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11 de novembro de 2013
O Segredo da Duquesa
Estava a beleza destinada a ser um fardo para ela?
A inesperada e irresistível proposta de casamento de Richard Moncrief, o duque de Radcliff, era como um sonho se realizando para uma jovem sem dote como Bárbara Allan... e também o seu pior pesadelo.
Afinal, seu reticente marido enaltecia repetidamente a beleza dela, mas nunca falava do amor dele. E as visitas clandestinas de Bárbara para ajudar a prima não estavam facilitando a situação em nada...A obsessão pela bela Bárbara Allan estava virando a vida do até então previsível duque de Radcliff de ponta-cabeça. Mas como poderia confiar em sua esposa e jurar amor eterno se ela estava se encontrando secretamente com outro homem?
Cápítulo Um
Inglaterra, 1810
― Bem, agora você sabe por que não posso deixar que mamãe me faça participar de todos esses eventos sociais a fim de arranjar casamento. Eu... n-nunca p-poderei me casar ― queixou-se Emily, o rosto banhado pelas lágrimas.
Era doloroso para Bárbara Allan ver a prima curvada sobre o toucador, o corpo estremecendo com aquele pranto convulsivo. O que mais a entristecia era a sua própria impotência em ajudar as duas únicas pessoas a quem amava no mundo. Não tinha meios nem de amenizar o profundo sofrimento de sua prima, nem de salvar sua adorada mãe da doença incurável que a fazia definhar.
Baixou os olhos, esforçando-se para conter as próprias lágrimas.
― Se não irá se casar ― começou, numa voz suave ―, o que fará? O que é que deseja de sua vida?
A pergunta teve o efeito de renovar os soluços de Emily.
― Tudo o que s-sempre quis foi t-tirado de mim. ― Ela enxugou o rosto com um lenço antes que um novo acesso de lágrimas a dominasse.
Bárbara aproximou-se mais e parou ao lado da prima, dando-lhe tapinhas gentis no ombro.
― Acho que deveria contar tudo aos seus pais ― sugeriu.
― Nunca! Prometa que nunca irá lhes contar, nem a eles, nem a mais ninguém.
― Eu jamais faria isso. Fique tranquila.
― Especialmente à minha mãe. Sabe como ela é. E o quanto me apavora.
Na verdade, tia Lucille apavorava a própria Bárbara também.
― Mas, com certeza ― argumentou, pensando no quanto ela e sua própria mãe eram unidas ―, você poderia lhe falar num momento sério como este.
― Você é a única pessoa a quem posso recorrer desde que minha tia Camille morreu. Eu detestei ter que pedir a você o dinheiro que sua avó lhe deixou, mas não havia ninguém mais que pudesse me ajudar. Prometo que lhe pagarei de volta depois que eu receber a minha parte na herança de tia Camille.
― Bobagem, não foi nada. Eu devo a você e ao seu pai por terem persuadido sua mãe a me deixar vir até Londres para visitá-los.
― Não precisa fingir que vir até aqui era o que você queria. Conheço-a muito bem. Você sempre faz tudo por todos. A única razão por que quis passar uma temporada em Londres foi a de amenizar as preocupações de sua mãe.
Tomada por uma crescente dor em seu íntimo, Bárbara engoliu em seco.
― Realmente quero que mamãe consiga morrer feliz, sabendo que não ficarei desamparada.
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16 de janeiro de 2011
Depois da meia-noite
O Lorde e a Condessa
Maggie descobre, no espaço de poucas horas, que seu falecido marido era um impostor, que ela nunca foi condessa, que está sendo acusada de traição, que não tem onde morar, e que está sem um centavo no bolso.
E o único homem que pode ajudá-la não parece inclinado a confiar em sua inocência.
Tudo que lorde Edward deseja é ver-se livre da beldade que apareceu à sua porta.
Tudo que lorde Edward deseja é ver-se livre da beldade que apareceu à sua porta.
Ele não está interessado nas explicações lamuriosas da jovem viúva, e sim numa possível pista para desvendar a identidade do maior traidor do país, uma informação valiosa que pode, ou não, ter sido sepultada com o marido de Maggie Peabody.
Até que a questão seja esclarecida, Edward terá de vigiar a sua hóspede dia e noite, embora não tenha certeza de conseguir resguardar o próprio coração dos encantos da frustrada condessa...
Capítulo Um
Quando Edward começava a adormecer em seus aposentos, sua mente sonolenta foi despertada pelo som de vozes femininas. Mas sua própria consciência assegurava-o da impossibilidade de tal ocorrência. Afinal, ele não tinha esposa, irmã, nem mesmo mãe, para invadir seus domínios masculinos. Virou-se, então, com a firme intenção de voltar a dormir.
