1 de março de 2011
Por Trás Daquele Beijo
Tudo começou com um beijo..
Jonathan Severn está satisfeito com sua vida, cuidando de sua fazenda e criando sozinho seu filho numa pacata cidade de interior.
Depois de todo o sofrimento por que passou com a morte da esposa e que a duras penas conseguiu superar, apaixonar-se novamente não faz parte de seus planos...
Até ele conhecer Marjorie Wolcott, a nova professora da cidade, e roubar-lhe um beijo no bosque, junto à margem do rio...
Marjorie é uma mulher condenada, foragida, mas Jonathan está disposto a tudo para provar que a acusação que ela sofreu é injusta, mesmo que para isso tenha de enfrentar toda a população da cidadezinha.
A atração entre Jonathan e Marjorie é recíproca, e a lembrança do beijo que trocaram está gravada a ferro e fogo na mente de Marjorie.
Mas ela sabe que jamais poderá viver aquele amor sem comprometer Jonathan e o filho dele "com o escândalo de seu passado...
Capítulo Um
Comarca de Prestou, Virgínia Outono, 1874
Papai, a nova professora chegou! — Na agitação de seus dez anos de idade, Gabriel Severn correu na direção do pai, que rachava lenha na parte externa de um galpão.
O dia estava ensolarado e o ar limpo e fresco com os aromas do outono.
O céu azul e as folhas das árvores tão coloridas faziam com que Jonathan Severn segurasse a respiração sempre que contemplava a paisagem.
No entanto, o trabalho não podia esperar e, com um ruído característico, o machado partiu em dois outro grosso tronco.
Mais lenha para aumentar a pilha que já se formava.
— Papai!
Jonathan por fim dedicou atenção ao filho, que tropeçava perto da pilha de madeira e, de tanta excitação, acabou por cair em cima do pequeno monte.
— Ei, calma, magricelo. Você pode colocar em perigo nossa lenha.
— disse o pai afetuosamente, enxugando o suor da testa antes de vir em socorro de Gabriel.
Grande e rude, Jonathan amava o trabalho ao ar livre.
Os cabelos negros roçavam o colarinho de sua camisa e a barba por fazer sombreava-lhe o queixo e o maxilar.
— É melhor deixar sua cabeça dura longe da pilha de toras, para não se machucar
— recomendou ao filho.— Ora, eu não sou um cabeça-dura!
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Oiii você não vai sair sem comentar nada vai? Ou que tal indicar o que leu. Ou então uma resenha heheheheh...Todo mundo agradece, super beijo!