Anos antes, Connell Wordsworth, o duque de Renaud, desistiu da mulher que desejava pelas responsabilidades que lhe eram confiadas.
Depois de perdas e mais perdas, ele vai para Londres, para uma nova casa sem memórias, sem funcionários, e a única coisa que ele deseja na vida é… ficar sozinho. Ele estava administrando essa façanha muito bem até…Lady Constance Brandley tem um segredo. Ela e sua família não têm dois centavos para esfregar um no outro. Uma solteirona, muito além da idade do amor ou do casamento, ela viu-se diante de uma oportunidade única que poderia melhorar sua situação. Exceto que essa oportunidade também traz o mais improvável dos cavalheiros para sua vida… o ex-noivo de sua melhor amiga, o duque de Renaud. Jogada junto com o notório canalha, não demora muito para Constance descobrir que há muito mais em Connell, o duque de Renaud, do que o mundo vê. E, logo ela começa a desejar tudo o que não deveria… o coração de um duque.
Capítulo Um
Inverno, 1823 , Londres, Inglaterra
As cortinas bordadas de bombazina tinham sido penduradas na sala do conde e da condessa de Tipden com cuidado meticuloso.
Embora, se fosse justa, as cortinas realmente haviam sido penduradas com cuidado em todos os cômodos da mansão palaciana do Conde de Tipden.
No entanto, o gosto meticuloso e o estilo luxuriante da Condessa de Tipden não eram os responsáveis por aquela colocação cuidadosa.
Em vez disso, as salas vazias realmente precisavam de tal cuidado. Afinal, descuidar delas revelaria seu maior segredo à sociedade… os Brandleys não tinham dois soberanos para esfregar um no outro. Ora, eles não tinham um centavo em seu nome. As riquezas e fortuna que a alta sociedade acreditava que tinham, na verdade não tinham e nunca haviam tido.
Agora, aquela era a parte maior e mais impressionante da farsa que eles conseguiram realizar.
O que os Brandleys possuíam de sobra, entretanto, era a habilidade de fingir. — Se ao menos alguém pudesse mobiliar uma casa com essa habilidade — Constance murmurou. Pois então os Brandleys teriam um palácio que rivalizaria com o do rei.
— O que foi, querida? — chamou a condessa daquele lugar cobiçado ao lado da sempre bem regulada lareira. Nunca muitos gravetos. Mas também o suficiente para lançar calor àqueles sentados mais próximos a ela. O vento batia nas vidraças, aprofundando o frio na sala.
— Nada — Constance respondeu. — Nada mesmo.
Infelizmente, com a cabeça inclinada sobre o mesmo pedaço surrado em que bordava, a condessa estava firmemente absorta mais uma vez naquela tarefa tediosa-para-Constance, mas-feliz-para-sua-mãe que ocupava a mulher mais velha. Se o mundo tivesse se incomodado em olhar de perto o suficiente.
Nem mesmo as senhoras mais velhas que sua mãe chamava de melhores amigas tinham visto.
Apenas uma vira.
Como ficara provado, a pessoa certa tinha visto.
A lembrança de sua conversa de fim de verão trouxe Constance de volta à tarefa que tinha em mãos.
Sentada no banco duro perto do assento da janela, outrora estofado, Constance estendeu a mão para pegar o bilhete em cima das pilhas de cartas bem amarradas. Se a condessa pensava que havia algo de peculiar no súbito fluxo de correspondência que Constance recebia, ela se contentara com a sua explicação alguns meses atrás… de que eram enviadas por Emilia.
Deslizando a ponta levemente cega de seu lápis sob o selo, ela abriu o envelope.
Constance desdobrou a missiva.
“Cara Sra. Matcher,
Um ducado, como eu sei que você sabe, é o mais raro dos títulos, com apenas um punhado desses cavalheiros elegíveis para o casamento. Como tal, desejo receber sua estimável orientação sobre como ganhar o título de duquesa.
Com a mais profunda apreciação e o maior respeito…”
Capítulo Um
Inverno, 1823 , Londres, Inglaterra
As cortinas bordadas de bombazina tinham sido penduradas na sala do conde e da condessa de Tipden com cuidado meticuloso.
Embora, se fosse justa, as cortinas realmente haviam sido penduradas com cuidado em todos os cômodos da mansão palaciana do Conde de Tipden.
No entanto, o gosto meticuloso e o estilo luxuriante da Condessa de Tipden não eram os responsáveis por aquela colocação cuidadosa.
Em vez disso, as salas vazias realmente precisavam de tal cuidado. Afinal, descuidar delas revelaria seu maior segredo à sociedade… os Brandleys não tinham dois soberanos para esfregar um no outro. Ora, eles não tinham um centavo em seu nome. As riquezas e fortuna que a alta sociedade acreditava que tinham, na verdade não tinham e nunca haviam tido.
Agora, aquela era a parte maior e mais impressionante da farsa que eles conseguiram realizar.
O que os Brandleys possuíam de sobra, entretanto, era a habilidade de fingir. — Se ao menos alguém pudesse mobiliar uma casa com essa habilidade — Constance murmurou. Pois então os Brandleys teriam um palácio que rivalizaria com o do rei.
— O que foi, querida? — chamou a condessa daquele lugar cobiçado ao lado da sempre bem regulada lareira. Nunca muitos gravetos. Mas também o suficiente para lançar calor àqueles sentados mais próximos a ela. O vento batia nas vidraças, aprofundando o frio na sala.
— Nada — Constance respondeu. — Nada mesmo.
Infelizmente, com a cabeça inclinada sobre o mesmo pedaço surrado em que bordava, a condessa estava firmemente absorta mais uma vez naquela tarefa tediosa-para-Constance, mas-feliz-para-sua-mãe que ocupava a mulher mais velha. Se o mundo tivesse se incomodado em olhar de perto o suficiente.
Nem mesmo as senhoras mais velhas que sua mãe chamava de melhores amigas tinham visto.
Apenas uma vira.
Como ficara provado, a pessoa certa tinha visto.
A lembrança de sua conversa de fim de verão trouxe Constance de volta à tarefa que tinha em mãos.
Sentada no banco duro perto do assento da janela, outrora estofado, Constance estendeu a mão para pegar o bilhete em cima das pilhas de cartas bem amarradas. Se a condessa pensava que havia algo de peculiar no súbito fluxo de correspondência que Constance recebia, ela se contentara com a sua explicação alguns meses atrás… de que eram enviadas por Emilia.
Deslizando a ponta levemente cega de seu lápis sob o selo, ela abriu o envelope.
Constance desdobrou a missiva.
“Cara Sra. Matcher,
Um ducado, como eu sei que você sabe, é o mais raro dos títulos, com apenas um punhado desses cavalheiros elegíveis para o casamento. Como tal, desejo receber sua estimável orientação sobre como ganhar o título de duquesa.
Com a mais profunda apreciação e o maior respeito…”
Série O Coração de um Escândalo
1- Educando o Duque
2- Guia de uma Dama para o coração de um Cavalheiro
3- Uma Casamenteira para o Marquês
4- Sua Duquesa por um dia
2- Guia de uma Dama para o coração de um Cavalheiro
3- Uma Casamenteira para o Marquês
4- Sua Duquesa por um dia
5- Cinco dias com um Duque
Série concluída
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Oiii você não vai sair sem comentar nada vai? Ou que tal indicar o que leu. Ou então uma resenha heheheheh...Todo mundo agradece, super beijo!