9 de outubro de 2011

Paixão Nórdica




EriK Tooth Ice sempre obtém o que quer. Invicto na batalha, nenhum homem é capaz de vencê-lo e nenhuma mulher resiste a ele, até que conhece Bera, a filha de seu rei.

Enojada pelo brutamontes que pede sua mão em casamento, Bera o recusa terminantemente, mas Erik está determinado a ter a sua maneira.


Ele rapta Bera, prometendo que eles nasceram um para o outro - e ele tem muitos truques para provar isso.


Revisão Inicial Claudia Barbetta: Neste livro não encontramos histórias de superação, de cicatrizes, de amores perdidos ou encontrados.
Encontramos mesmo é um guerreiro viking, grande em todos os sentidos, que pensa mais com a espada de baixo do que com a espada de cima.
Como ele não aceita um não como resposta, o jeito é amarrar a mocinha e levá-la a força para sua aldeia.
E lá mostrar o que é amor no café da manhã, no almoço e na janta.... E ela gosta, gosta muito!

Capítulo Um

Erik Tooth Ice estava acostumado a conseguir o que queria.
Poucos homens podiam se igualar a ele em força e destreza nas batalhas. Aqueles que valorizavam suas vidas evitavam cruzar o caminho dele por qualquer motivo.
Apesar de não ser um senhor cruel, suas punições por delitos eram rápidas e agressivas.
Ele e seus irmãos Sigfred e Grim eram os favoritos do rei, o que lhe proporcionou uma riqueza de bens por suas invasões e comércio.
Erik não visitou o rei durante quase dois anos e decidiu, após sua viagem mais recente, que iria pessoalmente entregar suas mercadorias.
Ele concordou em levar junto seu primo mais jovem, Thorkel.
Embora o garoto fosse mais alto que a maioria dos homens e forte na batalha, sua falta de jeito causava dificuldades. Não deveria ser surpresa quando Thorkel tropeçou no seu caminho da casa do rei e jogou Erik em uma pilha de esterco.
Erik se controlou para não atravessar Thorkel com a espada ali naquele momento.
— Acalme-se – Sigfred disse – Tenho certeza de que não é a primeira vez que o rei sentirá o cheiro de esterco, e não será a última.
Resmungando, Erik olhou para Thorkel e retirou o que podia da sujeira.
Erik estava menos preocupado em ofender o rei, que não era conhecido por sua limpeza, do que ele passar quase a metade da noite em roupas sujas.
— Vamos lá. - disse Grim – Mas fique longe de nós até que você encontre uma moça para lavar sua calça.
Dentro do salão principal, na fortaleza do rei, Erik se aproximou do rei que se sentava em lugar no banco de honra, esculpido no centro da sala.
O aborrecimento de Erik foi logo esquecido, substituído pela sedução excitante do desejo. De pé ao lado do barbado soberano vestido de couro, estava uma beleza deslumbrante de cabelos negros.
Normalmente ele preferia as loiras robustas, mas o fogo nos olhos escuros da mulher insinuava um espírito feroz que Erik achou intrigante.
— Erik, já faz um bom tempo. Que bom vê-lo. – disse o rei, com um raro brilho de alegria em seus olhos cor de ardósia. – Você trouxe presentes para mim?
— Peles e outros objetos de valor,
- respondeu Erik, fixando o olhar na mulher. Todos carregados em um novo navio que foi construído como presente para você.

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