2 de julho de 2011
Sedução Diabólica
Quando lady Circe Langstone botava as garras num homem, era a ruína dele.
Dizia-se até que a chama daqueles olhos verdes não era o fascínio do amor, mas o feitiço da magia negra.
Dizia-se, também, que só um homem, em toda a corte, seria capaz de resistir a ela: o galante e cínico conde de Rochester.
Por isso, Circe estava disposta a tudo para conquistá-lo.
Mas uma rival inesperada atravessou em seu caminho: sua própria enteada, Ofélia Langstone.
De repente, o conde se viu preso numa armadilha: para salvar Ofélia do ódio assassino da madrasta, teria que se tornar amante da diabólica Circe.
Ou então... seria a sua morte!
Capítulo Um
1802
O conde de Rochester dirigiu seus quatro cavalos, fazendo-os parar, enquanto observava a admiração no rosto do ajudante.
— Tome conta deles, Jason! — ordenou, enquanto descia da carruagem.
O empregado tocou a campainha e a pesada porta da residência de lorde Langstone, em Park Lane, foi aberta imediatamente por um mordomo, vestido com as cores da família, azul e amarelo.
O conde conhecia muito bem aquelas cores.
Lorde Langstone sempre competia nas corridas, onde invariavelmente Rochester o vencia.
Era assim em todos os esportes que praticava.
O empregado continuava olhando, admirado, assim como todos os outros criados que permaneciam parados na entrada de mármore da mansão.
Não havia nada que os ingleses admirassem mais do que um desportista.
Para os as das corridas, o conde era o "rei dos esportes".
Comentava-se muito também seu desempenho excelente em outras atividades.
Mas, destas, as pessoas só falavam aos cochichos.
Quando o mordomo se aproximou, o conde perguntou:
— A senhora está?
— Sim, senhor. Vou informá-la da sua chegada.
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Oiii você não vai sair sem comentar nada vai? Ou que tal indicar o que leu. Ou então uma resenha heheheheh...Todo mundo agradece, super beijo!