10 de junho de 2022

O Lorde Escocês


A bela Frances Stewart poderia ter sua escolha de nobres galantes durante sua temporada em Londres, mas foi Lorde Macdonald quem conquistou seu coração.

Mas o Lorde escocês estava determinado a ir para a batalha e Frances não se casaria com um soldado. Lá estava Sir Robert Sedburgh, implorando por sua mão… e com o arrogante Ian partindo para a guerra, Frances precisava se casar.


Capítulo Um

“Ela é bonita, florescente, esguia e alta, 
E há muito deixou meu coração escravizado” 
— ROBERT BURNS 
— Pode entrar na sala de estar, Sr. Macdonald, — disse o mordomo, dando a Douglas a nítida impressão de que um grande favor estava para ser concedido a ele — a Srta. Stewart descerá imediatamente. Douglas acenou com a cabeça gravemente e se permitiu ser conduzido para a sala adequada. O mordomo retirou-se e Douglas dirigiu-se aos quadros como se atraído por um ímã. Ele estava examinando-os cuidadosamente quando a porta se abriu e Frances Stewart entrou na sala. 
Ela ficou por um momento em silêncio, olhando a figura absorta diante dela. Douglas Macdonald era um homem de 26 anos de aparência agradável. Seu cabelo castanho médio era bem cortado e escovado e suas roupas eram bem cortadas e elegantes, mas havia algo inefavelmente inquieto nele. Frances sorriu com tolerância. Ela conhecia bem o visual. Seu pai era um famoso estudioso de clássicos e costumava ter o mesmo ar. Era a aura de um homem cuja mente está voltada para outras coisas.
— Olá, Douglas — disse ela, a diversão soando nos ricos tons de contralto de sua voz. Ele se virou imediatamente. — Frances! Que bom ver você. — Ela veio em sua direção e estendeu a mão para beijar sua bochecha, dizendo algo em resposta ao seu cumprimento. Por um longo momento ele não respondeu. Toda a sua vida, Frances Stewart teria esse efeito nas pessoas. Seu rosto combinava uma coloração requintada com uma estrutura óssea assombrosamente perfeita que, Douglas uma vez disse a ela, a manteria bonita até os oitenta anos. Ele disse agora, em total desrespeito às boas-vindas graciosas, — Eu gostaria que você me deixasse pintar você. Ela pareceu surpresa. 
— Eu não pensei que você pintasse as pessoas. 
— Eu não, normalmente, mas eu gostaria de pintar você. 
— Tudo bem. — disse ela agradavelmente. — Sente-se, por favor, Douglas. Receio que a tia Mary saiu e sem dúvida vai ler um sermão sobre a conveniência de entreter O Lorde Escocês – Joan Wolfcavalheiros em sua ausência, mas estou feliz por ter você só para mim. Faz tanto tempo! O que você tem feito com você mesmo? Ele se sentou em um sofá de aparência delicada e a observou calmamente.
— Acabei de vir de Edimburgo. — disse ele. — Oh. — As curvas de seus lábios se estreitaram. — Então eu suponho que você viu Ian. 
— Brevemente. Ele foi para Castle Hunter por algumas semanas, mas voltou para Edimburgo. Ele teve uma briga com a mãe dele, infelizmente. Seus olhos brilharam. A cor brilhante deles sempre era surpreendente. 
— Ele parece estar discutindo com todo mundo atualmente. Ele não podia brigar comigo pessoalmente, porque deixei Edimburgo antes de ele chegar lá, mas ele teve a coragem colossal de me enviar uma carta perguntando o que eu estava fazendo perdendo meu tempo fazendo uma exposição em Londres. O que ele espera que eu faça, pelo amor de Deus? 
— Esperar por ele, imagino. — respondeu ele imperturbável. Ela ficou de pé de um salto e caminhou pela sala, com pernas longas e graciosa. 
— Tenho coisas melhores a fazer do que esperar que Ian cresça. — disse ela por cima do ombro. Houve uma pausa enquanto ele digeria esta declaração surpreendente. 
— Você sabe que ele foi expulso de Cambridge, suponho. — ele falou com cautela. 
— Ai sim. — Ela afundou em uma cadeira. Aos dezoito anos, ainda havia algo ligeiramente infantil em Frances. Fruto, Douglas pensou, de todos aqueles anos correndo livre com Ian. Isso só aumentava seu charme considerável. 
— Você sabe por que ele foi expulso, Douglas? 



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