Depois de passar três semanas onde o Laird raramente mostrava o rosto, Niamh está pronta para ir para casa. Só que... ela é deixada para trás, acidentalmente. E agora está presa na casa deste Laird bestial até a neve baixar.
Laird Hunter está sempre calmo, até ser provocado: daí o apelido de “fera”. E a pequena atrevida, convidada em seu castelo o provoca mais do que qualquer um. E como uma fera, ele tem que restringir seus impulsos, para não devorá-la...
Capítulo Um
Niamh se encostou na parede de pedra ora aquecida no grande salão do castelo. A noite de pés dançantes e lábios tagarelando havia irradiado energia para seus ossos. Ela observava sua prima Lilly e suas novas amigas Evelyn e Catriona dançando com os homens que conheceram nas últimas semanas.
Niamh sempre ficava atenta aos movimentos sociais ao seu redor, prestando atenção às apresentações e histórias das pessoas. Ela sempre maninha em sua cabeça um mapa mental dos indivíduos à sua volta. Se isso era uma forma de proteção ou interesse genuíno, ela não sabia. Mas era sua característica mais consistente.
Ela havia compartilhado esse conhecimento adquirido com suas amigas durante a visita ao castelo de Laird McIrvine, guiando-as para um lado e para o outro, dependendo da história e reputação de cada homem. Era muito importante para ela escolher o melhor par possível para suas amigas próximas, pois os homens já eram pouco confiáveis. Se suas amigas fossem condenadas a uma vida de servidão no casamento, que fosse com um homem gentil.
—Posso incomodá-la para uma dança, Srta. Richardson?
Uma voz vinda do céu interrompeu seus pensamentos. Niamh virou-se para o lado e arqueou a cabeça alguns centímetros antes de encontrar o rosto de Zack Marshall, o irmão do Laird.
Ela não era avessa à dança. Na verdade, gostava bastante, mas sua noite estava chegando ao fim, e normalmente preferia dançar com amigos do que com estranhos. Em suas três semanas no castelo, não havia conversado com o Laird ou seu irmão nenhuma vez.
—Agradeço sua oferta, mas devo recusar por agora. Meus pés já dançaram o suficiente para uma noite, receio. — Certamente não dançou, pois, realisticamente, ela só tinha participado de algumas séries de danças e uma com seu amigo Cealan ao longo de toda a noite, mas ele não precisava saber disso. —Zack, é?
—Sim, Zack Marshall. Embora eu esteja muito decepcionado e vá ficar acordado a noite toda pensando em sua recusa, vou respeitar sua rejeição e deixar você com isso. Boa noite, moça.
Lendo seu rosto, e talvez estando mais ciente de sua mentira do que ela pensava, Zack respeitosamente curvou a cabeça e saiu com um sorriso.
Seu humor era inesperado. Talvez ela tivesse perdido um amigo nele, mas já era tarde demais, pois deveriam deixar o castelo pela manhã. Ela o observou recuando para uma jovem morena que ela tinha visto apenas brevemente nas últimas semanas.
Antes da visita ao castelo, tão gentilmente organizada pelo irmão mais velho de Zack, Hunter, para toda a jovem nobreza da Escócia, Niamh nunca tinha visto ou ouvido falar dessa jovem mulher. Ela a reconheceu apenas de outras aparições de Zack e presumiu que seu nome deveria ser Ayla, pois era um nome que ela tinha ouvido em conexão com o dele com bastante frequência. Ayla parecia profundamente pensativa, seus olhos examinando a sala, aparentemente procurando por alguém que ela não conseguia localizar. Quando Zack voltou para o lado dela, isso não encerrou sua busca. Niamh, embora ainda solteira, não foi uma das poucas no salão naquela noite que ficou decepcionada. Embora ela nunca tenha se esquivado de interações sociais e feito muitas conexões a partir de suas ligações, ela tinha a intenção de permanecer fechada para qualquer cortejo. Assim, como muitas das mulheres mostraram tristeza por não terem encontrado um par até o final da visita, Niamh parecia realizada. A ideia de encontrar um homem, viver um romance de duas semanas e ser levada para a igreja para se casar era realmente seu pior pesadelo. Ela viu muitas das mulheres que amava passarem todos os dias servindo aos homens. Cozinhar, limpar e dar prazer aos maridos desde o momento em que diziam “sim”, era o destino delas. Niamh pretendia ter muito mais controle sobre sua vida. Suas decisões e opiniões importavam mais para ela do que o casamento parecia permitir.
Assim, ao olhar para os casais felizes, que sorriam e riam, mas eram guiados pelo homem em todos os cenários, ela sentiu contentamento em apenas observá-los, em vez do desejo de participar.
Momentos depois, a música terminou, e as mulheres recuaram um passo e fizeram uma reverência aos seus parceiros.
—Aqui, você deve estar com sede depois de tanto balançar. — Niamh ofereceu à sua prima e melhor amiga, Lilly, um gole de sua cerveja enquanto se juntava a ela na lateral do corredor.
—Eu quero água se estiver com sede, Niamh, não cerveja. — Lilly riu em resposta.
