A bela e inocente Vitória Waverly, descendente de uma nobre e aristocrática família sulina, é obrigada pela guerra a deixar para trás tudo o que conheceu e a enfrentar um futuro cheio de incertezas no Oeste.
O que não imaginava é que se veria imersa em uma complexa rede de ódio e vingança, e que perderia o coração para um perigoso pistoleiro que a arrastaria a uma escura e poderosa paixão sem limites.
Sendo apenas um menino, Jake Sarratt foi testemunha do brutal assassinato de sua família e do roubo de suas terras.
Agora sendo um duro e implacável pistoleiro estava disposto a vingar-se e reclamar o que era seu por direito.
Nada se interporá em seu caminho. Nada… exceto o feroz desejo que sente por Vitória o que acabará convertendo-se em um profundo amor que rasgará sua alma.
Só seu amor poderia lhe redimir.
Aquela terra era extraordinariamente bela, e talvez essa fosse a razão pela qual os primeiros seres humanos que se assentaram no continente decidiram viver ali.
Uns vinte e cinco mil anos mais tarde a conheceriamos como Novo México, um nome que não sugeria a magia de seus bosques alpinos do norte, dotados de lagos frios, cristalinos e sombreados, nem suas verdes e onduladas pradarias e suas solitárias montanhas.
O ar era tão puro que aliviava tanto os olhos como a mente, e ao entardecer o céu sempre se tingia de belas cores.
Seus habitantes viveram e prosperaram durante centenas de anos, mas quando chegaram os colonizadores com seus guerreiros armados, suas lanças de aço e seus ferozes cavalos para desenterrar o ouro oculto naquela rica terra, também reclamaram o lugar para seu longínquo rei.
Seus habitantes viveram e prosperaram durante centenas de anos, mas quando chegaram os colonizadores com seus guerreiros armados, suas lanças de aço e seus ferozes cavalos para desenterrar o ouro oculto naquela rica terra, também reclamaram o lugar para seu longínquo rei.
Como recompensa a aqueles ambiciosos colonos, os reis espanhóis lhes entregaram as escrituras que testemunhavam a posse do selvagem território que pretendiam dominar.
Um desses primeiros colonos espanhóis foi Francisco Peralta, um homem alto e tranqüilo de olhos verdes e orgulhosos. Marcou os limites do que considerava dele e o defendeu com seu sangue. Construiu uma grande casa de tijolo cru e mandou trazer da Espanha à mulher de bom berço que tinha acertado em ser sua esposa.
Só tiveram um filho, um varão ao que chamaram Juan, que ampliou os limites das terras de seu pai, extraiu ouro e prata, criou cavalos e gado, e se fez rico. Ele 7
Capítulo UmUm desses primeiros colonos espanhóis foi Francisco Peralta, um homem alto e tranqüilo de olhos verdes e orgulhosos. Marcou os limites do que considerava dele e o defendeu com seu sangue. Construiu uma grande casa de tijolo cru e mandou trazer da Espanha à mulher de bom berço que tinha acertado em ser sua esposa.
Só tiveram um filho, um varão ao que chamaram Juan, que ampliou os limites das terras de seu pai, extraiu ouro e prata, criou cavalos e gado, e se fez rico. Ele 7
também trouxe uma noiva da Espanha, uma mulher que lutou a seu lado durante os ataques índigenas e que lhe deu três filhos: um varão e duas meninas. Juan Peralta construiu uma casa nova para sua família, muito maior que a de seu pai. A sua contava com um desenho harmonioso de entradas em forma de arco, muros de um branco brilhante, chãos de barro escuro, e um grande pátio no que cresciam flores perfumadas.
O filho de Juan, chamado Francisco em honra a seu avô, extraiu ainda mais riqueza do rancho. Mas sua mulher, que era de saúde delicada, morreu só seis meses depois de dar a luz a seu primeiro filho, uma menina. Seu abatido marido nunca voltou a casar-se e mimou a sua filha Elena como o tesouro mais precioso de sua vida.
Naquela época, em 1831, os americanos se expandiam por todo o Oeste através do Texas. A maioria eram trapaceiros, homens das montanhas e aventureiros. No começo não havia muitos, mas a cada dia foram chegando mais; homens impacientes aos quais não lhes interessava a beleza da terra.
O comandante Frank McLain saiu do alpendre expondo-se ao sol e observou como se aproximava a calesa enquanto entrecerrava os olhos com expectativa.
Por fim tinha chegado sua prometida.
Uma violenta satisfação se apoderou dele. Aquilo nunca teria acontecido antes da guerra, entretanto, as coisas tinham mudado e agora uma maldita Waverly seria sua esposa. Sua mãe, Margaret, pertencia à poderosa família Creighton, e a jovem tinha o aspecto de uma deles, pálida, elegante e orgulhosa até os ossos.
