27 de julho de 2020

A Mulher que apareceu no passado


Ela estava procurando inspiração... 

Quando a autora de romances históricos Jane Edwards vai à Inglaterra em uma viagem de pesquisa, ela não esperava viajar duzentos anos, ao passado. Ela também não esperava ser acusada de assassinar a irmã do conde de Camden. Possuindo poucas opções, Jane decide que o melhor método de ação é ajudar Camden a encontrar o verdadeiro assassino. 
Mas quanto mais tempo ela passa na companhia dele, mais ela se apaixona pelo destemido conde, e mais, espera ter uma vida com ele ao seu lado. E encontrou o amor no lugar mais impossível. James Sullivan, conde de Camden, está convencido de que Jane teve algo a ver com o assassinato de sua irmã. Até ele descobrir que ela não possui a capacidade para ter realizado o ato. Ainda assim, a explicação dela sobre parar na casa dele, no meio de uma tempestade para procurar emprego, não o convence. E, no entanto, quando ele oferece a ela a posição que ela supostamente procura, ele descobre a mulher inteligente e engenhosa que ela é. O que o faz pensar se casar com sua nova empregada pode valer o risco de escândalo. Uma mulher que apareceu no passado 

Capítulo Um

Puxando sua mala vermelha de rodinhas, para o outro lado da plataforma da estação de Kings Cross, Jane Edwards aproximou-se do trem que a levaria de Londres para Cloverfield. O super trem da Virgin Group1 possuía uma linha de construção mais elegante do que a que ela costumava ver em casa, na América, o que provavelmente significava que era mais rápido também. A excitação zumbiu através dela quando embarcou em um dos vagões e entrou no primeiro compartimento à sua direita. 
Depois de guardar a bagagem no espaço alocado atrás da primeira fila de assentos, ela parou por um segundo para olhar em volta. 
Estava quase vazio, permitindo que escolhesse um lugar vago perto de uma das janelas. Na esperança de dissuadir mais alguém de se juntar a ela, colocou a bolsa no assento vago, ao lado dela, antes de se instalar para três horas de viagem à frente. 
Era isso que queria, lembrou a si mesma pela milionésima vez. Desde que se despediu de Geoffrey e deixou Nova York para trás. Resumidamente, ela admirou o teto de vidro em arco que se estendia através das plataformas. No geral, sua impressão da Inglaterra foi boa, até agora. 
A estação era limpa e ordenada, em contraste com o imundo metrô de Nova York ao qual ela estava acostumada. Até viu uma placa marcando “Platform ¾”, junto da qual desejava ter tido tempo para tirar uma foto. 
Fechando os olhos para calar o mundo por um momento, Jane se inclinou para trás e respirou fundo. Ela estava indo em uma aventura, e seria divertida. Exceto que nada sobre essa viagem havia sido divertido, até agora. Poucas coisas aconteciam quando eram feitas com raiva. — Desculpe-me? Jane abriu os olhos e olhou para cima para encontrar uma mulher idosa olhando para ela com um sorriso gentil. — Sim?
 



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