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17 de abril de 2011
O Barão Aventureiro
Ele tinha uma missão: conquistar a rica herdeira!
Winona Abbot não fazia a menor idéia de quem estava roubando as jóias de seus amigos ricos.
E a presença do enigmático e sedutor barão Garrett Blackhawk aumentava ainda mais o mistério...
Garrett jamais conhecera uma mulher com a fibra e a ousadia de Winona.
E as tentativas dela de ignorar o calor que fluía entre ambos apenas fortalecia o desejo de Garrett descobrir-lhe os segredos e domar seu espírito impetuoso!
Capítulo Um
O tapa ecoou no aposento.
Um raio solitário de sol penetrava pelo alto da janela arqueada, iluminando como um holofote o jovem casal.
Realçava os cachos loiros da mulher e adicionava um tom mais quente ao tecido róseo do vestido diurno, em suas múltiplas camadas que pareciam derramar-se sobre o padrão desbotado do tapete oriental.
O homem de terno escuro permanecia com as feições imersas na sombra, distinguindo-se apenas os contornos irregulares das suíças que lhe ornavam as bochechas.
A mulher continuou, repetindo palavras que ouvira outras dizerem, mas jamais imaginara proferi-las, especialmente àquele homem.
— Como ousa? — desafiou Winona Abbot, ainda com a mão ardendo pelo tapa que vibrara em Deegan Galloway.
— Amo você. Cometo um pequeno deslize e...
— Um pequeno deslize? — interrompeu ela, afastando-se.
Atravessando o aposento, ela abriu uma das portas laterais.
Momentos atrás haviam transformado a sala de visitas da mansão em Nob Hill em refugio para amantes.
Agora, o mesmo abrigo mais parecia uma prisão, confinando Deegan e ela própria com seus problemas.
— Mas você não está entendendo, Win...
Ela voltou-se para enfrentá-lo.
— Pelo contrário, entendo muito bem. Você nunca se sentiu atraído por mim, Deegan. Estava atrás do meu dote o tempo todo — afirmou ela, com desprezo.
— Afinal, existe muita coisa que um homem pode fazer com um quarto de milhão de dólares.
Ele avançou um pouco, e o rosto ficou exposto à luz, tornando possível distinguir a marca avermelhada dos dedos na pele flácida.
— Com você nunca foi por dinheiro, Win. Nunca.
— Então pelo menos você admite. É um caça-dotes — acusou ela, os olhos verdes e profundos faiscando de raiva.
Deegan suspirou profundamente.
— Gostaria muito de saber quem foi que contou a você sobre Leonore Cronin.
Havia uma parte dela que desejava igualmente jamais ter conhecido a verdade, e se fosse possível talvez o fizesse, porém não podia ignorar o que ouvira dos lábios da própria Leonore.
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