30 de dezembro de 2020

Seduzindo uma herdeira em um trem


Seduzir uma herdeira nunca foi tão fácil...

O esperto Oliver, Visconde Conway, precisa desesperadamente de dinheiro para salvar a propriedade de sua família de cobradores de dívidas, e ele sabe exatamente o que fazer — casar com uma herdeira. Quando ele põe os pés em um trem saindo de Southampton, ele esbarra em Rayne, a mulher mais encantadora que ele já conheceu e, por sorte, ela é uma herdeira americana. A mulher jura que não vai se casar, especialmente com um caçador de fortunas. Oliver deve conquistá-la para ser sua noiva a qualquer custo, mesmo que isso signifique comprometer a dama no trem e roubar seu coração. Evitar caçadores de fortunas nunca foi tão difícil... Rayne Egerton fica feliz em escapar dos salões de baile de Nova York para viajar com seu pai pela Inglaterra enquanto ele cuida dos negócios. O que deveria ser um feriado de Natal agradável, vira de cabeça para baixo, com um momento de paixão inesperada quando um estranho na cabine ao lado da dela rouba um beijo ardente. O misterioso Lorde Conway é tudo o que Rayne deseja e teme em um homem com sua aparência pecaminosa, sorriso perverso e beijo devastador. Como herdeira da fortuna de seu pai, ela não vai abrir mão de sua liberdade por nenhum homem, a menos que ele possa amá-la sem seu dinheiro. Enquanto o trem passa pelo interior nevado da Inglaterra, ela começa a se perguntar se Oliver pode ser o presente de Natal que ela secretamente esperava.

Capítulo Um

Londres, dezembro 1888
O tique-taque do relógio no canto da área de espera fazia a contagem regressiva dos segundos para a destruição de Oliver Conway. Cada segundo soava como um martelo caindo no silêncio interminável. Ele apertou as gastas luvas pretas com uma das mãos e segurou o chapéu com a outra enquanto esperava ser chamado. Finalmente, a porta do escritório do presidente do banco se abriu e um homem corpulento com olhos bondosos inclinou-se para vê-lo no corredor.
— Lorde Conway, o verei agora.
Oliver engoliu em seco e se levantou, depois endireitou os ombros e entrou no escritório do Sr. Kelly, presidente do Banco Drummonds.
— Por favor, sente-se, Lorde Conway. — O Sr. Kelly acenou para o par de cadeiras de couro em frente à mesa. Oliver se sentou, suas mãos tremendo um pouco. Em seus trinta e um anos de vida, ele tinha poucos motivos para ter medo, mas hoje esse homem tinha o destino da família de Oliver em suas mãos.
O Sr. Kelly tirou um par de óculos do bolso do casaco e os aninhou na ponta do nariz. Ele puxou uma pilha de papéis em sua direção.
— Revisei todas as contas esta manhã, milorde, e temo que os empréstimos que seu pai fez há dois anos estão vencidos. Recebi os pagamentos que você tem enviado, mas mal cobre os devidos juros no momento. O coração de Oliver afundou e um gosto amargo encheu sua boca.
— E o estoque que ele comprou? Autorizamos o banco a vender. Qual quantia que trouxe?
O Sr. Kelly suspirou, e seus olhos cinza, ainda mostrando aquela maldita sinceridade e gentileza, só aumentaram os temores de Oliver.
— As ações perderam o valor depois que os negócios em que seu pai investiu faliram. Consegui recuperar uma pequena quantia, mas cobriu apenas os juros devidos pelo pagamento do mês seguinte. O pânico se espalhou por Oliver. Ele havia lutado por mais de um ano para salvar sua família e sua casa da ruína após a morte de seu pai, e agora tudo o que ele tinha era seu nome e o título de Visconde Conway, que no momento era um fardo quase além do que ele poderia suportar.
— Sr. Kelly, não tem como...?
O banqueiro tirou os óculos e os colocou sobre a mesa. Ele se inclinou para frente, sua voz mais baixa.
— Eu tenho tão poucas opções, Oliver. Seu pai era um amigo querido e... — O Sr. Kelly fez uma pausa, recompondo-se. — Mas minhas mãos estão atadas pelas regulamentações bancárias e pelas expectativas dos investidores.
— Então é isso? Astley Court, todas as propriedades de locação e tudo o que possuímos...





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