14 de julho de 2017
Cheyenne Amber
Nascida e criada em Boston, Laura Cheney estava acostumada com a sociedade civilizada.
Ela nunca sonhou que iria acabar no deserto do Colorado com seu filho recém-nascido, viúva e muito sozinha. Mas sua beleza frágil e olhos cor de âmbar escondem um espírito a ser reconhecido e a proteção feroz de uma mãe.
Quando seu filho é sequestrado, Laura se volta para um homem temido por muitos e confiável para poucos. Criado pelos Cheyennes, Deke Sheridan é considerado um renegado por seu povo. Mas a sua reserva de aço não é páreo para a beleza quase tóxica de Laura. E para ganhar sua confiança e devoção, Deke fará qualquer coisa...
Capítulo Um
1864, Colorado
Cavar um poço era um negócio sombrio. Conforme ela esvaziou sua pá, Laura Cheney apertou os olhos para ver. Sentindo com uma das mãos, ela descobriu que a terra úmida amontoada no balde estava alta. Pelo o que parecia ser a milésima vez, ela colocou a pá ao lado e começou a subir a escada. Um passo. Dois. Ela se concentrou na contagem e tentou ignorar a sensação de chumbo em seus pés. Com cada movimento, as dobras enlameadas de sua saia e anáguas agarravam-se a seus pés, em seguida, se soltavam com pequenos sons suaves de sucção. Três, quatro.
Transpiração jorrou em seu rosto. Cinco, seis. Sujeira caiu em seus olhos. Ela bateu em seu rosto, não se lembrando até ser demasiado tarde que suas mãos estavam enlameadas. Tão espessas e pesadas, ela jurou que podia sentir o gosto, o cheiro de mofo e umidade quase a sufocou. Fazendo uma pausa para recuperar o fôlego, Laura olhou para a esfera de luz acima dela. Mais sete degraus.
Uma cãibra esfaqueou sua coxa esquerda, e sua perna começou a se contrair. Ela se inclinou para amassar os músculos tensionados. Quando ela mudou de posição, a escada oscilou. Ela suspirou e jogou seu peso contra os degraus.
— Exploda no inferno, Tristan Cheney. Este deveria ser o seu trabalho. Dentro do poço, o som de sua voz foi amplificada. As palavras, feias e discordantes, rolaram de volta para ela. Pelo visto, futuramente ela estaria dizendo o nome do Senhor em vão e fumando um cachimbo de sabugo de milho como o velho Missus Peabody no vagão de trem.
Com um suspiro, ela enrolou suas mãos em torno da escada e forçou seus pés a se movimentarem. Conforme ela arrastou-se para cima, uma bolha de água2 na palma de sua mão rompeu-se. Cerrando os dentes, ela continuou a subir.
Havia um poço para cavar, um jardim à regar, e um bebê para cuidar. O tempo era precioso. O sol da manhã atingiria o seu apogeu em apenas um par de horas. Quando sua cabeça alcançou a borda do poço, a luz solar momentaneamente cegou-a. Ela piscou para ver e, em seguida, quase perdeu o equilíbrio quando ela se concentrou e se encontrou cara a cara com um lagarto short-horned. A pequena criatura rotunda com sulcos acima de seus pequenos olhos redondos, sentou-se com as patas espalhadas na borda do poço. Com a barriga e garganta inchada para a batalha, ele fez Laura pensar em um pequeno gladiador blindado. Sob o queixo triangular, ela podia ver seu pulso martelar, e por causa disso ela soube o quanto ela o havia assustado. Exausta demais para sentir caridade, ela disse — Shoo!
Trad.Paraíso da Leitura
Amei esta história, a mocinha era rica e refinada. O mocinho é sofrido, foi criado por índios Cheyennes, apesar de não viver mais com eles pensa e age como índio e procura seu lugar no mundo, é considerado perigoso e tem fama ruim mas é o único que pode ajudar a mocinha. Ela faz uma péssima escolha e sofre as consequências, mas mostra ser forte e determinada, foi aprendendo a conviver com os modos do mocinho, se conhecendo, relacionando melhor, aprenderam muito um com o outro, principalmente a confiar. Vale a pena ler.
ResponderExcluirAdorei, sofri com essa mãe lutadora- até que é um livro leve para a autora, prende do início ao fim
ResponderExcluirLinda história, amei! Adoro esta época! Recomendo
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