15 de abril de 2012
A Escolha Um Amor
Grey St. Bride precisava de uma esposa...
No entanto, a mais recente candidata era bonita demais para viver em meio a um bando de marujos na isolada ilha St. Bride.
Desde a primeira vez em que Grey pusera os olhos na frágil e bela Dora Sutton, percebera que algo saíra errado era, seu cuidadoso plano...
E ainda, para ajudar, a Srta. Sutton não obedecia a suas ordens.
Dora precisava de uma chance para recomeçar.
O insuportável Grey St. Bride se recusava a facilitar-lhe as coisas!
Desde o momento em que Dora descera do barco, ficara claro que ele, o homem mais bonito e rude da ilha, queria que ela fosse embora.
Mas o que Grey não esperava é que para ela havia muito mais coisas em jogo do que o casamento...
Pois se o todo-poderoso St. Bride não a queria, ela teria de encontrar outro alguém na ilha que a quisesse!
Capítulo Um
Abril de 1899 Ilha St. Brides, litoral do Estado da Carolina do Norte.
Levando em conta tudo o que ela perdera nos meses anteriores... o pai, o noivo, os amigos e sua reputação... era da criada pessoal, Bertie, que Adora Sutton sentia mais falta no momento.
Os pés separados para manter o equilíbrio enquanto o barco balançava, ela tentava alisar os vincos mais acentuados do vestido.
As manchas deixadas no tecido pelas dificuldades da viagem teriam que esperar. E por seu cabelo, que já era rebelde na melhor das ocasiões, tudo o que pôde fazer foi ajeitá-lo com as mãos, prendê-lo um pouco mais e esperar que o vento não o soltasse novamente.
Não haveria meio de manter um chapéu na cabeça com aquele vento forte: seria colocá-lo e vê-lo voando para longe no momento em que desembarcasse.
— Colocarei sua valise nas docas, senhora — disse o jovem imediato, enquanto ela deixava a relativa proteção da apertada cabine de passageiros e descia pela prancha da escuna.
— O Sr. St. Bride providenciará para que alguém a leve.
— Sim, muito obrigada — murmurou Dora, procurando em sua bolsa uma das poucas moedas restantes, enquanto examinava a vastidão de areia à volta em busca de algum sinal de boas-vindas.
Céus, aquilo era tudo o que havia ali? Exceto pelas docas e a imensidão do mar, podia ver apenas areia, um pouco de vegetação rasteira, algumas árvores retorcidas e um punhado de cabanas rústicas espalhadas ao redor.
Uma única estrada, coberta precariamente com conchas trituradas, atravessava a ilha, conduzindo diretamente da beira do mar até uma grande casa situada no topo da duna mais alta.
Antes de terem chegado às docas, o imediato a apontara na distância, identificando-a como a casa de St. Bride, o homem que mandara publicar o anúncio que a levara até aquela ilha desolada e estéril.
De acordo com Dozier, o capitão da escuna, o homem era o dono não apenas da ilha inteira situada para além do litoral da Carolina do Norte, mas também de quase tudo que ficava nela. Dora murmurara um comentário neutro em resposta e perguntara-se silenciosamente se o rei da ilha era, na realidade, um dragão.
Algum sábio não dissera uma vez:
"Melhor o demônio que se conhecia do que aquele que era desconhecido?".
Talvez ela devesse dar meia-volta antes que fosse tarde demais.
Mas, afinal, lembrou a si mesma, não fora até tão longe para deixar que receios de último minuto a fizessem voltar correndo.
Ainda assim, desejou ter optado por usar um de seus vestidos mais escuros.
Enquanto o rosa lhe emprestasse coragem, era pouco prático.
Agora, em vez de estar no melhor de sua aparência, o que poderia ter elevado seu ânimo, parecia amarrotada e frívola.
Talvez, pensou com amargo sarcasmo, devesse ter usado escarlate...
O anúncio especificara mulheres saudáveis, capazes, de bom caráter, que estavam em busca de um companheiro.
As primeiras qualificações não representavam problema.
Ela podia ser de compleição pequena, mas era bem mais forte do que parecia.
De que outro modo poderia ter sobrevivido às seis semanas anteriores?
Certamente, era saudável o bastante, se não se levassem em conta os efeitos posteriores ao enjôo causado pela viagem por mar.
O conhaque que o capitão Dozier lhe dera aquietara seu estômago, mas não contribuíra em nada para ajudá-la a manter o equilíbrio.
Capaz? Oh, sim, sem dúvida. Fora a primeira em seu círculo de amizades a aprender as notas musicais e sua voz era considerada excepcional.
Infelizmente, não tinha afinação o bastante.
Mas, em se tratando de tênis, jogava bem melhor do que todas as suas amigas.
Suas ex-amigas, corrigiu-se rapidamente.
E quanto a seu caráter...
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oi jenna td bem ta meio sumida espero que não seja nada de serio !!!gostei bastante do livro romance com toque de humor sempre é bom
ResponderExcluirbjs
Adoro esse estilo de romance
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