Depois de escapar dos soldados ingleses que atacaram sua casa e a prenderam em uma masmorra, Lady Elysande de Valance é grata pelos rudes escoceses que a estão escoltando para a segurança nas Highlands.
Mesmo com o perigo a perseguindo a cada passo, ela não esperava receber o forte abraço reconfortante de seu líder, Rory Buchanan. Dizem que ele é um curandeiro, mas ela acha que o calor de seu toque faz muito mais...Rory está muito ocupado cuidando dos doentes para se incomodar em cortejar uma noiva. Mas quando ele é encarregado de acompanhar o “tesouro” de um amigo da família para as Highlands, ele fica surpreso ao saber que o tesouro é uma bela mulher em fuga – e ainda mais surpreso ao descobrir hematomas, escondidos por seu véu. Rory tem como missão cuidar de seus ferimentos e protegê-la, mas o pensamento de perdê-la o faz perceber que talvez seja seu coração que mais precisa de cura…
Capítulo Um
— Droga, Buchanan, — disse Ralph FitzBaderon, Barão de Monmouth, alegremente, enquanto pegava sua cerveja. —Eu pensei que estava perdido, mas você fez um milagre e salvou minha vida. Eu ainda não consigo entender. Tem certeza de que não é meio inglês?
—Não, — Rory respondeu distraidamente, seu olhar voando sobre a mensagem que seu irmão Alick acabara de lhe entregar.
—Bem, — disse o barão com um aceno de cabeça. —Eu acho que você deve ter um pouco de inglês, em algum lugar.
—Por quê? — Alick perguntou ao lado dele, e Rory quase suspirou para si mesmo, sabendo que seu irmão não gostaria da resposta, mais do que ele que a tinha ouvido nas cem ou mais vezes, nas últimas duas semanas.
—Porque os escoceses são pagãos ignorantes, — o Barão Monmouth o informou. —Dificilmente capazes de dominar a cura como o seu irmão faz. Não. Deve haver inglês na história da sua família em algum lugar.
—E de novo, não há, — Rory disse simplesmente quando sentiu Alick enrijecer ao lado dele. Enrolando novamente a mensagem, que ele tinha acabado de ler, ele a enfiou dentro de seu plaid e se levantou para deixar a mesa de cavalete. —Hora de ir, Alick.
—Sim, — o homem mais jovem rosnou, levantando-se imediatamente e caminhando ao lado dele. —E graças a Deus por isso.
—Esperem! — O Barão Monmouth protestou, apressando-se em ficar de pé para persegui-los, enquanto Rory conduzia Alick em direção às grandes portas da fortaleza. —E quanto a FitzAlan? Eu disse que ele tinha uma queixa que queria que você examinasse.
—Eu não tinha nenhum acordo com FitzAlan, — Rory disse com despreocupação, enquanto abria a porta do castelo e saía para o vento cortante. Parecia mais janeiro ou fevereiro do que final de novembro e ele podia sentir o cheiro da promessa de neve no ar. Parecia que o inverno estava chegando mais cedo este ano.
—Mas eu lhe paguei uma pequena fortuna! — O barão Monmouth correu atrás dele escada abaixo. —O mínimo que você pode fazer é ver o homem. Ele deve chegar logo. Ele. . .
─Você me pagou para ficar bem e eu fiz isso, ─ Rory assinalou suavemente, puxando a parte superior de seu plaid ao redor de seus ombros, enquanto cruzava o pátio em passos largos e rápidos. —Você está bem, o assunto está concluído e vamos embora.
—Louvado seja Deus, — Alick murmurou ao lado dele, com uma combinação de alívio e desgosto que Rory entendeu completamente. Esta não tinha sido sua primeira visita à Inglaterra, mas ele estava determinado a ser a última. Ele realmente não queria vir, em primeiro lugar, mas Monmouth tinha lhe oferecido o resgate de um rei para viajar até esta terra esquecida por Deus e curá-lo. No entanto, duas semanas na Inglaterra eram duas semanas demais, e mesmo a fortuna que ele acabara de fazer não valia a pena para aturar os constantes insultos zombeteiros à sua pátria e aos seus conterrâneos, com que ele, Alick e seus homens haviam sido servidos.
As palavras de Monmouth, agora, tinham sido gentis em comparação com as de seus soldados nas últimas semanas. Depois de dois dias daquele absurdo e das três brigas que causou entre os soldados ingleses e os guerreiros escoceses que os acompanharam nessa jornada, Rory disse a Alick para levar seus homens e acampar na floresta, fora das muralhas de Monmouth. Eles estavam esperando pacientemente lá, para que ele terminasse seu trabalho e fosse embora.
—FitzAlan vai pagar a você para cuidar dele! — Monmouth gritou. O homem ainda estava atrás deles, mas não conseguia acompanhá-los e estava começando a bufar e ofegar, enquanto ficava para trás.
