7 de abril de 2012
Riscos Do Coração
Ela era uma lady...
Ele um homem extremamente sexy.
No que essa combinação poderia dar?
Receber uma herança na África distante era um sonho que se tornava realidade para Olívia St. John.
Uma pensão em uma cidade mineradora não era sinônimo de riqueza, mas possibilitaria a Olívia fazer o que mais desejava: conhecer outras terras, pessoas diferentes, viver uma vida de aventuras.
O testamenteiro de seu tio providenciara um acompanhante para escoltá-la pela região implacável.
Matthew Quinlan, rude e severo, era um respeitado comerciante de pedras preciosas.
E nem de longe lembrava os cavalheiros com quem Olívia era familiarizada.
O que não a impediu de sentir-se perigosamente atraída por ele!
Capítulo Um
Cidade do Cabo, África do Sul Outubro de 1883.
Lembra-se do favor que você me deve? — Sidney Falk insinuou, logo pela manhã. Matthew Quinlan, ou Quinn para quem o conhecia havia mais de dez minutos, ocupava uma cadeira do outro lado da escrivaninha.
Tinha o aspecto de quem acabara de acordar ou de quem não tivera tempo de dormir.
Cabelos negros desalinhados, camisa amarrotada, paletó esquecido em algum lugar.
Espiava o amigo por cima da caneca de café, com seus penetrantes olhos azuis.
— Não — Quinn mentiu. Recordava muito bem, e não o agradava em absoluto o fato de o causídico bem educado cobrar-lhe a dívida. Sidney recostou-se no espaldar, cruzou as mãos sobre a barriga avantajada e sorriu.
— Tenho um cliente que precisa de acompanhante.
— Não levarei ninguém a passeio pela savana. Fale com o holandês. Ele gosta de perambular com um bando de nobres nos calcanhares.
Hans Van Mier, o holandês, considerava-se um caçador e um guia.
Ganhava a vida organizando safáris para aristocratas ricos e recebia o dinheiro deles, mesmo se tivesse de atirar na caça para satisfazê-los.
— Uma inglesa não constitui um bando, meu caro.
— Mais um motivo para recusar. — Quinn empurrou a cadeira e levantou-se.
— Eu entrego diamantes, e não mulheres!
— Por isso mesmo é a companhia ideal, camarada. Todos o conhecem de Kimberley até a Cidade do Cabo. Ninguém o atacará, e a Srta. St. John não correrá perigo.
Sidney segurou o mata-borrão preto que estava em cima de sua mesa.
— Ninguém conhece melhor a região do que você, Quinn. Não confio no holandês, e não deixaria uma mulher a seus cuidados. E ninguém ignora que você é muito honesto e de total confiança.
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Bem,
ResponderExcluirGostei do livro...
Leve, mas ao mesmo tempo concentra a atenção para terminá-lo logo.
Agradeço antecipado pelo site, que me proporciona tal distração. E parabéns pelo trabalho voluntário em postá-los.
Dy Andrade.
Nossa, li esse livro aos 12 anos e depois de algum tempo acabei perdendo-o. Com o tempo me foi a memória e toda vez que tentava me recordar do nome do livro não conseguia. Pesquisei no google, mas nunca conseguia encontrar algo a respeito. Até hoje, quando resolvi colocar poucas palavras e um outro blog revelou o nome do livro. Mas como leitora voraz dos livros de sua biblioteca, corri logo para cá e minha felicidade foi tremenda ao encontrá-lo.
ResponderExcluirAinda não o reli. Mas de antemão a agradeço mil vezes pela oportunidade de relê-lo. Para mim esse livro foi excelente. E agora recordarei!