23 de maio de 2021

Rainha de Maio

Uma bela, mas misteriosa mulher chega ao pátio do castelo uma noite, como a substituta da noiva do barão Lorde Ricard Wellington. 

Com olhos como esmeraldas e um sorriso que poderia derreter até mesmo o coração de um guerreiro endurecido, Lady Flora Debenham rapidamente captou o interesse de Ricard. No entanto, ela é mal-humorada, além de desobediente, e continua se esgueirando para fora das muralhas do castelo. A floresta é perigosa e cheia de druidas que ele acredita terem matado seus pais. Temendo por sua segurança, ele a segue, na esperança de descobrir seus segredos.

Capítulo Um

Acordado por um ruído de um sono profundo, Sir Ricard Wellington pegou o punhal debaixo do travesseiro e o atirou na porta. Seu escudeiro se abaixou no momento em que a adaga se cravou na madeira bem acima de sua cabeça.
— Sir Ricard, pare! Sou eu, Nash, — protestou o jovem, bloqueando a cabeça com as mãos.
— Mas que diabo, Escudeiro. Quantas vezes já te disse para não me incomodar enquanto estou dormindo? — Ricard gemeu e rolou na cama, enterrando o rosto no travesseiro.
— Milorde? Acho que você pode querer se levantar, — o escudeiro continuou a falar, fazendo a cabeça de Ricard doer ainda mais.
— Que horas são? — Resmungou Ricard, falando contra o travesseiro.
— Já passou da encantadora hora da meia-noite, milorde.
Ricard estava tendo um de seus sonhos novamente. Cada vez que ele tinha esse sonho, ficava nervoso e seu coração disparava. Agora, ao ouvir Nash dizer a palavra encantadora, os olhos de Ricard se arregalaram e ele pulou para cima, sentando-se.
— O que você disse? — Ele perguntou, pensando no pesadelo da bruxa com o cabelo ruivo dançando ao redor da fogueira de Beltane.
— Eu disse que você poderia querer se levantar.
— Essa parte não. Após. — Ricard bocejou e passou a mão pelo cabelo emaranhado.
— Não sei. — Nash encolheu os ombros. — Acho que não disse nada, disse?
Com um suspiro profundo, Ricard caiu de costas na cama.
— Deixe-me em paz, — ele murmurou, jogando o braço sobre o rosto e fechando os olhos. — O que um homem tem que fazer para ter uma boa noite de descanso por aqui?
— Achei que você gostaria de cumprimentar sua noiva que está no pátio.— Noiva? — O braço de Ricard caiu e ele olhou para o teto. — Ah, isso mesmo. Estou prometido, — disse ele, deixando escapar um suspiro exasperado. — Eu quase esqueci disso.
— A garota está aqui, milorde.
— Aqui? Agora? No meio da noite?





 


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