasse.
Se fosse por ele acabaria seus miseráveis dias sozinho, em um castelo afastado de tudo e de todos.
Ou isso ou se meteria completamente e feliz em qualquer outra guerra.
Franziu o cenho, entrecerrando os olhos com enfado e não fez gesto algum de que fosse voltar para começar seus exercícios diários, embora fechou os dedos sobre o punho de sua espada.
Em vez de partir, tirou o forro de pele do casaco que levava sobre os ombros.
A brisa levantava seu comprido cabelo negro, um pouco fora de moda, que chegava aos ombros, enquanto observava com gesto ausente um fio de cabelo.
Vestia-se de propósito com as roupas pagãs de quem vivia em Danlaw, ao invés de adaptar-se à forma de vestir mais “civilizada” da nação de Wessex. Fazia isso para irritar a sensibilidade curta dos seus vizinhos saxões e para atemorizar àqueles homens aos que obrigava a servir a suas ordens.
“Sim, nada em mim tem a ver com esta abominável terra.
Sou um homem sem pátria. Odeio Wessex e odeio a terra de meu pai e odeio a paz que mantém os dois!”
Em vez de partir, tirou o forro de pele do casaco que levava sobre os ombros.
A brisa levantava seu comprido cabelo negro, um pouco fora de moda, que chegava aos ombros, enquanto observava com gesto ausente um fio de cabelo.
Vestia-se de propósito com as roupas pagãs de quem vivia em Danlaw, ao invés de adaptar-se à forma de vestir mais “civilizada” da nação de Wessex. Fazia isso para irritar a sensibilidade curta dos seus vizinhos saxões e para atemorizar àqueles homens aos que obrigava a servir a suas ordens.
“Sim, nada em mim tem a ver com esta abominável terra.
Sou um homem sem pátria. Odeio Wessex e odeio a terra de meu pai e odeio a paz que mantém os dois!”
Li, muito bom. O único senão é a fraga do mocinho, rsrsrs.
ResponderExcluirbjs
Adorei o livro,existe mais algum desta autora:me surpreendeu.!
ResponderExcluirEu simplesmente amei este livro!!! O livro é lindo, uma versão da história Bela e a Fera, agora bem mais quente! Me prendeu do inicio ao final esse livro A Donzela e o Monstro,estou querendo mais!!!kkkk....
ResponderExcluirVale apena ler este livro, quem gosta de um OGRO MARAVILHOSO, o livro prende vc do inicio ao final, estou querendo mais deste livro A Donzela e o Monstro!!! Amei, é uma versão da Bela e a Fera, só que mais quente a história!!!! LEIAM que vcs vão amar!
ResponderExcluirObrigada meninas!!
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