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4 de julho de 2018

A Sedução

Série Os Amantes de Londres
Conhecido em toda Londres por suas proezas na cama, Morgan Lyons, o oitavo Conde de Westcliffe, não podia perdoar tal afronta para sua honra. 

Encontrar sua jovem noiva nos braços de seu irmão foi um golpe atordoante, imperdoável... então ele baniu a bonita enganadora para a sua propriedade rural e se dedicou à perseguição dos prazeres carnais. 
Claire Lyons era uma menina inocente e assustada na sua noite de núpcias, que só buscava o conforto de um amigo de infância. Agora, anos mais tarde, ela floresceu magnificamente e retornou a Londres com um único objetivo em mente: A sedução de seu marido. Inexperiente nas artes sensuais, porém anseia pelos beijos há muito tempo negados. E ela tem apenas uma temporada para ganhar de volta o coração do libertino que ela traiu. 
Eles são mestres da sedução, os maiores amantes de Londres. Vivendo para o prazer, eles não darão seus corações para ninguém . . . até que o amor os surpreenda. 

Capítulo Um

Londres 1853 
Morgan Lyons, o oitavo Conde de Westcliffe, sem pressa arrastou seus dedos sobre as costas nuas do esbelto corpo que sempre o encantou. Um leve toque, quase inexistente, tão suave quanto uma nuvem que se move através do céu de final de tarde. Ele descobriu que Anne respondia melhor só à sugestão da sensação, como se o tormento de ser negada mais pressão exaltasse seu prazer. Ela era uma criatura tão maravilhosamente carnal, disposta a explorar a paixão e o prazer em todas as suas formas. Essa era a verdadeira razão porque ele buscou sua companhia. E
la estava profundamente adormecida, não reagindo aos seus gestos sutis, mas ela ficaria chateada se ele fosse embora sem se despedir. Recolhendo seu cabelo, com seus tons de vermelho que muitas vezes pareciam como se pudessem inflamar -se a qualquer momento, ele o ajeitou sobre um ombro, expondo a nuca e seu pescoço esbelto. 
Ele ajeitou seu corpo para que ela fosse embalada em baixo dele, ele apertou sua boca quente, úmida no cume de sua espinha e começou a vagarosa viagem descendente. Gemendo baixo, ela estirou-se languidamente, como um felino que vadia no sol. “Mmm, eu realmente aprecio o modo como você me acorda.” Sua forma de falar, preguiçosa, rouca, abafada, fez com que ele endurecesse rápida e dolorosamente. Com seus joelhos, ele separou as coxas dela, abrindo-a para ele, e deslizou em seu aveludado abrigo. 
Era só aqui, quando ele podia ficar perdido em sensações perversas, que ele era mestre, que o mundo e todas as suas decepções recuavam. De boa vontade, com um gemido de satisfação, ela ergueu seus quadris ligeiramente, e ele cavou mais fundo. Agora ele gemia, um grunhido baixo e gutural. Isto era o que ele precisava, o que ele sempre precisou. Mãos correndo livremente, dedos arreliando, bocas devorando. 
Era um ritual antigo de corpos se contorcendo, suspiros crescentes, e sensações intensas. Com uma risada triunfante, ela o empurrou e se escarranchou nele, o reivindicando. 
Mesmo quando ele a fez chegar lá, ou quando ele a fez gritar seu nome, ele não sentiu nada além do chamuscar superficial da carne. 
Por que diabos seu prazer não era verdadeiro, sua satisfação não era um imenso contentamento, em vez disto, era só essa improdutiva emoção sem brilho? O quarto ecoava com seus grunhidos, seus gritos, suas exclamações. Ele sabia como tocar, como mexer, como agradar, como levá-la ao limite do prazer. Até quando ela desmoronou em cima dele, ele segurou seu próprio clímax, prolongando-o o máximo possível, até que ele o consumiu, veio embatendo ao redor dele. Repleto, exausto, respirando fortemente, ele ficou debaixo dela. 
Como sempre nunca era suficiente. Sua ousadia legendária zombou dele, deixando-o insatisfeito. Ah, a parte física era incrível, mas posteriormente, ele sempre experimentava uma sensação aguda de perda, de falta de algo, algo em que ele não podia envolver nem sua cabeça nem seu coração. 
Ele sempre partia querendo mais, mais pela vida dele, ele não podia definir exatamente o que o mais devia ser. Ele simplesmente sabia que apesar de toda sua beleza primorosa, ela não tinha o que ele procurava. Mas ele também sabia que a falha estava nele, não nela. Lhe faltava algo essencial. Era a razão porque nenhuma mulher jamais o amou. Tão suavemente quanto possível, ele a afastou. 
Seus olhos verdes letárgicos, ela lambeu os lábios e o brindou com um olhar parecido com o de um gato que perdeu sua última nata. Ele apertou um beijo na sua testa antes de rolar da cama. 
Ele juntou suas roupas de onde elas tinham caído no chão quando ela o despiu horas mais cedo. 
Não foi até que ele se sentou na cadeira de veludo púrpura para colocar suas botas que ela se esgueirou para o pé da cama e disse, “Diga-me o que está aborrecendo você.” 



Série Os Amantes de Londres

1 - A Sedução