22 de setembro de 2011
Lady Indomável
1792 Charleston, Carolina do Sul.
Os Estados Unidos ainda saboreiam sua recém-conquistada liberdade.
Brancos, índios, escravos negros se defrontam na terra dourada e promissora.
Brianna Devereaux deixa o convento francês onde foi educada e volta para a mansão de seus pais, com o coração vibrando de ansiedade, sentindo-se livre como seu país.
Mas ali seu destino está selado por um testamento absurdo: para herdar a fortuna da família deve aceitar a tutela de Jesse Randall até casar-se, num prazo exíguo de quatro meses!
Uma imposição odiosa que revolta a mulher de espírito indomável e temperamento ardente.
Como cumprir uma cláusula que a tornará para sempre cativa se já se apaixonou e se entregou de corpo e alma a um homem que ignora os anseios de seu coração?
Capítulo Um
Paris verão de 1792.
Um riso feminino quebrou o silêncio do pátio interno do Convento de Panthémont, e depois se confundiu com o som borbulhante da água que irrompia de uma fonte de pedra.
— Brianna... Por favor! Seremos apanhadas desta vez!
Em resposta a essa observação, uma nova risada ecoou dentro da tarde quente de julho.
Se, nesse instante, alguém com desejo de sombra fresca tivesse resolvido passear pelos bem cuidados canteiros floridos, orgulho de madaine Mézières, a madre superiora, teria assistido a uma cena interessante.
Um rosto moreno jovem, emoldurado por uma massa exuberante de cachos negros, apareceu em cima do muro pouco elevado que separava o pátio dos pomares de cerejeiras de Mr. Fourney, e dois olhos negros examinaram cautelosos, a extensão visível.
— Aimée, decida-se! — apressou-a uma voz impaciente. — Estou morrendo aqui embaixo!
— Silêncio, Brianna! Se me fizer rir novamente...
Houve outra explosão de risinhos abafados.
O rosto desapareceu de vista e foi imediatamente substituído por outro, de feições delicadas e cintilantes olhos verdes que perscrutaram o pátio em toda a sua extensão.
— Não vejo uma alma, Aimée. Pode me dar um pequeno empurrão? Assim está bem... Voilà!
Brianna Devereaux saltou para o chão do pátio, amortecendo a queda com as mãos. Depois se levantou com a claridade a debruar de luz sua figura alta e esbelta, e chamou em voz baixa:
— Aimée... Pule, mas tome cuidado para não esfolar o joelho.
Quase no mesmo instante, a jovem morena aterrou a seu lado e ficou agachada no chão até recuperar o fôlego.
Quando conseguiu pôr-se de pé, avisou:
— Dê um jeito em seus cabelos. Você está parecendo uma ninfa dos bosques!
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Oiii você não vai sair sem comentar nada vai? Ou que tal indicar o que leu. Ou então uma resenha heheheheh...Todo mundo agradece, super beijo!