23 de julho de 2010

Para Amar um Duque






Duquesa por acaso!

Depois de perder seu emprego de governanta, Rachel O'Leary encontra abrigo numa residência abandonada de Londres, sem saber nada sobre seu proprietário, nem por que a casa está vazia.
Mas quando Connor Kenroe, o duque de Killgory, regressa da viagem ao exterior e entra em seu quarto à meia-noite, ele se surpreende ao encontrar uma linda mulher dormindo em sua cama, e fica instantaneamente enfeitiçado...

Capítulo Um

Londres, 1866.
Os dentes de Rachel O'Leary batiam a ponto de doer enquanto ela caminhava pelas ruas que pareciam cobertas por um tapete branco. Querendo saber se nunca chegaria à esquina da Knightsbridge, ela olhou para cima e descobriu que andava na escuridão por uma rua sem saída.
— Isto não pode estar acontecendo. — resmungou, aborrecida.
A pesada mala escorregou pelos dedos gelados e caiu com um baque surdo no meio da rua deserta. Ela sentou-se sobre a mala, seu cérebro gritando levante-se antes que congele! Mas as pernas não a obedeciam.
Ninguém se importaria se fosse encontrada congelada pela manhã, por certo não seu último patrão, que a demitira sem lhe dar referências e apenas com algumas moedas no bolso.
Desde que fora demitida da imponente mansão do visconde, havia quatro dias, Rachel tinha gastado suas poucas moedas no quarto de uma pobre taverna enquanto procurava emprego no jornal de Londres.
Mas tivera todas as portas fechadas.
Agora, com a bolsa e os bolsos vazios, e os membros adormecidos, questionava sua sabedoria em acreditar que o taverneiro tivesse compaixão e que permitiria que permanecesse hospedada ali por mais alguns dias.
Mas, a despeito da sua situação, não se arrependia de ter puxado o filho miserável do visconde pela orelha por dois andares depois de acordar em uma segunda-feira e descobrir que metade dos seus cabelos havia se perdido.
Nem podia entender por que o visconde não ficara do seu lado quando ela levará o menino à frente dele.
Lágrimas escorriam pelo rosto gelado de Rachel.
Seu pobre cabelo. Antes com trancas até a cintura, o cabelo era a única coisa que considerava atraente e agora ele se fora. E tudo porque se vingara de um menino de onze anos de idade.
Rachel havia chorado ao cortar o que sobrara das trancas na esperança de parecer mais apresentável antes de fazer as entrevistas para um novo emprego, porém, o visconde tinha cumprido a ameaça e se encarregara de arrasar sua reputação, acusando-a de bater em crianças.
Um cachorro latiu, trazendo-a de volta à realidade.


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