27 de dezembro de 2010
A Amante Perfeita
Coração roubado!
A responsabilidade pelo sumiço de três das amantes do conde Ranson Baldwin tem pouco a ver com o objetivo de Lavínia de ajudar mulheres a encontrar uma vida digna, e tudo a ver com vingança.
Um ninho de amor vazio é o que aquele libertino infiel merece, depois de partir o coração de sua irmã. Pelo menos, é assim que Lavínia pensa, até ser inesperadamente beijada por ele...
Para cumprir sua missão de desmascarar o suspeito de liderar uma quadrilha de tráfico de mulheres, Ranson precisa de uma mulher que se faça passar por sua amante para que ele possa se infiltrar nas festas exclusivas oferecidas por Hayley.
No entanto, enquanto procura a amante perfeita, Ranson fica conhecendo a mulher dos seus sonhos. Lavínia é intrigante, encantadora... e estranhamente hostil.
Ele quer muito conquistá-la, mas a honra o impele a levar um malfeitor à Justiça, mesmo que isso lhe custe perder a única mulher que já amou...
Capítulo Um
Ranson Baldwin, o conde de Weston, tomava seu café da manhã quando descobriu, não muito surpreso, que sua terceira amante o abandonara sem despedidas ou explicações. O desaparecimento da primeira e o da segunda foram frustrantes. Mas esse terceiro sumiço poderia arruinar seus planos por completo.
Ele olhou novamente para o bilhete que seu mordomo trouxera para certificar-se de que não fora um engano:
— Droga! — praguejou, atirando o bilhete sobre a mesa.
Os dois amigos haviam voltado de uma cavalgada matutina e tomavam o desjejum.
— Problemas? — perguntou Andrew, o visconde de Stanford, sentado diante de Ranson.
Ele esfregou o rosto. Seu cenho franzido e o olhar perdido expressavam o profundo desagrado que a notícia causara. Drew duvidou de que o amigo tivesse ouvido a pergunta. Entretanto, antes que a repetisse, Ranson falou:
— Outro desaparecimento misterioso! — esbravejou, encarando a própria xícara.
Drew obviamente não entendeu a resposta vaga do amigo, mas relutava em seguir com o assunto. Esperava que Ranson continuasse a falar por conta própria, mas este permanecia absorto em seus pensamentos.
— Desaparecimento de quem? — quis saber Drew.
Ranson recostou-se no espaldar da cadeira.
— Da minha amante — murmurou, em tom de desgosto e frustração.
Drew sabia que diversas mulheres haviam estado na casa de Ranson desde o início da temporada. A última fora uma loira delicada que Ranson lhe apresentara uns quinze dias antes, no teatro. Drew vasculhou na memória e arriscou:
— Felicity?
Ranson balançou a cabeça em gesto afirmativo.
— Mulher adorável!
Gostei muito deste livo, o mocinho é hilário e a mocinha uma teimosa que faz de tudo para deixa-lo louco, vale a pela ler, vcs irão amar.
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