—Volte para dentro, meu senhor, — Rory disse com firmeza, sem se preocupar em olhar ao redor. —Você está se recuperando, mas ainda não forte o suficiente para correr, especialmente neste frio.
—FitzAlan vai pagar o que você quiser, — Monmouth insistiu, tentando recuperar o fôlego agora.
Rory parou.
Capítulo Um
— Droga, Buchanan, — disse Ralph FitzBaderon, Barão de Monmouth, alegremente, enquanto pegava sua cerveja. —Eu pensei que estava perdido, mas você fez um milagre e salvou minha vida. Eu ainda não consigo entender. Tem certeza de que não é meio inglês?
—Não, — Rory respondeu distraidamente, seu olhar voando sobre a mensagem que seu irmão Alick acabara de lhe entregar.
—Bem, — disse o barão com um aceno de cabeça. —Eu acho que você deve ter um pouco de inglês, em algum lugar.
—Por quê? — Alick perguntou ao lado dele, e Rory quase suspirou para si mesmo, sabendo que seu irmão não gostaria da resposta, mais do que ele que a tinha ouvido nas cem ou mais vezes, nas últimas duas semanas.
—Porque os escoceses são pagãos ignorantes, — o Barão Monmouth o informou. —Dificilmente capazes de dominar a cura como o seu irmão faz. Não. Deve haver inglês na história da sua família em algum lugar.
—E de novo, não há, — Rory disse simplesmente quando sentiu Alick enrijecer ao lado dele. Enrolando novamente a mensagem, que ele tinha acabado de ler, ele a enfiou dentro de seu plaid e se levantou para deixar a mesa de cavalete. —Hora de ir, Alick.
—Sim, — o homem mais jovem rosnou, levantando-se imediatamente e caminhando ao lado dele. —E graças a Deus por isso.
—Esperem! — O Barão Monmouth protestou, apressando-se em ficar de pé para persegui-los, enquanto Rory conduzia Alick em direção às grandes portas da fortaleza. —E quanto a FitzAlan? Eu disse que ele tinha uma queixa que queria que você examinasse.
—Eu não tinha nenhum acordo com FitzAlan, — Rory disse com despreocupação, enquanto abria a porta do castelo e saía para o vento cortante. Parecia mais janeiro ou fevereiro do que final de novembro e ele podia sentir o cheiro da promessa de neve no ar. Parecia que o inverno estava chegando mais cedo este ano.
—Mas eu lhe paguei uma pequena fortuna! — O barão Monmouth correu atrás dele escada abaixo. —O mínimo que você pode fazer é ver o homem. Ele deve chegar logo. Ele. . .
─Você me pagou para ficar bem e eu fiz isso, ─ Rory assinalou suavemente, puxando a parte superior de seu plaid ao redor de seus ombros, enquanto cruzava o pátio em passos largos e rápidos. —Você está bem, o assunto está concluído e vamos embora.
—Louvado seja Deus, — Alick murmurou ao lado dele, com uma combinação de alívio e desgosto que Rory entendeu completamente. Esta não tinha sido sua primeira visita à Inglaterra, mas ele estava determinado a ser a última. Ele realmente não queria vir, em primeiro lugar, mas Monmouth tinha lhe oferecido o resgate de um rei para viajar até esta terra esquecida por Deus e curá-lo. No entanto, duas semanas na Inglaterra eram duas semanas demais, e mesmo a fortuna que ele acabara de fazer não valia a pena para aturar os constantes insultos zombeteiros à sua pátria e aos seus conterrâneos, com que ele, Alick e seus homens haviam sido servidos.
As palavras de Monmouth, agora, tinham sido gentis em comparação com as de seus soldados nas últimas semanas. Depois de dois dias daquele absurdo e das três brigas que causou entre os soldados ingleses e os guerreiros escoceses que os acompanharam nessa jornada, Rory disse a Alick para levar seus homens e acampar na floresta, fora das muralhas de Monmouth. Eles estavam esperando pacientemente lá, para que ele terminasse seu trabalho e fosse embora.
—FitzAlan vai pagar a você para cuidar dele! — Monmouth gritou. O homem ainda estava atrás deles, mas não conseguia acompanhá-los e estava começando a bufar e ofegar, enquanto ficava para trás.
—Volte para dentro, meu senhor, — Rory disse com firmeza, sem se preocupar em olhar ao redor. —Você está se recuperando, mas ainda não forte o suficiente para correr, especialmente neste frio.
—FitzAlan vai pagar o que você quiser, — Monmouth insistiu, tentando recuperar o fôlego agora.
Rory parou.
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Oiii você não vai sair sem comentar nada vai? Ou que tal indicar o que leu. Ou então uma resenha heheheheh...Todo mundo agradece, super beijo!