—Como quiser. — Niamh deu de ombros e tomou um gole também.
—Eu vi Zack Marshall chegar e te chamar para dançar. Por que você não disse sim?

Niamh se encostou na parede de pedra ora aquecida no grande salão do castelo. A noite de pés dançantes e lábios tagarelando havia irradiado energia para seus ossos. Ela observava sua prima Lilly e suas novas amigas Evelyn e Catriona dançando com os homens que conheceram nas últimas semanas.
Niamh sempre ficava atenta aos movimentos sociais ao seu redor, prestando atenção às apresentações e histórias das pessoas. Ela sempre maninha em sua cabeça um mapa mental dos indivíduos à sua volta. Se isso era uma forma de proteção ou interesse genuíno, ela não sabia. Mas era sua característica mais consistente.
Ela havia compartilhado esse conhecimento adquirido com suas amigas durante a visita ao castelo de Laird McIrvine, guiando-as para um lado e para o outro, dependendo da história e reputação de cada homem. Era muito importante para ela escolher o melhor par possível para suas amigas próximas, pois os homens já eram pouco confiáveis. Se suas amigas fossem condenadas a uma vida de servidão no casamento, que fosse com um homem gentil.
—Posso incomodá-la para uma dança, Srta. Richardson?
Uma voz vinda do céu interrompeu seus pensamentos. Niamh virou-se para o lado e arqueou a cabeça alguns centímetros antes de encontrar o rosto de Zack Marshall, o irmão do Laird.
Ela não era avessa à dança. Na verdade, gostava bastante, mas sua noite estava chegando ao fim, e normalmente preferia dançar com amigos do que com estranhos. Em suas três semanas no castelo, não havia conversado com o Laird ou seu irmão nenhuma vez.
—Agradeço sua oferta, mas devo recusar por agora. Meus pés já dançaram o suficiente para uma noite, receio. — Certamente não dançou, pois, realisticamente, ela só tinha participado de algumas séries de danças e uma com seu amigo Cealan ao longo de toda a noite, mas ele não precisava saber disso. —Zack, é?
—Sim, Zack Marshall. Embora eu esteja muito decepcionado e vá ficar acordado a noite toda pensando em sua recusa, vou respeitar sua rejeição e deixar você com isso. Boa noite, moça.
Lendo seu rosto, e talvez estando mais ciente de sua mentira do que ela pensava, Zack respeitosamente curvou a cabeça e saiu com um sorriso.
Seu humor era inesperado. Talvez ela tivesse perdido um amigo nele, mas já era tarde demais, pois deveriam deixar o castelo pela manhã. Ela o observou recuando para uma jovem morena que ela tinha visto apenas brevemente nas últimas semanas.
Antes da visita ao castelo, tão gentilmente organizada pelo irmão mais velho de Zack, Hunter, para toda a jovem nobreza da Escócia, Niamh nunca tinha visto ou ouvido falar dessa jovem mulher. Ela a reconheceu apenas de outras aparições de Zack e presumiu que seu nome deveria ser Ayla, pois era um nome que ela tinha ouvido em conexão com o dele com bastante frequência. Ayla parecia profundamente pensativa, seus olhos examinando a sala, aparentemente procurando por alguém que ela não conseguia localizar. Quando Zack voltou para o lado dela, isso não encerrou sua busca. Niamh, embora ainda solteira, não foi uma das poucas no salão naquela noite que ficou decepcionada. Embora ela nunca tenha se esquivado de interações sociais e feito muitas conexões a partir de suas ligações, ela tinha a intenção de permanecer fechada para qualquer cortejo. Assim, como muitas das mulheres mostraram tristeza por não terem encontrado um par até o final da visita, Niamh parecia realizada. A ideia de encontrar um homem, viver um romance de duas semanas e ser levada para a igreja para se casar era realmente seu pior pesadelo. Ela viu muitas das mulheres que amava passarem todos os dias servindo aos homens. Cozinhar, limpar e dar prazer aos maridos desde o momento em que diziam “sim”, era o destino delas. Niamh pretendia ter muito mais controle sobre sua vida. Suas decisões e opiniões importavam mais para ela do que o casamento parecia permitir.
Assim, ao olhar para os casais felizes, que sorriam e riam, mas eram guiados pelo homem em todos os cenários, ela sentiu contentamento em apenas observá-los, em vez do desejo de participar.
Momentos depois, a música terminou, e as mulheres recuaram um passo e fizeram uma reverência aos seus parceiros.
—Aqui, você deve estar com sede depois de tanto balançar. — Niamh ofereceu à sua prima e melhor amiga, Lilly, um gole de sua cerveja enquanto se juntava a ela na lateral do corredor.
—Eu quero água se estiver com sede, Niamh, não cerveja. — Lilly riu em resposta.
—Como quiser. — Niamh deu de ombros e tomou um gole também.
—Eu vi Zack Marshall chegar e te chamar para dançar. Por que você não disse sim?
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Oiii você não vai sair sem comentar nada vai? Ou que tal indicar o que leu. Ou então uma resenha heheheheh...Todo mundo agradece, super beijo!