Série Cavaleiros da Távola Redonda
Um amor mágico que acendeu uma lenda.
Lancelot é um cavaleiro valente, abençoado pela Dama do Lago com um extraordinário talento bélico.
Sua habilidade de combate conquistou-lhe um lugar ao lado do rei Arthur, mas os poderes que a Dama lhe concedeu custam um preço alto demais...
Elaine de Corbenic está fazendo o que pode para conservar unida sua família empobrecida.
A fortaleza está em ruínas, e os camponeses estão passando fome e em vias de uma rebelião.
O pai de Elaine está obcecado com a ideia de encontrar o Santo Graal, e seu irmão mais velho, mutilado por Lancelot numa justa, é um ébrio amargurado. Sem um dote, ela tem pouca esperança para o futuro.
Incógnito, Lancelot entra em Corbenic a caminho do torneio do rei. Fascinado por Elaine, ele fica consternado quando ela revela seu desprezo por ele, e precisa engolir a própria arrogância para conquistá-la.
Pois somente com Elaine a seu lado, ele terá a força necessária para se libertar dos encantamentos que o mantêm cativo...
Capítulo Um
Seculo XI
Assim que Elaine percebeu que seu tio parecia um touro, imaginou por que não se dera conta dessa semelhança antes: pescoço musculoso, narinas arfantes e olhos próximos. Se pusesse uma argola em seu nariz, poderia levar o homem para o mercado.
— Uma praga maldita, isso é o que eles são! — ele berrou, batendo com o punho sobre a mesa. — Piores que os saxões sanguinários são esses servos de Corbenic, e não suportarei mais isso!
— Foi um inverno difícil — Elaine disse, contendo-se com esforço. Os convidados pareciam tomados de constrangimento.
— Um inverno difícil? — Ulfric rugiu, vermelho de raiva. — Todo inverno é difícil, e isso não é desculpa para caçar ilegalmente.
— Mas o senhor sabe que nossa colheita foi pobre e...
— A mesma velha história — Ulfric escarneceu. — Mas não vai adiantar. Eu me fiz de cego no passado, mas, se você pensa que vou ficar parado enquanto seus vassalos invadem minha propriedade e fogem com minha caça...
Elaine pousou o cálice sobre a mesa com todo cuidado.
— Foi um homem — disse — e uma corça. Dificilmente uma invasão.
— Um que eu saiba! Mas esta não é a primeira vez que pego esses ladrões espreitando minhas terras! Seu pai é um inútil, e quanto a Torre... Por Deus, tudo o que fiz por esse rapaz está perdido agora.
Elaine saltou em pé.
— Dobre sua língua quando falar de meu irmão! E de meu pai também! Se quiser o pagamento pela maldita corça...
— Ah, receberei o que me é devido. Eu...
— Ulfric! — tia Millicent exclamou. — Já basta!
Ulfric fitou a esposa e murchou como uma bexiga furada. Elaine olhou para a tia também. Hipócrita, pensou com fúria impotente, fora Millicent quem tocara no assunto da caça ilegal, agitando-a como uma bandeira vermelha diante do nariz do marido.
— Reclamei com o rei, foi o que fiz — Ulfric resmun¬gou, de mau humor. — E não foi a primeira vez.
— Elaine. — Alienor afastou os olhos do pai para Elaine, implorando silenciosamente que a prima se calasse.
Alienor parecia pálida e cansada, não uma noiva animada. O noivo olhava para o sogro como se já pensando melhor a respeito do casamento, nem vinte quatro horas depois de realizado.
Elaine sentou-se sem uma palavra e obrigou-se a sor¬rir para Alienor. Mesmo assim, o constrangimento perdurou. E, no momento em que conseguiu levantar-se sem chamar atenção, disse à prima:
— Devo ir.
Alienor adiantou-se para abraçá-la.
— Obrigada por tudo. — Enfiou algo em sua mão. Elaine olhou para a corrente de ouro e meneou a cabeça.
— Não posso aceitar.
— Pode, sim. Deve. Não sei o que eu faria sem você nessas últimas semanas. Sinto muito por papai — Alienor murmurou. — Foi Millicent quem começou isso — ela continuou, fitando a madrasta.
— Bem, você está livre dela agora. Espero que seja feliz.
Série Cavaleiros da Távola Redonda
1 - Lancelot
2 - Geraint
3 - Gawain
Série Concluída
Oi, achei o 2º livro, quer que te envie?
ResponderExcluirOlá Danielle,
ResponderExcluirClaro que querooooooo....por favor!!!
Deixe aqui seu e-mail para me contatar ainda hoje pode ser? (sabe que não divulgo)
Bjs