31 de julho de 2011
O Herói Relutante
Á Procura de um príncipe
O xerife Matthew Knight é o herói perfeito para o próximo romance de Andréa Jackson.
Suas perseguições a bandidos e foras da lei são fenomenais, mas o homem por trás da estrela de xerife é mais complicado do que ela imaginava.
O que faz uma escritora que precisa criar uma história, e seu herói inspirador se recusa a cooperar? Ou melhor, o que uma escritora não faz...?
Capítulo Um
Gallant, Texas Maio de 1884
— Estou precisando desesperadamente de um herói.
Com o polegar, Matthew Knight inclinou para trás a aba de seu chapéu preto e encarou a dama diante de si.
Aquela declaração inesperada o havia despertado de uma agradável soneca.
Como regra geral, não tolerava muito bem atitudes rudes, mas para ela poderia fazer uma exceção.
Ele a reconheceu apenas por tê-la visto chegar na diligência do meio-dia.
Estivera sentado naquele banco gasto, em frente à delegacia, observando o movimento das pessoas, pensando que se tratava de um belo dia para não fazer nada, rezando para que nada acontecesse para mudar sua rotina.
O verão ainda iria demorar mais um ou dois meses para chegar.
Ele tampouco tinha se incomodado com as nuvens de poeira em espiral que voavam ao longo da Main Street, causadas pelas carroças e cavalos.
A diligência, que ao passar aumentara ainda mais a poeira, parou diante do único hotel do vilarejo.
Seu proprietário, Lester Anderson, sem muita criatividade, havia batizado o lugar de "Hotel", o que, na imaginação de Matthew, era tão ridículo como chamar seu cavalo de "Cavalo", ou seu cachorro de "Cão".
Em uma tabuleta mal-pintada, Lester se gabava de que seu hotel tinha vinte e oito quartos; como se fossem muitos.
Matthew nunca havia visto a placa de "Temos Vagas" ser retirada, e ele costumava notar tudo, pois esse era o seu trabalho.
A mulher havia atraído sua atenção no instante em que descera da diligência, como uma princesa chegando a seu castelo, ciente de que seus servos a esperavam para cumprir ordens.
Seu vistoso traje verde-escuro denotava que ela era meticulosa no vestir.
Ela tinha o status de "garota da cidade" estampado na testa, comprovado desde o chapéu chique, cheio de enfeites, até os sapatos de verniz brilhante.
Garota da cidade, e mimada, por sinal.
Olá!
ResponderExcluirA história é curtinha, mas gostosa. Estava esperando mais ação deste cowboy... uma pena não ter.
Mesmo assim, era o que eu estava desejando ler algum tempo... uma história do oeste.
Obrigada pelas publicações destes romances.
Jady Andrade.
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