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18 de agosto de 2011

Doce Regresso



Estados Unidos, 1850



Reencontro de um coração...

Deixando para trás as mágoas do passado, Jedediah Stark se tornou xerife, e patrulha a fronteira para impor a lei, orgulhoso da estrela que usa no peito.

Ele vive em paz com sua solidão, embora nem tanto com seu coração...

A filha do casal que acolheu Jed quando ele era jovem e que fez dele um homem decente e honrado, sempre o amou, porém Jed não se julga digno do amor da linda Sadie Johanson...

Até o dia em que ele salva a vida de um garoto e Sadie acolhe o menino sob sua proteção, justamente numa época de bênçãos inesperadas e de amores renovados.

Apesar de tudo, Jed precisa partir e cumprir o seu dever, como sempre...

Mas então, uma forte nevasca desaba do céu, obrigando-o a ficar, e desta vez com a promessa de passar não só aquela noite, mas toda a sua vida, nos braços da encantadora Sadie...



Capítulo Um



Jed Stark desmontou e acariciou o pescoço de Lady.

Nos últimos três dias, a égua fora sua única companhia. Se a sorte estivesse do seu lado, a árdua missão em que se encontrava teria fim naquela noite.

O fugitivo que ele perseguia desde Cutter teria de se recolher com o pôr-do-sol e, finalmente, poderia capturá-lo.

Depois de três dias engolindo poeira e comendo feijão enlatado em todas as refeições, dormir numa cama real se tornara o maior de seus anseios.

Amarrou Lady no tronco de uma árvore e alcançou o topo de uma pequena colina, para se esconder por trás dos arbustos.

A posição privilegiada permitia visão completa das imediações do rio sem ser identificado.

Sua experiência lhe ensinara que, mesmo protegido pelas sombras da noite, não podia correr o risco de se tornar alvo fácil.

Jed acomodou-se o melhor que pôde e se resignou a esperar.

A idéia de perseguir um rapaz, que era quase uma criança, não o agradava.

No entanto, seu trabalho como oficial da lei não lhe dava escolha a não ser perseguir fugitivos e entregá-los para que a justiça fosse cumprida.

De onde estava, estudou o riacho e seguiu seu caminho entre os arbustos, que cobriam o vale.

Se Hawk estivesse por perto, seria natural que procurasse água.

Seguiu a linha da margem com olhar atento, à procura de sinais de movimento, enquanto lutava para manter as pálpebras abertas.

O cansaço e o calor o incomodavam e teve de usar todas as forças para permanecer imóvel.

Qualquer movimento poderia revelar sua presença.

A paciência diminuía a cada minuto e ele se amaldiçoou por ter deixado o cantil pendurado na sela da égua..


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