20 de novembro de 2011
O Resgate De Um Homem
Seqüestrada por uma velha aristocrata!
Inglaterra, 1812
Kate Farleigh recusara a oferta de ajuda de lady Cahill.
Surpreendentemente, acabara seqüestrada e conduzida, em uma suntuosa carruagem, para uma cidade distante.
As razões desse ato tornaram-se claras ao encontrar o enigmático Jack Carstairs, neto de lady Cahill. Jack fora ferido na guerra, deserdado pelo pai e abandonado pela noiva.
Desiludido, refugiou-se naquela propriedade para distanciar-se de todos. Mas Kate não aceitou tal reclusão, e resolveu arrancá-lo daquele mundo só dele!
Jack, porém, estava decidido a não permitir que Kate o tirasse de seu mundo particular, onde estava livre de quaisquer sofrimentos e emoções!
Capítulo Um
Londres, fim de outono, 1812.
— Meu bom Deus! Está me dizendo que viajou não sei quantos quilômetros para vê-lo e ele não a recebeu? — Lady Cahill fitou a neta. — Por favor, pare de chorar, Amélia, e conte-me a história! Do começo!
Amélia engoliu os soluços.
— A casa está em mau estado. Um horror! Embora os estábulos estejam bem conservados e…
— Não quero saber de cavalos! E meu neto?
— O criado disse-me que Jack não recebe ninguém.
— Como, ninguém?
— Isso mesmo, vovó. Jack mandou dizer que estava indisposto e agradecia por minha preocupação, mas lamentava não poder receber-me. A mim! Sua própria irmã!
Amélia procurou um lenço, enxugou as lágrimas e continuou:
— Insisti em ajudá-lo, mas o homem, um estranho, impediu-me de subir a escada. Entendi que Jack não estava doente, mas apenas bêbado e não queria ver ninguém! Segundo o criado, ele está assim desde que voltou de Kent.
— Kent, hein? Deus poderia ter-me concedido a graça de ele nunca ter posto os olhos naquela pequena Davenport atrevida e venenosa. Então o noivado acabou mesmo!
— Infelizmente, sim, vovó.
— Ótimo! Ele ficou livre daquela interesseira!
— Mas, vovó, ele está arrasado.
— Absurdo! Ele tem um coração forte. Tem meu sangue, não tem? Minha querida, quando chegar à minha idade, verá que tudo isso é bobagem. O corpo tem conserto e o coração também.
— Não é bem assim, não é, vovó? O empregado de Jack disse que a perna dele ainda não sarou e que dói muito, embora ele possa andar.
Lady Cahill pensou na aparência do neto favorito, antes de ir para as guerras da Espanha. Era um jovem alto, atlético. E depois…
— Nunca mais fale uma asneira dessas. Ouviu bem? Nunca! Ele continuará sendo o belo jovem que sempre foi. Pode escrever minhas palavras! Ele tem um espírito combativo.
— Não vi nada disso, vovó.
— Está querendo dizer que meu neto está fugindo do mundo só porque terminou seu noivado com a bela víbora sem coração? Ora! — Lady Cahill bufou. — Absurdo!
— Não só isso. Mas juntando o fato de ele não poder cavalgar, a grande quantidade de amigos que morreram na guerra… E ainda há o fato de papai… não ter-lhe deixado nada.
— Só Deus sabe que maluquice deu na cabeça de seu pai! Deserdou o menino, mas deixou-lhe "tudo o que fosse encontrado em meus bolsos, no dia em que eu morrer". Que loucura! Ele morreu após uma noite de carteado no White's. Se não houvesse deixado a escritura de Sevenoakes, o menino não teria nem um teto para morar!
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Oiii você não vai sair sem comentar nada vai? Ou que tal indicar o que leu. Ou então uma resenha heheheheh...Todo mundo agradece, super beijo!