Ela Seguia as regras da alta sociedade.
As luzes iluminavam os cabelos dourados de Alana Van Alen.
Nascida no luxo frequentava com os Astor e os Vanderbilt os grandes salões.
Entretanto, estremeceu de medo por enfrentar o bonito e implacável Trevor Sheridan.
Sheridan, o homem que levou sua família à ruína financeira e ameaçou desmascarar o escandaloso segredo familiar caso Alana não aceitasse sua ultrajante proposta de casamento, sua chantagem...
Nem o beijo que paralisou o coração da jovem.
Ele a transgredia
De origem irlandesa e criado nas ruas, Trevor aprendeu a conseguir as riquezas e as mulheres que desejava.
Perito nos jogos de poder decidiu que destruiria todas as famílias distintas que o haviam desprezado.
Enganar a bela Alana seria seu triunfo, embora não tivesse a intenção de desejá-la... Até que a beleza e decisão da jovem lhe tiraram o fôlego.
Agora os desejos de ambos os levariam ao êxtase ou a ruína
Comentário revisora Lizzy:“Uma leitura esplêndida. Uma história de amor complexa inserida em cenários grandiosos onde o poder das classes sociais mais distintas ditava as regras.
Um mundo em que o multimilionário Trevor Sheridan está destinado a ingressar através de um casamento forçado com a socialite Alana Van Alen. Um casamento que começa pelos motivos errados revelam as vulnerabilidades dos envolvidos em fortes embates de tensão sexual e desejo, onde as mágoas, preconceitos e desconfianças são vencidos pela força do primeiro amor.
Protagonistas densos e bem construídos, e personagens coadjuvantes encantadores completam o enredo, repleto de emoção e cenas marcantes”.
Capítulo Um
Chovia, é óbvio.
Alice Diana Van Alen contemplava o Plaza Washington, obscurecido pelo anoitecer e a tormenta, através do fino trançado da renda da janela de seu dormitório. Abaixo, a chuva castigava as ruas e escorria pelos paralelepípedos que formavam um desenho de espinha de peixe; adiante, o vento sacudia as árvores nuas da praça e fazia piscar as luzes de gás da rua através dos ramos agitados. Não se via uma alma. Até a parada de carruagens de aluguel estava vazia: todos os veículos se dispersaram para levar aos transeuntes surpreendidos pela chuva.
A mulher olhou através do vidro molhado, abraçando-se como se sentisse frio. A tormenta era um presságio. E, entretanto, não mudaria de ideia. Essa noite iria ao baile.
Curvou os lábios em um meio sorriso amargo. O sonho de ontem à noite também era um presságio. Fazia tanto tempo que não o tinha que quase havia se esquecido dele. Mas sem dúvida, as preocupações dessa noite o tinham convocado. Era sempre o mesmo sonho, e inclusive nesse momento as imagens lhe resultavam irresistíveis.
Quando evocado, os olhos verdes se adoçaram e a expressão se voltou etérea, como se estivesse muito longe dali.
Uma rajada de chuva que golpeou contra a janela a devolveu à realidade. Aborreceu-se consigo por haver se deixado levar por esses sonhos em um momento tão crucial; afastou-se da janela e foi até a penteadeira adornada de rendas. O contraste entre as imagens do sonho e a opulência do dormitório lhe chocou. Era uma bonita habitação, arrumada com todo o luxo que poderia desejar uma moça rica. A mesa da penteadeira era um exemplo cabal. Tinha forma de rim e estava tão carregada de rendas e bicos franceses que parecia estofada. A cadeira acolchoada forrada em veludo rosa a aguardava como um trono, embora nesse momento, não a atraísse. O ambiente contrastava com a simplicidade e o encanto de que tinha sonhado.
Era sempre a casa branca de madeira. E esse foi o sonho da noite anterior. Era uma moradia tão humilde e modesta que muitas pessoas de seu círculo social se sentiriam incômodas de imaginar semelhante casa sem mencionar a ideia de viver nela.
Mas a mulher o desejava com ardor. Amava essa casinha branca em cima do topo de uma colina verde, resplandecendo sob o céu azul. Nunca tinha vivido em uma casa semelhante, embora pensasse nela com frequência, tanto que podia sentir o perfume das flores de macieira que se agitavam na brisa e o barulho dos lençóis brancos pendurados para secar detrás da casinha. Amava esse lugar, mais pelo que continha que pelo que era.
Série Irmãs Van Alen
1 - Rendas e Pecados
2 - Sonhando Acordada
Série Concluída
Gostei muito do livro achei os personagens bem reais, e as historias paralelas interessantes.
ResponderExcluirMuito bom!
ResponderExcluirMocinhos teimosos... mas a história é boa, recomendo!
ResponderExcluirParabens pelo blog gente! Mas sobre esse livro..fiquei com muita raiva desse mocinho..ele não sofreu nada, machucou muito a protagonista que só fazia aguentar pancada..não gostei.
ResponderExcluirEssa biblioteca é acessível pelo ifone? Não estou sabendo baixar o livro. Como faço?
ResponderExcluirOlá Ananobre, a biblioteca é acessível do ifone sim, só não sei se vc está realmente entrando na Biblioteca, e se está mesmo vc me passou pouca informação para eu poder ajuda-la, pode ser que precise de algum aplicativo então acho melhor vc ler a ajuda do blog.
Excluirbjs
Perfeito!!!!
ResponderExcluirEsse livro é realmente mtoo bom! Vale a pena demais pegar para ler
ResponderExcluirEu odiei este mocinho, o Travis (olha que ele está mais pra bandido mesmo) e a Alana é muito passiva. Li o livro todo, tem histórias paralelas interessantes, mas o casal central podia ter sido melhor desenvolvido pela autora. Começou bem, mas depois meio que ficou num puxa e estica, eu não gostei nada dele, principalmente pq ele não cumpria nada do que prometia, era um vilão bancando a vítima e culpando o mundo. No início entendi a postura dela, mas depois virou uma boboca.
ResponderExcluirValeu a experiência.
Sempre amei os mocinhos ogros dessa escritora, mas dessa vez não deu. Tentei justificar, mas Travis não me conquistou, homem insuportável,só a mocinha para amar um homem desses, não sei como! O livro é muito bom, bem escrito, gostei da Alana, mas esse homem....
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