10 de agosto de 2011
Vertigem De Amor
Uma mulher apaixonada... Condenada pela revolução à guilhotina, a nobre Julie Sainte Aube aceita o preço do sacrifício que a livrará da morte.
Casa-se com um velho e ganancioso advogado, indiferente aos encantos da esposa, mas ávido por seu dote milionário.
O casamento vazio é aceito com resignação, até que um homem atraente e misterioso a desperta para os delírios do desejo e a tentação do adultério.
Um sedutor mercenário... À beira da ruína.
Sebastian Ramlin cede à oferta infame: por um punhado de moedas de ouro e proteção política, ele deve seduzir a ingênua Julie e ser seu amante até gerar o herdeiro que o marido idoso e estéril jamais poderá ter!
Capítulo Um
Paris, Ano VI da República, dezembro de 1797
A pequena e aprazível ilha de Saint-Louis poderia ser comparada a um oásis de tranqüilidade, flutuando nas águas do Sena, alheia à agitação e aos constantes tumultos de Paris.
Há mais de um século, aquele local privilegiado atraíra a atenção de ricos burgueses e aristocratas como seu próprio pai, que construíram suas moradias urbanas nas ruas à margem do rio.
As casas altas, estreitas e geralmente de três andares ocultavam sob a austeridade das fachadas o luxo de seus interiores.
A maioria das mansões ao longo da ilha fora construída por arquitetos famosos como Le Vau, um dos criadores do famoso palácio de Versalhes, e Julie esforçava-se para não associar a opulência em que vivia com a tragédia da nobreza.
Deliciava-se com a magnífica vista de Paris, descortinada dos quartos do terceiro andar.
Das janelas no lado sul, ela avistava a margem esquerda e todo o Quartier Latin, o bairro das antigas universidades e das humildes pensões dos estudantes.
Acima da copa das árvores, vislumbrava o movimentado Faubourg Saint-Jacques, e, mais ao longe, os verdes gramados dos Jardins de Luxemburgo.
Em consideração à extrema sensibilidade do marido ao frio, Julie ficara com os quartos de face norte, de frente para o quai de Bourbon.
Nos dias sem nuvens, ela ficava horas apreciando a cidade que se espalhava pela margem direita do Sena.
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Oiii você não vai sair sem comentar nada vai? Ou que tal indicar o que leu. Ou então uma resenha heheheheh...Todo mundo agradece, super beijo!