2 de dezembro de 2016
Um Pirata para o Natal
Há um pirata na mansão!
O que a filha do vigário Bess Farrar fará quando o arrojado novo conde, que as fofocas dos homens pintam como um pirata cruel, a beija no dia em que se conheceram? Então, beijá-lo de volta, é claro!
Agora Lorde Channing promete reivindicar a linda atrevida, apesar da interferência dos moradores, uma tempestade de neve, escândalo, e um burro malandro.
O primeiro Natal em terra do galante capitão naval promete caos e uma vida de paixão de tirar o fôlego.
Perseguida pelo pirata ... Bess Farrar pode ser uma inocente moça de aldeia, mas sabe o suficiente sobre o mundo para duvidar dos motivos de Lorde Channing quando ele a beija no mesmo dia em que se encontram. Afinal, as fofocas locais insistem que antes deste arrojado libertino tornar-se um conde, ele navegou os sete mares como um pirata cruel.
Enfeitiçado pela filha do vigário... Até que ele inesperadamente herda um título, o honorável escocês Rory Beaton dedicou sua vida aventurosa à Marinha Real. Mas ele altera seu curso para novas águas tempestuosas quando conhece a adorável e brilhante Bess Farrar. Agora este marinheiro ousado fará o que for preciso para convencer a moça a se animar para lançar-se em seus braços e partir para o pôr do sol.
Um Natal marcado pela confusão. Cortejando aquela mulher vivaz, o novo conde de Channing encontra-se envolvido com as moradoras casamenteiras, um vigário excêntrico, a confusão de identidades, uma tempestade de neve, escândalo, e um burro malandro. A vida no mar nunca foi tão emocionante.
Capítulo Um
Penton Wyck, Northumberland, dezembro 1822
Tudo começou com o burro. Em busca da estrela para o teatro da véspera de Natal, Bess Farrar apresentou-se na porta de Penton Abbey. Um vento cortante assobiou ao redor dela e a promessa de neve tingia o ar.
Ela bateu os pés em suas meias-botas para restaurar alguma sensação para os dedos dos pés. Enquanto esperava um inaceitável tempo para alguém responder a sua batida, encolhida em seu casaco e maldizendo os latifundiários que tomaram residência na comunidade e, em seguida, ignoraram suas obrigações.
As comemorações da natividade eram uma longa tradição em Penton Wyck. Assim como de longa data era a tradição que o senhor da casa providenciasse o burro.
O novo conde não iria se esquivar de seu dever apenas por jogar duro para o conseguir. Não se ela tinha alguma coisa a dizer sobre isso. E certamente que tinha. Suspirando, olhou para a impressionante fachada elizabetana da Abbey, observando os sinais de negligência na pedra dourada.
Como era triste ver a bela antiga casa amada. Todos na aldeia tinham a esperança de que o novo Lorde Channing fosse mais vigoroso e envolvido na vida local que o anterior. Até agora, as indicações eram de que ele iria revelar-se ainda menos eficaz do que seu falecido irmão, cujas boas intenções havia falhado, vítimas de problemas de saúde ao longo de sua vida.
Uma pena que o novo conde prometia ser uma decepção. Mas o que se poderia esperar de um homem com a fama de ser um pirata? E ainda mais um escocês.
Eventualmente, a porta pesada abriu e uns olhos inquisidores de óculos olharam para fora das sombras.
― Sua senhoria não está em casa.
― Boa tarde. ― Ela endireitou os ombros e fixou o homem com o olhar de verruma que sempre colocava os paroquianos recalcitrantes na linha.
― Meu nome é Elizabeth Farrar. Meu pai é o vigário de St. Martin. Como seu senhor saberia se tivesse o cuidado de mostrar seu rosto na igreja. Estranhamente, sua introdução pareceu confundir o homem, que não era um mordomo. Sua senhoria ainda estava para empregar uma equipe interna. Outro ponto que ela teria que tratar com ele. O principal meio de subsistência da aldeia baseava-se em encontrar trabalho na abadia, e tinha havido dificuldades desde que o conde anterior havia se mudado para a Itália por causa de sua saúde.
― Você é a senhorita Farrar? ― Ele soou como se não acreditasse nela.
― Sim. ― Hum, boa tarde. E sua senhoria ainda não está em casa. ― Eu vou esperar.
― Ele não é esperado de volta hoje. Porque o jovem Will Potts trabalhava nos estábulos e repassava qualquer notícia sobre as ações na abadia, ela sabia que era uma mentira. Colou um sorriso educado no rosto, e manteve seu tom firme, mas determinado.
― Eu ainda gostaria de esperar.
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