9 de setembro de 2012

A Dama E O Cavaleiro

Este lançado por outro grupo
A grande batalha... uma linda dama... um bravo guerreiro 

Havia certa magia na guerra, as flechas adejavam ao céu como se fossem damas da morte procurando pela próxima vítima. 
Nem mesmo um bravo guerreiro como Brendan Graham estava a salvo! 
Para salvar o castelo de Clarin, Eleanor estava disposta a tudo, até mesmo lutar em uma batalha sangrenta, vestida como soldado da Casa de York. Mas quando Brendan a fez prisioneira, ela viu-se forçada a rever suas convicções. 
Como lutar contra um inimigo que a fazia tremer de paixão? Haveria alguma chance de o amor entre uma nobre inglesa e um guerreiro escocês sobreviver aos horrores daquela guerra cruel? Talvez sim... Afinal, Brendan era um bravo guerreiro, e Eleanor, uma mulher inesquecível! 

Capítulo Um 

Véspera do novo século, 1301-1302. 

Maldição! É um navio pirata! — o capitão Abraham exclamou, franzindo o cenho enrugado e esfregando nervosamente as mãos. — Eles estão navegando a toda velocidade que os ventos permitem. Precisamos ser mais rápidos do que esses bastardos! 
Vamos, homens. Mexam-se! 
Era óbvio que apesar de ser um velho lobo do mar, o capitão estava muito tenso e preocupado. 
A ordem aos marujos fora dada em tom imperioso, mas isso não conseguia disfarçar o terror que permeava a voz de falsete do comandante. 
Naquele momento, lady Eleanor de Clarin, de Yorkshire na Inglaterra, estava em pé na proa do navio, deixando que as gotículas de água salgada lhe beijassem a pele alva enquanto o vento soprava por entre as madeixas reluzentes de seus cabelos. 
Por uma fração de segundo, ela franziu o cenho, tentando compreender o que o comentário do capitão poderia, realmente, significar para um navio do porte daquele em que estavam viajando. 
Afinal, fora ela a primeira a avistar a estranha embarcação que se aproximava do navio de bandeira inglesa. — Um navio pirata — Eleanor repetiu mais para si mesma do que para qualquer outra pessoa. 
Não estava muito certa se acreditava no que o capitão dizia. 
Claro que já ouvira muitas histórias sobre homens que estariam dispostos a arriscar a vida em alto-mar apenas para fazer fortuna ou aumentar a que já possuíam, mas não sabia quanto dessas histórias era verdade ou apenas lendas. 
O fato era que a época em que os vikings haviam dominado os mares com seus saques e conquistas há muito ficara para trás. 
Poucos, ou melhor, dizendo, só os loucos se atreveriam a praticar pirataria tão próximo da costa da Inglaterra, pois, se fossem capturados, certamente seriam condenados à morte. 
O rei Eduardo I era impiedoso com aquele tipo de crime e não hesitava em mandar decapitar piratas e saqueadores. — Piratas à vista! 
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