31 de janeiro de 2011
A Donzela e o Guerreiro
A batalha interna é sempre a mais difícil de ser vencida!
Lucien de Montregnier sabia disso, pois todos os dias tentava combater os demônios do passado.
Entretanto, sua bravura o contemplou com uma recompensa inesperada:
lady Alayna de Avenford, uma mulher cuja coragem poderia salvá-lo de seu pior inimigo: ele mesmo!
Viúva antes da consumação de seu casamento, Alayna de Avenford via-se agora exigida como prêmio por bravura, por Lucien de Montregnier, um guerreiro tão conhecido por sua personalidade forte quanto por seu talento em combate.
Ela o desprezava, claro.Por quê, então, um simples olhar daquele homem parecia incendiar-lhe a alma?
Capítulo Um
Lucien olhava o inimigo, pressionando a espada contra seu pescoço, a fina lâmina produzindo um fio de sangue.
Cada fibra de seu corpo estava excitada pela emoção.
Sua mente explodia em uma mistura de alegria e amargura.
Chegara, afinal, o momento pelo qual havia esperado quase uma eternidade.
Havia sonhado com ele tanto tempo que naquele instante experimentou uma sensação magnífica e quase dolorosa invadindo seu coração.
Sua respiração era entrecortada, seu pulso batia descontrolado, mas a mão permanecia firme.
— Pagarei qualquer resgate que pedir — implorou seu cativo.
De Montregnier riu, o sentimento de vitória fazendo-o tremer.
— Tenho riqueza suficiente — replicou.
Podia ver, pela expressão dissimulada de Edgar du Berg, que sua mente buscava com fervor outras possibilidades.
Paciente, Lucien esperava, observando cada nuance no rosto do outro, saboreando a idéia de que aquele homem por tanto tempo desprezado estava à sua mercê.
Aparentemente, du Berg decidiu sua tática.
— Vamos negociar como homens razoáveis — ele propôs. — Nada tenho contra você. Nem sei quem é. Atacou-me sem razão, e lutou por dois dias. Foi muito inteligente em me atacar um dia após meu casamento, quando eu e meus homens estávamos nas piores condições devido aos festejos. Por isso foi tão fácil abrir brechas nas muralhas.
— Você é preguiçoso, du Berg, e demasiado seguro de sua tirania. Foi por isso que o derrotei — Lucien replicou.
Edgar estendeu as mãos.
— Não compreendo seu desafio para acertar as contas entre nós. Você já havia vencido. Por que me enfrentar sozinho?
— Sozinho?! — escarneceu Lucien, virando a cabeça para as árvores à esquerda. Além da clareira, os homens de Edgar estavam escondidos.
— Não acreditou que eu viria sem escolta. E se fosse uma armadilha? — Du Berg tentou rir.
— Você é perfeito em ardis, du Berg, mas seus homens nada representam enquanto não interferirem. E tenho certeza de que não o farão. Veja, atrás deles, um pouco adiante na floresta... Meus homens estão lá. Não lhe ocorreu por que não vieram em sua ajuda?
Os olhos arregalados e a expressão apalermada do adversário foram suficientes para que ele entendesse a resposta. Até aquele momento, era evidente que o bastardo não havia acreditado estar em perigo.— Você não lutou com honra!
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O livro é bom. Achei a mocinha um pouco teimosa, mas, depois ela alivia a atitude. O mocinho é mais um daqueles sofridos que nós mesmas temos vontade de cuidar, contudo, o livro não é pesado, pelo contrário.Vale a pena conhecer a estória de Lucien e Alayna.
ResponderExcluirO primeiro livro q li. Tinha uns 12 anos. Li tantas vezes q meu livro se rasgou..hahaha. Mas amo a história. Acho linda e emocionante. Vale a pena ler.
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