Mostrando postagens com marcador Dominados Pela Paixão. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Dominados Pela Paixão. Mostrar todas as postagens

3 de abril de 2010

Dominados Pela Paixão



Inglaterra, 1164

Corações seduzidos!

Por decreto real, Raven e seu irmão
Peter devem se casar com as primas Pamela e Roxanne,
do País de Gales, para garantir a segurança da fronteira.
Embora Raven não deseje se casar, o senso de dever fala mais alto, e pelo menos sua noiva Pamela é dócil e cordata, ao contrário da temperamental e rebelde Roxanne.
Inconformada com a ordem do rei, Roxanne não aceita a imposição do casamento e decide fugir. 
Raven vai atrás dela, determinado a trazê-la de volta e obrigá-la a honrar o compromisso com seu irmão.
A hostilidade inicial entre Raven e Roxanne se transforma numa atração e num desejo poderoso.
O problema é que Roxanne está prometida a Peter, e Raven deve desposar Pamela... Agora, ele se vê diante de um triplo dilema, pois além de decidir entre contrariar o rei e viver o grande amor de sua vida, terá também de enfrentar Pamela e Peter, e deixar a noiva e o irmão saberem que ele e Roxanne foram feitos um para o outro!

Capítulo Um

Palácio de Westminster, Londres, Final do inverno, 1164.
— Lucien! Lágrimas de Deus, é bom ver você novamente depois de tanto tempo! 
Henry II, ainda jovem, ruivo e cheio de sardas no rosto, cumprimentou Lucien de Eynsham ao vê-lo entrar nos aposentos privados do rei.
Levantando-se de sua cadeira sobre as pernas ligeiramente arqueadas, ele abraçou o jovem lorde como a um irmão.
— Como vai, Vossa Majestade? — perguntou Lucien, sentando-se diante do rei.
— Muito bem. E como vai sua família?
— Adrienne e Lilith são belas e encantadoras. Minha esposa espera nosso segundo filho para qualquer momento. Minha mãe prevê que ela terá gêmeos.
O que me leva a indagar, senhor, que assunto me traz aqui a sua presença. Seja qual for, gostaria de resolvê-lo rapidamente.
Se for possível, prefiro não estar longe de Adrienne por mais tempo do que é necessário.
— Não se preocupe com ela, Lucien. Há séculos as mulheres têm seus bebês sem a ajuda dos homens. Quero dizer, não quando os pequenos estão, de fato, fazendo sua primeira aparição. Mas você fala na possibilidade de gêmeos, e isso nos remete diretamente ao centro da questão que o trouxe aqui, seus irmãos mais novos, Peter e Raven.
— Ah, sim?
— Sim. Eu os vejo freqüentemente quando estou desse lado do Canal, embora reconheça que Raven visita a corte com mais assiduidade do que Peter. Sem esposa e filhos, Peter, como você, considera investir bem seu tempo administrando a propriedade. Enquanto isso, Raven se aborrece com a condição de nobre.
Ele gosta de se entreter com as beldades que servem minha esposa real. Como eu também — Henry acrescentou com uma piscada.
Lucien assentiu e esperou, preferindo não se comprometer. Henry prosseguiu:
— Pensei muito no assunto, Lucien, e acho que é hora de seus irmãos se casarem. Desejo que eles desposem duas jovens donzelas postas sob minha proteção.
Lucien controlou um sobressalto e assentiu mais uma vez.
Considerava uma grande tolice o costume de qualquer monarca assumir a guarda de jovens súditas sem pai, mais ainda no caso de Henry II, mas, aparentemente, Henry não tinha ocupações suficientes, nem mesmo com suas investidas contra Gales, e era isso que o levava a meter sua colher no pudim dos outros.