20 de agosto de 2011
A Vingança Do Cavaleiro
O jovem cavaleiro castelhano Yago de Benalcázar luta como mercenário com o único propósito de vingança pela traição da nobre senhora Elicia Fernandez de Peñagrande.
Basta entregar a morte em combate vai dar os meios para apropriar-se de tudo o que pertence...
Comentário da leitora Ana Julia: Livro envolvente, onde uma teimosa mocinha e um ciumento e desconfiado mocinho se envolvem em uma trama, cheia de equívocos e algumas tramas feitas algumas pessoas em alguns pontos do livro.
Passei muita vontade de matar ambos, a maior parte do livro por suas teimas, mas vale ler o livro.
Capítulo Um
Era o ano 1359 e a guerra civil que desabou em Castilla se encontrava em um momento crucial.
Enrique de Trastámara, filho bastardo de Alfonso XI de Castilla, reclamava o trono que legitimamente ocupava seu meio-irmão Pedro I - o Cruel.
Contrário à política absolutista do rei e ao seu firme propósito de debilitar o poder dos nobres minguando seus privilégios, Enrique o acusava de manter um comportamento cruel e injusto com seus súditos.
Tal quais os dois líderes, os nobres também estavam divididos: a alta nobreza, que sempre havia ocupado os postos mais importantes nas principais instituições do Reino, enfrentava a baixa nobreza que, devido às novas circunstâncias familiares de Pedro I, começava a rodear o rei ganhando sua confiança e usurpando por sua vez os postos que antes ocupavam os nobres de ascendência.
A este último grupo pertencia Fadrique Fernández de Peñagrande, homem ambicioso e desumano, alheio aos sofrimentos e demandas de seus próprios vassalos, e somente interessado em conseguir maior poder e riqueza.
- Parece-me uma crueldade que despreze e abandone os amigos que caíram em desgraça - reprovava sua filha certo dia.
Elicia acabava de saber que seu pai havia quebrado o compromisso que há muito tempo assinara com seu amigo Manuel de Benalcázar.
Amigos desde muito jovens, ambos participaram de inumeráveis batalhas contra os árabes e haviam realizado juntos viagens e travessuras da juventude.
- Apesar de ser contrária ao matrimônio e muito especialmente aos casamentos de conveniência - continuou a jovem, - considero uma desonra o que fez.
Fadrique a olhou com gesto mal-humorado, farto da altivez de sua filha.
- Aconselho que meças suas palavras, querida filha, caso contrário eu serei obrigado a castigá-la.
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Oiii você não vai sair sem comentar nada vai? Ou que tal indicar o que leu. Ou então uma resenha heheheheh...Todo mundo agradece, super beijo!