Porém uma voz feminina aguda o despertou, e desta vez não importava o que dizia sua mente, ele se deu conta de que ela estava dentro da Mansão Warwick.
Edward pulou da cama para ouvir e apesar de as palavras serem indistinguíveis, elas com certeza eram articuladas por uma ou duas mulheres. Edward vestiu uma calça e correu para a escada, para verificar o que estava acontecendo em sua casa.
Do alto da escadaria, ele pôde observar o tumulto que estava ocorrendo lá embaixo. Ele permaneceu paralisado, estático. A mulher mais linda que ele já vira estava dando ordens para seus criados como se fosse a proprietária da casa. Assombrado, Edward se deu conta de que uma das ordens era para carregarem os baús para os aposentos da "condessa".
Com um breve olhar, ele contou catorze baús. Somando-se à arrogância da recém-chegada, havia uma versão mais jovem dela usando óculos, uma mulher idosa com trajes de serviçal e o gato mais gordo que ele já havia visto, todas falando ao mesmo tempo, com exceção do gato.
Edward pigarreou, mas ninguém percebeu sua presença. Ele começou a descer a escada e pigarreou mais alto. Desta vez as intrusas olharam.
Sem se dar conta de que estava sem camisa, ele perguntou:
— O que significa isso?
A que parecia liderar o grupo deu um passo à frente, e Edward não conseguia parar de admirar os olhos escuros que contrastavam com a pele alva. Depois de estudar as faces rosadas, Edward avaliou o corpo gracioso que o elegante vestido azul-cobalto que ela usava parecia realçar.
— Quem é este senhor? — ela perguntou, então embaraçada, levou a mão à boca.
— Gostaria de fazer a mesma pergunta quanto à senhora — retrucou Edward.
— Esta é a Mansão Warwick, não é? — ela indagou.
— Sim, é — ele concordou, descendo a escada.
Ela ergueu a cabeça e falou:
— Caro senhor, eu sou lady Warwick, e esta é a minha casa.
— E eu, milady, sou lorde Warwick e saberia com certeza se Vossa Senhoria fosse minha esposa!
Capítulo Um
Quando Edward começava a adormecer em seus aposentos, sua mente sonolenta foi despertada pelo som de vozes femininas. Mas sua própria consciência assegurava-o da impossibilidade de tal ocorrência. Afinal, ele não tinha esposa, irmã, nem mesmo mãe, para invadir seus domínios masculinos. Virou-se, então, com a firme intenção de voltar a dormir.
Porém uma voz feminina aguda o despertou, e desta vez não importava o que dizia sua mente, ele se deu conta de que ela estava dentro da Mansão Warwick.
Edward pulou da cama para ouvir e apesar de as palavras serem indistinguíveis, elas com certeza eram articuladas por uma ou duas mulheres. Edward vestiu uma calça e correu para a escada, para verificar o que estava acontecendo em sua casa.
Do alto da escadaria, ele pôde observar o tumulto que estava ocorrendo lá embaixo. Ele permaneceu paralisado, estático. A mulher mais linda que ele já vira estava dando ordens para seus criados como se fosse a proprietária da casa. Assombrado, Edward se deu conta de que uma das ordens era para carregarem os baús para os aposentos da "condessa".
Com um breve olhar, ele contou catorze baús. Somando-se à arrogância da recém-chegada, havia uma versão mais jovem dela usando óculos, uma mulher idosa com trajes de serviçal e o gato mais gordo que ele já havia visto, todas falando ao mesmo tempo, com exceção do gato.
Edward pigarreou, mas ninguém percebeu sua presença. Ele começou a descer a escada e pigarreou mais alto. Desta vez as intrusas olharam.
Sem se dar conta de que estava sem camisa, ele perguntou:
— O que significa isso?
A que parecia liderar o grupo deu um passo à frente, e Edward não conseguia parar de admirar os olhos escuros que contrastavam com a pele alva. Depois de estudar as faces rosadas, Edward avaliou o corpo gracioso que o elegante vestido azul-cobalto que ela usava parecia realçar.
— Quem é este senhor? — ela perguntou, então embaraçada, levou a mão à boca.
— Gostaria de fazer a mesma pergunta quanto à senhora — retrucou Edward.
— Esta é a Mansão Warwick, não é? — ela indagou.
— Sim, é — ele concordou, descendo a escada.
Ela ergueu a cabeça e falou:
— Caro senhor, eu sou lady Warwick, e esta é a minha casa.
— E eu, milady, sou lorde Warwick e saberia com certeza se Vossa Senhoria fosse minha esposa!
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