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25 de setembro de 2011
A Noiva Seduzida
Medidas extremas...
Lorde Richard Harcourt arquitetou um plano de mestre para se livrar de suas dívidas: raptar uma herdeira rica e casar-se com ela.
Mas por trás da aparência frágil e do ar recatado de Bethany Dallison, ele descobre uma mulher sensual e inteligente, de quem não consegue se manter distante...Desejos inflamados...
Depois de passar uma noite inteira viajando num coche decrépito ao lado de seu raptor, Bethany compreende que terá de se casar com ele se quiser salvaguardar sua reputação.
Ela sabe que não pode controlar seu destino, mas pode controlar seus impulsos.
Por mais forte que seja a atração que Richard lhe desperta, e por mais sedutores que sejam seus beijos, ela se recusa a entregar-se ao noivo.
Porém, à medida que o dia do casamento se aproxima, a determinação de Bethany começa a esmorecer, ao mesmo tempo que Richard começa a se dar conta de que dinheiro é a última coisa que ele tem em mente...
Capítulo Um
Inglaterra Janeiro, 1661
Aquele era um perfeito dia de frio para sequestrar alguém.
Estremecendo sob a longa capa, Richard, barão de Harcourt, curvou-se no assento gasto da carruagem alugada e praguejou.
Ninguém o ouviu; estava sozinho, à espera do cúmplice que traria a vítima.
Em nada lhe agradava a ideia de depender dos outros, porém, se ele mesmo fizesse o serviço, poderia ser reconhecido em Stanworth, o que arruinaria seus planos de escapar antes que algum aldeão clamasse por justiça.
Os dedos longos abriram a janela de leve.
Alguns punhados de neve eram visíveis na estrada esburacada.
Os campos de vegetação queimada pelo inverno repousavam na paisagem distante.
Um vento cortante afastava qualquer pretensão de um dia agradável, embora o sol brilhasse.
Uma rajada fria o atingiu na face quando ordenou ao cocheiro, antes de fechar a janela:
— Siga em frente, Lane. Elas estão longe o suficiente.
— Sim, senhor.
Richard escutou o estalo das rédeas e retesou-se enquanto o veículo era posto em movimento. Praguejou outra vez.
Pior do que estar sentado naquela carruagem miserável, no meio do nada, em pleno inverno, era ser sacudido daquela forma devido à estrada congelada.
Ele se envolveu em uma manta de algodão enquanto planejava o próximo passo.
O veículo velho e os cavalos debilitados tinham lhe custado uma ninharia.
Aquela era sua última cartada.
Se desse errado, estaria completamente arruinado.
Apesar de suas lamentações, lorde Harcourt não estava no meio do nada.
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