9 de abril de 2010
O Segredo do Guerreiro
O que ela sabia de fato sobre aquele estranho que tinha resgatado sua casa e aquecido seu coração?
Caddie Marsh era uma confederada, que se orgulhava de defender uma causa nobre.
Até que Manning Forbes apareceu em sua vida e reabriu antigas feridas em seu coração!
Como a providência divina o julgaria?
Embora uma promessa feita em campo de batalha obrigasse o ianque Manning Forbes a proteger e zelar pela família de um rebelde, ele ficou atônito ao se dar conta de que Caddie Marsh e seus filhos eram tudo com que sempre sonhara.
Mas, com o sangue do marido de Caddie em suas mãos, ele poderia, algum dia,
julgar-se merecedor de tamanha felicidade?
Capítulo Um
Virgínia do Norte,
— A casa ainda está em pé. Já é alguma coisa. — Havia alívio nas palavras de Caddie Marsh.
Ela ouvira muitas histórias sobre a Geórgia e sobre seu Estado natal, a Carolina do Sul, que lhe causavam medo de regressar para Sabbath Hollow, seu lar, e encontrar nada mais do que escombros.
Parou em uma pequena elevação, de onde se podia ver a fazenda dos Marsh.
E, de onde estava, tinha a impressão de que os efeitos da guerra não haviam sido tão devastadores assim.
Ainda viam-se quatro fortes e orgulhosos pilares brancos sustentando o pórtico triangular que fornecia sombra à varanda da Crente.
E, diante da propriedade, os arbustos floridos que conferiam um aspecto romântico ao local continuavam ali, como sentinelas sopradas de leve pela brisa de abril.
Pela primeira vez desde que as tropas sulistas abandonaram Richmond, Caddie permitiu que as lágrimas lhe viessem aos olhos.
Fora um exílio longo e amargo o seu, mas finalmente estava de volta com seus filhos.
A velha égua que os trouxera avançou alguns passos, parando ao lado de Caddie, resfolegando no que parecia ser um grande sinal de alegria.
No assento da carroça precariamente carregada, Templeton Marsh, de oito anos de idade, despertou de seu cochilo.
Afastou uma onda de cabelos castanhos que atrapalhavam sua visão, esfregou as pálpebras, sonolento, e murmurou:
— Já chegamos mamãe?
Ao lado dele, a pequena Varina continuava a dormir, muito serena, como fizera enquanto as baterias da União ressoavam em Cold Harbor.
Caddie fitou as crianças por alguns momentos, sentindo a imensa onda de energia e ternura invadir seu peito.
Era terna por eles e forte no desejo de protegê-los dos males do mundo. Afinal, seus garotos já tinham sofrido muito em suas curtas existências.
— Sim, querido, estamos em casa. — Apontou para a mansão. — Deve achar que já faz muito tempo desde que partimos para Richmond, não?
Para ela própria, era como se fossem séculos....
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Oiii você não vai sair sem comentar nada vai? Ou que tal indicar o que leu. Ou então uma resenha heheheheh...Todo mundo agradece, super beijo!