Moira faria qualquer coisa para salvar o pai da falência, por isso, decidiu que encontraria um noivo rico.
Sua primeira providencia foi viajar para Londres.
Afinal, lá estavam os melhores partidos da alta sociedade. Mas o destino decidiu não colaborar com ela: colocou o amor em seu caminho...
Só que o homem que despertou se coração não tinha dotes nem propriedades.
Tudo que ele podia oferecer a Moira era uma vida repleta de paixão!
E Moira teria de fazer sua escolha!
Sua primeira providencia foi viajar para Londres.
Afinal, lá estavam os melhores partidos da alta sociedade. Mas o destino decidiu não colaborar com ela: colocou o amor em seu caminho...
Só que o homem que despertou se coração não tinha dotes nem propriedades.
Tudo que ele podia oferecer a Moira era uma vida repleta de paixão!
E Moira teria de fazer sua escolha!
Capítulo Um
1871
O conde de Chanel deveria chegar por volta das cinco da tarde, e a casa toda se achava em polvorosa ultimando os preparativos para recebê-lo.
A condessa se esmerara nos arranjos florais e nos canapés que acompanhariam o chá naquele dia.
Sobretudo, tomara o cuidado de avisar aos filhos que estivessem lá no momento em que o conde chegasse.
— Pode ir pescar, Ewen, mas preste atenção ao relógio.
Seu pai ficaria muito triste se não encontrasse todos nós reunidos, a espera dele. Afinal, faz mais de dois meses que não nos vemos.
— Tomara que não volte arrependido. Não sei por que resolveu ir para a América com tanta pressa.
Quando eu soube, tive um mau pressentimento, que até hoje me incomoda.
— Seja como for, Hugh vai gostar de rever-nos. Quanto a mim, estou morrendo de saudade.
— Eu também, mamãe.
— Foi Larry Harwood quem virou a cabeça dele — interveio Moira, a filha do conde.
— Desde o momento em que pus os olhos naquele americano, impliquei com ele.
Só fazia elogiar a vida em Nova York, os museus, as boates, as mulheres. E o ar de superioridade dele quando falava na América, céus! Que homem maçante!
— Moira! — repreendeu-a a mãe, com brandura condescendente.
— Não fale assim de um amigo de seu pai.
— Papai conheceu o homem num dia, e no outro ele já se instalou em nosso lar. Ficou aqui uma semana inteirinha sem mover uma palha.
— E, e não foi capaz de elogiar nosso castelo nenhuma vez — apoiou Moira Ewen, agastada.
— Afinal, poucas famílias na Inglaterra têm quadros e tapetes iguais aos nossos.
— Harwood quis dar uma de esnobe, minha irmã. Mas não me enganou nem por um minuto, se quer saber.
— Nem a mim. Mas papai se fez de cego, ainda não entendi por quê.
— Meninos, parem com isso! — exclamou a condessa, severa.
— Hugh sabe o que faz. Agora, vão pescar, mas não deixem de voltar em tempo para o chá.
E tratem de deixar claro que todos estamos muito felizes com seu retorno. Decerto ele terá mil histórias interessantes para contar sobre a América.
Com um último olhar para o espelho, Moira deixou o quarto e desceu para a sala, onde Donna dava os últimos retoques nos vasos.
— Papai está chegando!
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Oiii você não vai sair sem comentar nada vai? Ou que tal indicar o que leu. Ou então uma resenha heheheheh...Todo mundo agradece, super beijo!