16 de outubro de 2011
O Cavaleiro da Meia-Noite
Ela era sua cativa. Ele era o único homem que a proibiram de ter...
Ano 1855 — Califórnia.
Logo que o alto e atraente espanhol, Ramón De La Guerra, desceu de seu cavalo para lhe oferecer uma rosa, Caralee McConnell soube que na Califórnia se deparava com o perigo.
Decidida a agradar seu tio, que a salvou da pobreza, deve resignar-se a casar-se com o homem que ele escolheu para ela... E ignorar seu coração.
Atrás dos olhos escuros de Ramón de La Guerra pulsa a lembrança de suas terras, roubadas, pelo tio dessa bela americana. Ramón jurou reclamá-las.
Cavalgando pelas noites como um cruel bandido rapta Caralee e a leva para sua guarida na montanha... Mas ali…
Comentário revisora Ana Catarina : Eu gostei muito do livrinho.
Cheio de emoções, o mocinho é uma espécie de Zorro – TDB - cafajeste, ela é uma bobona apaixonadíssima por ele.
Ela quase chega ser uma rainha-sado, pois o obriga a se casar com ela, espontaneamente mediante o trabuco do tio dela. Ele se casa, sem-querer-QUERENDO.
Mas isso, vamos entendendo no decorrer da história.
Teve momentos que tive raiva dela outras dele. Mas eu amo romance assim, repleto de emoções. Muito bacana mesmo! Boa leitura!
Capítulo Um
Conchas de prata. Caralee McConnell deteve a vista nos adornos resplandecentes que brilhavam a luz da tocha.
Os círculos brilhantes pareciam condecorações colocadas ao longo das longas e esbeltas pernas do espanhol.
Vestia uma curta jaqueta de cavaleiro, bordada até seus largos ombros, com fio de prata.
Ao extremo de suas rodeadas calças de montar um brilho de cetim vermelho ressaltava sobre as cuidadas botas negras, feitas do mais fino couro cordovês.
Carly observava o alto cavalheiro espanhol, que se mantinha na sombra, conversando animadamente, no pátio, com seu tio, Fletcher Austin, e com outros homens.
Inclusive na escuridão, sob os enormes beirais de carvalho esculpido da grande casa de tijolo cru, podia distinguir seu esplêndido perfil que a luz e as sombras acentuavam.
Carly sabia quem era, é obvio. Oopesh, uma das criadas indígenas, lhe havia dito.
E Candelária, sua jovem criada, parecia deprimir-se cada vez que se mencionava seu nome.
Dom Ramón De La Guerra era o proprietário de um pequeno terreno contíguo ao Rancho dos Carvalhos, a fazenda de seu tio e a nova casa de Carly.
Ela nunca tinha conhecido um verdadeiro cavalheiro espanhol, embora ao fim, este homem era seu vizinho.
Ajustou a fita de cetim verde escuro que levava no pescoço e alisou a parte dianteira de seu decotado vestido de seda verde esmeralda, cuja ampla saia seguia os cânones da última moda.
Era um presente de seu tio, quem afirmou ter escolhido a cor para que ressaltasse o verde de seus olhos e os matizes castanhos de seu cabelo.
Era o vestido mais formoso que já havia tido.
As fileiras de laços de volantes destacavam sua finíssima cintura.
Também, pensava com acanhamento destacavam seus altos e redondos seios.
Este vestido lhe dava a confiança que necessitava, ajudavam-na a esquecer que somente era a filha de um mineiro da Pensilvânia.
Carly se aproximou dos homens.
Um tal Hollingworth estava falando. Era um fazendeiro cujas terras se estendiam para o norte.
—Não sei o que pensam vocês — dizia — mas já suportei muito tempo esta insolência. Este homem é um bandido. Não é melhor que Murieta, ou que este Jack García nem a nenhum outro desprezível bandoleiro que tenha rondado por estas colinas. Esse bastardo merece que o enforquem.
—O enforcaremos — escutou que dizia seu tio. —Disso pode estar certo...
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Humm fiquei interessada nesse livro, vou baixar para ler.
ResponderExcluirUm super beijo
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