11 de março de 2011
De Menina A Mulher
Deixada pelo pai de seu filho, como Cassandra iria realizar seu grande sonho?
Quando o doutor McPherson pediu-a em casamento, mesmo sabendo que ela esperava um filho de outro homem, Cassandra Mitchum ficou atônita. Afinal, como poderia ser o tipo de mulher de que ele precisava - e merecia?
Phillippe McPherson sabia que Cassandra era a resposta a suas preces. Sua vida precisava de um toque feminino; e ela precisava de um homem que a protegesse. Parecia ser uma troca perfeita.
Mas quando o pai verdadeiro do filho de Cassandra retornou, Phillippe percebeu que "casamento" é uma coisa séria, mesmo que tenha sido realizado por conveniência.
Capítulo Um
Agosto, 1897
— Acho que vou morrer...
Se aqueles olhos não estivessem absolutamente cheios de lágrimas e aquela expressão tão infeliz, Phillippe McPherson poderia até ter achado o comentário engraçado.
Mas julgou melhor ajeitar os óculos e pigarrear, atento ao que fazia.
Com certeza, a mulher que se sentava na cadeira, diante de sua escrivaninha, estava em apuros.
Mas morrendo? Se a pele clara, os suaves olhos castanhos e os longos cabelos escuros e ondulados fossem alguma indicação de seu estado de saúde, poderia afirmar que ela se encontrava muito bem.
Era verdade que estava um tanto magra, mas não demais.
Ainda assim, sua cintura se mostrava um pouco mais grossa do que se poderia supor em sua silhueta esbelta, como numa sugestão de ganho de peso recente.
— Por que está tão preocupada? — ele quis saber, observando-a erguer a mão delicada para passá-Ia pelo rosto molhado.
Phillippe podia ver que a jovem parecia tensa demais e, de repente, a vontade de sorrir o abandonou.
Levantou-se, então, dando a volta na mesa e puxando outra cadeira para se acomodar mais próximo dela.
A garota ergueu o olhar para encará-Io, e seus lábios tremeram, como se estivesse na iminência de uma crise de choro convulsivo.
— Minha mãe morreu depois que sua barriga inchou — explicou ao médico, num sussurro, enquanto colocava a outra mão sobre o ventre. — Eu tinha seis anos, mas me lembro de como a pobrezinha foi emagrecendo à medida sua abdome crescia sem parar, até que, numa manhã, sem mais nem menos, parou de respirar.
O dr. McPherson conhecia muito bem o sofrimento quando o confrontava, e constatou que aquela moça precisava muito de conforto. Sua mão direita buscou a dela, apertando-a com gentileza.
— E você acredita que pode estar padecendo do mesmo mal — comentou, com incrível suavidade.
A mulher assentiu, e de imediato mais lágrimas passaram a escorrer por seu rosto meigo.
— Nao tenho me sentIdo muito bem de uns tempos para cá. Faz quase três meses que minha barriga vem crescendo sem parar.
Com toda a experiência que tinha, Phillippe sabia muito bem qual era o problema que afligia a mocinha.
— Há alguma possibilidade de que esteja aumentando sua família? — indagou, gentil.
Ela o encarou com os enormes olhos castanhos muito arregalados e negou com a cabeça.
— Pelo amor de Deus, não!
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Gostei desta história, apesar de não ter gostado das páginas finais. Esta autora é uma das minhas favoritas., já li vários livros dela que não estão postados aqui.
ResponderExcluirachei a estorinha muito bobinha. No final, mudou o foco, faltou explicar ,com mais detalhes, porque o o cafajeste do pai da criança e sua mãe horrorosa voltaram,,,,
ResponderExcluir01032015