23 de outubro de 2011
Desejo Rebelde
De todos os duques da Inglaterra, Jered Marcus Benton, duque de Bradford, era o mais abastado, o mais atraente... e o mais arrogante.
E, entre todas as damas de Londres, ele escolheu apenas uma para lhe prestar a mais terna obediência: Caroline Richmond.Nativa do Estado de Boston, nos Estados Unidos, ela era extraordinariamente bela, dona de um passado misterioso e espírito fogoso.
Deixou-se atrair pelo poderoso duque, sem se deixar intimidar por sua soberba, com o objetivo de conquistar o coração do rapaz de forma definitiva.
Mas Bradford não era homem de se deixar dobrar por mulher alguma, até uma conspiração mortal aproximá-lo tentadoramente de Caroline.
A partir daí, unidos contra um inimigo comum, eles descobrem o poder da magnífica atração que os uniu...
Um desejo nascido em meio ao perigo, mas destinado a arder até transformar-se em amor!
Capítulo Um
Inglaterra, 1788Ela sentou-se na cama e esfregou os olhos, para espantar o sono. — Babá? — murmurou, no silêncio súbito.
Olhou para a cadeira de balanço ao lado da lareira, do outro lado do quarto, e viu que estava vazia.
Voltou a encolher-se sob o acolchoado de penas, tremendo de frio e medo.
A babá não estava onde devia estar.
As brasas que aos poucos morriam na lareira estavam de um laranja intenso na escuridão, fazendo a menina imaginar olhos de demónios e bruxas quando as fitava. Decidiu, então, não olhar para elas. Passou a fitar as janelas duplas, mas os olhos a seguiram, aterrorizando-a ao projetar sombras fantasmagóricas de gigantes e monstros nas janelas, dando vida aos galhos desprovidos de folhas que roçavam as vidraças.
— Babá? — repetiu a pequena, baixinho, já à beira das lágrimas.
Ouviu a voz de seu pai.
Ele gritava, e, embora parecesse ríspido e inflexível, a menina imediatamente deixou de sentir medo.
Ela não estava só. O pai estava por perto, e ela sentiu-se segura.
Agora que se acalmara, ficou curiosa.
Já morava naquela casa fazia um mês e até aquele momento não tinha visto nenhum visitante.
O pai dela estava gritando com alguém, e a menina queria ver e ouvir o que estava acontecendo.
Quando chegou ao patamar das escadas, deteve-se.
Tinha ouvido a voz de outro homem.
O estranho tinha começado a berrar, arrotando insultos ruidosamente, e fazendo os olhos azuis da menina arregalarem de surpresa e medo.
Ela espreitou o andar de baixo, oculta pela balaustrada, e viu o pai de frente para o estranho.
De onde estava, no alto da escada, enxergou outra silhueta, parcialmente escondida pelas sombras do vestíbulo.
— Recebeste as advertências, Braxton! - berrou o estranho em tom gutural. — Fomos regiamente recompensados para garantir que não causes mais tumulto.
O estranho empunhava uma pistola muito parecida com a que seu pai costumava trazer consigo para sua própria proteção.
E a menina viu que ele estava apontando a arma para o seu paizinho.
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Maravilhoso! Perfeito! Um dos melhores livros que já lí!
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