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25 de setembro de 2011

A Caminho Da Felicidade







Fugindo da decepção ela encontrou o verdadeiro amor.


Herdeira de uma imensa fortuna, noiva de um home da nobreza, Evelin achava que tinha tudo o que podia desejar... Até descobrir que Robert só ia se casar com ela por causa da sua fortuna, pois na verdade ele amava mesmo era sua dama de companhia.

Desiludida, Evelin fugiu para não ouvir mais mentiras! Decidida a não revelar sua identidade, procurou o duque de Castleforde, pois sabia que ele precisava de uma governanta.
Só não sabia que esta sua fuga estava escrita pelos deuses do amor.

Capítulo Um

Inglaterra, 1869
“Ajude-me, papai. Ajude-me. O que devo fazer agora?”
Os belos olhos de Evelin Winwood pareciam duas contas de cristal cheias de água.
Foi com dificuldade que conseguiu subir a maravilhosa escadaria de mármore e arrastar-se até o quarto, onde se trancou sem fazer o menor ruído.
Sentia-se tão sozinha e desamparada naquele castelo...
Sua mão pousou por alguns instantes no belo livro encadernado em marroquim vermelho, com suas iniciais entrelaçadas.
Abriu-o de forma automática, como sempre fazia quando o tinha nas mãos.
As letras da dedicatória dançaram diante de seus olhos, num borrão indistinto.
Mas ela não precisava ler; sabia as palavras de cor.
“À mais encantadora moça da Inglaterra, com toda a afeição e admiração. Robert.”
Havia quanto tempo ganhara aquele livro? Séculos, milênios talvez.
No entanto, fazia poucos dias.
Enquanto uma lágrima escorria pelo seu rosto, tão solitária e silenciosa quanto ela mesma, Evelin começou a se lembrar.
Quando o pai morrera, no ano anterior, tomara para si os cuidados do castelo, o que incluía os belíssimos cavalos que ele colecionara ao longo dos anos.
Isso tomava praticamente todo o seu tempo.
Evelin não só cuidava deles como aos poucos procurava ampliar o plantel, tal como o pai viera lhe ensinando.
Após a morte da mãe, Evelin abandonara a vida agitada dos bailes de Londres e voltara para a fazenda, a fim de fazer companhia ao conde de Winwood.
De início, nessa sua nova fase de vida, era-lhe difícil fazê-lo sorrir.
Antes de perder a mulher, o conde de Winwood era uma pessoa alegre, divertida e brincalhona, com quem Evelin adorava passar as tardes.
Ficavam na biblioteca, cavalgavam lado a lado ou discutiam interminavelmente pontos de interesse comum.
Contudo, a morte da suave condessa abatera-o a ponto de quase levá-lo para o túmulo.
O conde e a condessa de Winwood formavam o que se podia chamar de par perfeito. Amavam-se e entendiam-se às mil maravilhas, um conhecendo as menores manias do outro.

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