E se você tivesse que escolher entre amor e o dever de governar?
E se você não lembrasse quem você é? William foi resgatado aos dez anos após uma desgraça que até seus trinta anos ninguém lhe disse. No entanto, sua vida será destruída e afundada quando consegue tudo o que ele sempre quis. Ele tem que escolher entre o seu coração e o dever.
Capítulo Um
A manhã veio rapidamente. Um novo dia na aldeia significava uma manhã de trabalho no campo e uma tarde com cavalos, mas para William era o paraíso. Ele abriu os olhos azuis ainda cheios de inocência, e ficou olhando para fora da janela. O homem que o acolheu quando ele era apenas um menino de 10 anos, sorriu com a enxada na mão.
–Hoje você acordou mais tarde, você está bem? Algum pesadelo?
–Sinto muito. Não, eu me sinto bem pai, não tive nenhum pesadelo. Eu o acompanharei ao campo.
–Antes vá se vestir e tomar o desjejum, não é necessário tanta pressa. – O homem não era seu pai, mas desde aquela noite fria, tendo-o acolhido, havia se tornado. Ele nunca o incomodara caso acordasse tarde, deixava que seguisse o seu ritmo e estava ao seu lado quando pequenas memórias de uma vida anterior voltova à sua mente. Mas, infelizmente para William, eram memórias que não faziam sentido, e geralmente aconteciam em meio a pesadelos horríveis. Todas as suas memórias foram centradas naquela aldeia, com aquele homem ensinando-lhe o que sabia, e sua esposa limpando seu rosto sujo de poeira e lama para sentá-lo à mesa. Mas antes que algo acontecesse isso o entristecia por não saber o que. Onde estavam seus pais verdadeiros? Qual era o seu nome verdadeiro? De onde ele viera?
Até mesmo o filho do taberneiro tinha um passado, e ele estava sempre em frangalhos, varias canecas extras como naquela manhã. Ele poderia estar só com as calças e nu até o pescoço, barbudo, mas pelo menos estava sóbrio e não incomodava a criança...
–Pare! Deixe o menino! – Ele gritou saltando a janela para resgatar o pequeno que chorava enquanto Robert expulsava os outros. – Eu lhe disse para deixar a criança. – Um empurrão e o bêbado caiu. Ele era mais velho do que ele e muito mais forte, e costumava se comportar de uma forma bastante agressiva quando bebia demais, mas ainda assim, William não se assustava, e deixou claro quando o jogou na lama.
–E você pequeno, está bem? –Ele perguntou ao menino, que balançou a cabeça enquanto continuava a chorar. – Calma, ele não vai te machucar, eu vou te proteger. A criança parou de chorar quase imediatamente, William tomou-o nos braços e caminhou em direção a casa onde o menino morava com a mãe. Embora na aldeia houvesse uma ordem explícita de ninguém tocar na criança ou a sua mãe, ás vezes, a ordem era desobedecida, então ele aparecia para resgatar a ambos. Especialmente a criança, ainda muito pequena falando sobre determinadas questões. Chegando a casa ele percebeu que ainda não estava vestido, então ele deixou a criança na porta de sua casa e correu de volta para a sua, onde a mulher saiu com sua camisa na mão.
– Filho, tome. – Ela disse entregando-lhe a roupa. – E tenha cuidado, há poucos dias Robert quebrou a perna filho do carpinteiro por causa do que você fez.
–Eu sei mãe, mas um pouco mais e o machucariam, não entendo como ela não o socorre. – Ele respondeu vendo o filho do taberneiro levantando-se. – Se faz isso a uma criança, não imagina o que faz a mãe?
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Oiii você não vai sair sem comentar nada vai? Ou que tal indicar o que leu. Ou então uma resenha heheheheh...Todo mundo agradece, super beijo!