Tudo que ela queria era escapar do salão de baile quente e lotado de Londres.
Porém, momentos depois de sair para a noite amargamente fria, ela foi agarrada por um par de mãos fortes e firmes.
Esperando ser violada e maltratada, Alexandra Purnell encontra-se à mercê do homem que a salvou de um terrivel escândalo. Edmund, conde de Amberley é corajoso e sensual, e está tentando fazer Alexandra ser imprudente pela primeira vez em sua vida.
Mas, à medida que a paixão se acende, a oferta de casamento de Edmund deixa Alexandra completamente surpresa. Agora uma mulher que anseia por sua liberdade acima de tudo, está prestes a descobrir o quão longe um homem vai para proteger e possuir a mulher que ele ama...
Capítulo Um
Era uma noite sombria e fria para o início de maio. Na verdade, não estava chovendo, mas havia uma sombra escura de nuvens e o vento forte parecia mil facas para a moça com pouca roupa, que andava sozinha tremendo até os dentes. A capa fina e escura que usava sobre um vestido de baile ainda mais fino não parecia nenhuma proteção, embora ela a segurasse na frente com uma mão e se encolhesse dentro dela. A outra mão segurava os lados frouxos do capuz firmemente embaixo de seu queixo.
Alexandra Purnell estremeceu e abaixou a cabeça.
Mas, ela não voltou para o salão de baile que ficou para trás, apesar do brilho convidativo de centenas de velas que brilhavam através das longas janelas e da memória de dezenas de convidados alegres e bem vestidos. E apesar do fato de que o salão que ela tinha acabado de sair era quente, talvez quente até demais, por que as portas francesas que davam para o jardim tinham sido firmemente fechadas por causa do mau tempo.
Não, por mais tolo que fosse Alexandra preferia o desconforto de uma caminhada solitária e fria no jardim, do que os prazeres do salão de baile por um curto período de tempo. Na verdade, ela quase deu boas vindas ao tempo apenas como era. Se fosse mais quente ou menos ventoso, sem dúvida haveria um bom número de convidados passeando fora do salão e ela seria incapaz de encontrar qualquer paz na solidão que buscava.
Ela olhou por cima do ombro, mas não havia ninguém atrás dela. E não havia rostos acusadores nas janelas francesas para observar sua fuga temporária. Mesmo assim, ela se moveu instintivamente para longe das luzes da casa e mais perto da área escura atrás do bloco dos estábulos. Parecia que os moradores de Londres estavam condenados a viver retidos em suas próprias casas.
Alexandra estremeceu de novo e enterrou o queixo atrás da mão que segurava o capuz firmemente fechado. Ela soprou o ar quente em sua mão entrelaçada. Era sem sombra de dúvida uma tola por fugir assim. Seus sapatos provavelmente estavam manchados com grama. E seu penteado simples; apesar da alegação de Nanny Rey de que ela tentasse uma moda de penteado mais adequada para a ocasião festiva, seria achatado e desgrenhado pelo capuz fechado. E ela certamente não poderia escapar por muito tempo. Ela teria que retornar em breve.
Ela já tinha vinte e um anos de idade, pensou num monólogo interior que se tornara muito familiar em sua mente nas últimas semanas. Ela estava em sua primeira e talvez sua única temporada realmente ativa em Londres, que a envolveu em todas as diversões do Beau Monde.
Seu pai tinha decidido, sem qualquer aviso, que ela deveria ser apresentada adequadamente à sociedade antes que seu noivado planejado com o Duque de Peterleigh se tornasse oficial. Tinham alugado uma casa na Rua Curzon, para passar a temporada. E eles tinham encontrado todas as pessoas certas e assistiram a todas as festividades e bailes no mês desde então.
Ela deveria se sentir feliz. A maioria das moças novas estaria estasiadas para estar em sua posição. Mas ela se sentia velha ao lado de todas as outras moças que estavam fazendo a sua primeira temporada. E não podia se sentir confortável com tal vida. Nada em seu passado a preparara para a vivacidade e frivolidade de Londres. Somente agora estava começando a perceber plenamente, como a educação que ela e James havia tido em Dunstable Hall fora limitada.
Qualquer forma de entretenimento e prazer pessoal tinha sido desaprovada por seu pai. Qualquer pensamento, qualquer palavra ou qualquer ação girava em torno: da igreja, das escrituras e das noções firmes de virtude e moralidade do seu pai. E ao contrário de James, ela nem sequer tinha ido à escola para descobrir que havia outro mundo além de casa.
Tinha sido criada para casar com o duque de Peterleigh. Ela o tinha visto apenas em algumas ocasiões e depois de forma muito breve e formal. Ele não vinha freqüentemente em sua propriedade, que era vizinha a deles. Ele tinha vinte anos de idade na época e passou a maior parte de seu tempo em Londres em assunto do governo.
Alexandra nunca tinha questionado o fato de que ela se casaria com ele quando chegasse a hora. E ela ainda não o tinha feito.
Se existe uma autora que gosto muito é ela, mas infelizmente esse não moveu meus sentimentos...não sei se foi a adaptação da primeira escrita, mas o livro ficou pesado e super maçante! Credo.. leitura densa enredo complexos, muitos personagens e diversas histórias ( dualidade extensiva da mocinha, colocar o pai dela como vilão/mocinho,o contexto para relação sexual nada haver já que ela nem aceitava a semanas atrás um aperto de mão dele, um irmão mais novo imaturo, uma família muito "perfeita", achei superficial alguns diálogos ( perdoe- me por tocar sua mão, você é muito bonito), enfim eu sei que para o séc. em questão tudo isso era relevante, porém foge um pouco do que estou acostumada com a escrita dela. É uma trilogia que com certeza não farei questão de terminar de ler pela raiva que passei lendo tanta reflexão dos protagonistas. Ps: continuo gostando muito da autora, porém esse não vai dá. Foi um dos piores que já fiz leitura. Perdoe -me as que amaram.
ResponderExcluirA historia é bonita, mas um pouco monótona. Mesmo assim gostei.
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