5 de fevereiro de 2010
Reclamando a Cortesã
Ele iria se casar com ela, e a possuiria de cada modo possível.
O Duque de Kylemore conhece-a como Soraya, a cortesã mais famosa de Londres.
Os homens duelam para passar uma hora em sua companhia.
E somente ele conseguiu abrir caminho e se aproximar dela.
Diante de toda a sociedade londrina, ele decide fazê-la sua noiva; então, de repente, ela desaparece no ar.As circunstâncias horríveis forçaram Verity Ashton a trocar a sua inocência e mudar o seu nome por causa da sua família.
Mas Kylemore destrói seus planos de uma vida respeitável quando ele descobre seu porto seguro.
Ele rapta-a, levando-a para sua isolada cabana de caça na Escócia, onde ele jura curvá-la à sua vontade.
Lá ele a seduz novamente. Verity passa noite após noite em sua cama… e embora ela ainda planeje fugir, ela sabe que nunca poderá abandonar o amor inesperado e mal acolhido pelo seu amante orgulhoso e poderoso, que reclama tanto o corpo dela quanto a sua alma...
Capítulo Um
Londres, 1825.Justin Kinmurrie, Duque de Kylemore, olhou através dos lençóis molhados onde sua amante havia se deitado, aparentemente esgotada.
Sua graça suspeitava que esse esgotamento fosse fingido, mas ele havia tido uma perfeita performance dela para discordar disso.
Ele parou de fazer o laço em seu lenço dele para admirar o corpo inerte dela nu, cremoso e incandescente na luz de tarde.
As pernas longas os quadris delicadamente arredondados, o estômago ligeiramente côncavo, os peitos magníficos que almofadavam o pendente de rubi de sangue em forma de pombo, que ele tinha dado há duas horas, para marcar o fim do primeiro ano deles juntos.
Por um momento longo e encantador, a atenção dele demorou nesses montículos brancos luxuriantes com os mamilos rosados.
Então os olhos dele viajaram para cima, para a face dela, pálida e pura como qualquer Madonna pintada.
Mesmo depois de todo esse tempo, o contraste entre o corpo de meretriz e a face de santa enviava uma vibração muito masculina para ele.
Ela era bonita. Ela era a mulher mais notória em Londres. E pertencia a ele, uma parte do prestígio que possuía assim como sua vestimenta impecável, os estábulos famosos ou as ricas propriedades dele.
Ele se permitiu um sorriso leve, enquanto voltava a se vestir em frente ao espelho dourado e grande.
— Devo chamar Ben Ahbood para ajudá-lo, Sua Graça?
Os olhos extraordinários dela, um cinza iluminado e claro como água, estavam, como sempre, inexpressivos na máscara deslumbrante de sua face.
Ele às vezes se perguntava, se isto era o âmago de sua fascinação — o natural desinteresse dela apesar de sua habilidade como amante.
Não, era mais que isso.
Era a promessa de que pelo toque certo, a palavra certa, o homem certo, mundos de calor, sentido e significado estariam esperando atrás daquele olhar sereno.
O duque, para sua consciência, nunca se enganou pensando que ele havia quebrado esta reserva formidável.
E depois de um ano como protetor dela, ele estava começando a entender que ele nunca iria alcançá-la. Ela sabia o quão intrigante se tornava por conta dessa distância? Ele seria pego de surpresa se ela não o fizesse.
Sua restrição emocional jamais significou que ela não era tão inteligente quanto um vale cheio de raposas.
— Meu senhor?
Ele balançou a cabeça.
— Não. Eu posso cuidar disso.
Na verdade, o criado dela mudo e enorme, com muitos rumores de que fosse eunuco, o fazia se sentir incômodo, embora antes fosse submetido a um castigo a ter de confessar esse fato vergonhoso.
Ela estirou seu corpo flexível, o corpo que o enlouqueceu e lhe deu mais prazer que ele alguma vez houvesse imaginado. Kylemore reconheceu o retorno da excitação.
E pelo reflexo nos olhos dela, ela também retornava a tal estado, condenando sua alma conhecedora.
— Não é tão tarde. — Uma mão esbelta deslizou para cima para brincar com o rubi.
O movimento chamou a atenção dele, percebendo que ela estava perfeitamente ciente de seus peitos cheios que ele achava fascinante.
— Eu não estarei de folga nesta tarde, senhora.
— Isso é uma vergonha —, ela disse em tom neutro, levantando-se para tirar um penhoar azul do chão.
Kylemore ignorou deliberadamente suas costas nuas e o modo que os traseiros dela se apertaram quando ela se dobrou. Ignorando assim, tal visão tanto quanto qualquer homem vigoroso poderia.
Sempre foi assim entre eles, desde o momento em que ele conheceu seu olhar fresco e avaliador num salão abarrotado. Isso foi há seis anos.
Ela tinha sido, até então, amante de outro homem, tendo desse modo, outro guardião, apesar dos esforços de Kylemore para capturar o interesse dela.
gosto muito deste livro reclamando a cortesã, queria saber se você não teria outros romances da mesma autora, beijos e obrigado por disponibilizar este e outros livros, não deixe de fazer nunca viu.
ResponderExcluirobrigado, Verusa.
Gostei do livro. Que tal se tivesse como dar pontos ao livro?
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