Vitória Waverly. Poucos anos antes, sua família teria lhe cuspido. Mas agora ia se casar com ele porque tinha dinheiro e não ficava mais que estômagos vazios e uma impecável árvore genealógica. A guerra e a fome eram os melhores ecualizadores do mundo. Os Waverly e os Creighton não tinham duvidado em casar a sua filha com ele em troca de uma vida mais confortável.
Mal podia esperar. Tinha arrancado aquela terra dos Sarratt com sangue e morte, e a tinha feito dele. Naquele momento possuía mais terras que qualquer fazendeiro sulino, tinha conseguido que seu nome se reconhecesse em todo o território, tinha mais ganho e empregava a mais homens que qualquer outro rancheiro e, entretanto, faltava-lhe algo. Ainda não tinha conseguido o que mais desejava na vida, e isso era uma dama sentada a sua mesa, uma autêntica aristocrata que levasse seu sobrenome.
Nunca tinha albergado esperanças de consegui-lo, mas depois da guerra tinha retornado a Augusta, à cidade em que tinha crescido como um desprezível pária. Ali procurou à mulher perfeita, a mulher de seus sonhos, e encontrou a Vitória.
O coração lhe pulsava com mais força em apenas pensar nela. Levava quatro meses esperando sua chegada e por fim estava ali.
Casariam-se aquela mesma noite.
Um dos homens que estavam atrás dele mudou de lugar para ver melhor.
—Quem vem na calesa com ela?
—Sua irmã pequena e sua prima, Emma Gann —respondeu McLain.
Não lhe importava que Vitória houvesse trazido consigo parte de sua família. Em certo modo lhe agradava a idéia das acolher sob seu teto. Provavelmente iriam cortejar os homens chegados de todo o território.
As mulheres brancas seguiam sendo pouco habituais no Oeste, e as damas autênticas eram tão apreciadas como o ouro.
Desfrutou durante um instante com o agradável pensamento das alianças que poderia forjar arranjando proveitosos matrimônios para as duas jovens. Levantaria um império que faria com que os Sarratt parecessem uns sujos granjeiros a seu lado.
Tinham passado vinte anos desde que matou ao último deles e ficasse com sua terra, e ainda seguia odiando aquele sobrenome. Duncan Sarratt o tinha tratado sempre como se fosse lixo, e aquela cadela da Elena tinha atuado como se sujasse o ar que respirava. Mas tinha ido pelos dois, tinha-lhes feito pagar, e agora vivia na casa dos Sarratt. Não, que diabos, era sua casa, do mesmo modo que aquelas eram suas terras. Já não ficavam Sarratt. Encarregou-se disso.
A meia dúzia de homens que tinha às costas estava, em certo modo, igualmente ansiosa como ele por ver a calesa se deter. OH, havia algumas prostitutas brancas em Santa Fé se queriam ir-se tão longe, mas todas as mulheres do rancho ou das redondezas eram mexicanas.
As poucas mulheres brancas de Santa Fé que não se dedicavam à prostituição eram as esposas dos soldados, ou as anciãs mulheres dos rancheiros. Só a esposa do comandante estaria proibida.
Que diabos, todos o conheciam. Se queria deitar-se com a irmã de sua esposa, faria-o sem pensar-lhe duas vezes. Assim observaram a chegada da calesa com olhadas ávidas, perguntando-se que aspecto teriam aquelas mulheres, embora isso tampouco importasse muito.
Will Garnet cuspiu no chão.
—O comandante está atuando como um idiota com essa mulher —murmurou—. Nenhuma fêmea merece tanto alvoroço.
Os poucos homens que o ouviram estiveram de acordo com ele, embora se mantivessem em silêncio. Só havia dois homens imunes à raiva do comandante, e Garnet era um deles.
Tinha quarenta e tantos anos, o cabelo escuro e as têmporas chapeadas, e estava com o McLain desde o começo. Era o capataz e fazia sempre o que queria com a bênção do comandante.
Todos caminharam com passos rápidos a seu redor, exceto o homem que permanecia afastado do grupo, mantendo uma postura relaxada e os olhos frios sob a asa do chapéu. Jake Roper levava só uns meses no rancho, mas ele também parecia imune à ira do comandante.
Série Oeste
1 - Uma Dama do Oeste
2 - Vale da Paixão
3 - Prisioneira
Série Concluída
Parece ótimo !
ResponderExcluirÓtimo. Não lembro de ter lido um livro desta autora que eu não gostasse... e esse não foi diferente. Mocinha forte, mocinho com passado sofrido... Vale a pena ler!!!
ResponderExcluiroi acho que preciso de ajuda... tô tentando acha na biblioteca este romance "uma dama do oeste" pra baixar mas não consigo. alguem pode me ajudar por favor?
ResponderExcluirOi Andrea, como está no grupo leia as Regras, lá encontrará os links das duas bibliotecas...e por favor leia Avisos e Ajuda para se informar sobre os blogs e as 2 bibliotecas e ficará sabendo que toda Série Concluída/Antiga estão arquivados em Séries na Biblioteca, não concluída em Títulos, leia no post as informações da série boa leitura! bjs
Excluir