4 de setembro de 2011
Foi Apenas Sonho
strong>Isla viu o horrível Lorde Polegate investir novamente e aterrorizada, constatou que sua resistência excitava mais seu perseguidor!
Este a esperava e aumentava o cerco, convencido de que a jovem não lhe escaparia.
O sorriso malévolo nos lábios do homem era um sinal de que contava com a vitória. Mesmo querendo gritar, pedir socorro, Isla não pode articular nenhum som.
Mal conseguia respirar, sentia que estava prestes a desfalecer.
Mas tinha de arrumar coragem, precisava escapar desse quarto do pecado, fugir do sátiro que desejava levá-la para a cama à força!
Capítulo Um
1867
Isla ouviu uma batida à porta da frente.
Deixando sobre a mesa a terrina na qual pusera a sopa que havia preparado, correu para o hall. Pelo modo de bater, ela sabia que era seu pai voltando do teatro.
Aberta a porta, Keegan Kenway entrou.
Assim que o viu, muito elegante, a cartola meio de lado, seu coração sofreu um baque. Era evidente que Keegan Kenway estivera bebendo.
— Está de volta, papai! Receava que chegasse tarde.
— Não é de estranhar que eu já esteja em casa — ele respondeu rispidamente.
Colocando a cartola sobre uma cadeira, ele caminhou até a sala de estar.
A casa era muito pequena e nela Keegan Kenway parecia ainda mais alto e mais espadaúdo.
Sendo um homem de talento e beleza, ele fazia a platéia vibrar assim que aparecia no palco e seus admiradores não perdiam os espetáculos nos quais se apresentava.
Todavia, Keegan Kenway já não era tão jovem.
Isla notava o quanto o pai decaíra depois da morte da mãe, há pouco mais de um ano.
Quando a esposa era viva ele raramente bebia, apesar de ser difícil manter-se abstêmio no mundo do teatro.
Os colegas costumavam beber com frequência, ou para comemorar o sucesso ou porque se achavam deprimidos.
Agora quase todas as noites Keegan Kenway voltava parai casa meio cambaleante e com a voz pastosa.
A filha precisava ajudá-lo a ir para a cama. Quando o pai não se recolhia assim que chegava em casa, costumava ficar sentado, apoiava a cabeça nas mãos e chorava muito, dizendo à filha o quanto sentia falta da esposa.
Isla não duvidava que tudo isso fosse verdade, ao mesmo tempo devia reconhecer que o pai exagerava demais e que não podia entregar-se daquela forma à autocomiseração.
Naquele momento, vendo o pai jogar-se em uma poltrona na sala de estar, Isla disse com alegria, tentando animá-lo,
— O jantar ficará pronto em alguns minutos, tenho certeza de que está faminto.
Enquanto falava ela olhou o relógio e viu que já passava da meia noite.
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Oiii você não vai sair sem comentar nada vai? Ou que tal indicar o que leu. Ou então uma resenha heheheheh...Todo mundo agradece, super beijo!