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21 de janeiro de 2019

Série Os Kinsberly

3- Infernos de Paixão 
Uma história onde o perdão não existe, mas o amor sim.
Ela... Byron Kinsberly arrebatou-lhe tudo, e estava disposta a vingar-se. Mas quando entre eles surge um amor inesperado e inoportuno, Sofia esquece sua luta contra ele para lutar contra um inimigo que ameaça machucar a quem mais lhe importa. Ele... Sofia Jackson lhe devolveu a vontade de viver. E quando mais vivo se sentia descobre um destruidor segredo que o colocará na mais profunda escuridão. Para sair, entretanto, precisa da mulher que ama, a quem jurou crucificar no inferno.

4- Uma moça indecente
Que opção pode haver em duas almas tão opostas quando a atração é irresistível? O herdeiro de Valldhort está mais do que disposto a procurar uma esposa e cumprir com a responsabilidade para qual foi educado. É a imagem da honra e do decoro, por isso parecia ser uma tarefa fácil até que se depara com a mulher
mais formosa, insensata e indecente que imaginava existir. A última jovem solteira dos Kinsberly sabe qual é agora seu dever, mas não está disposta que sua família obtenha o que sempre pretendeu: trocá-la para consegui-lo. Conan sabe que não lhe convém, mas a astúcia de lady Harley Kinsberly os levará a um jogo ao qual, provavelmente, nenhum dos dois ganhe.


5- O retorno de um sentimento
Uma história sacudida pelo tempo. Um sentimento que se nega a deixar de existir. Amar nunca foi tão importante para alguém como para William Kinsberly, o último de uma família cheia de histórias de amor na qual começava a sentir-se desconjurado. Mas quando conhece a mulher que desperta nele os melhores
sentimentos, um sinistro acontecimento ameaça arrebatar de sua vida a oportunidade de ser feliz. Apaixonada e destroçada, lady Bella Wislow é obrigada a partir para longe para cumprir com o dever para com sua família, no qual não é aceito um homem sem título nem posses. Quando vários anos depois se resignou ao seu destino, voltar a ver o homem que ama fará surgir segredos que jamais pensou revelar.




Série Os Kinsberly
1 - Lágrimas do Coração
2 - O Beijo Definitivo
3- Infernos de Paixão
4- Uma moça indecente
5- O retorno de um sentimento 
Série concluída

20 de dezembro de 2018

Aliança Errada

Depois de estar comprometida há dez anos com o Visconde Hallet, seu amigo de infância, Lady Elizabeth Mcquenzie está disposta a procurar o amor quando seu noivo retorna à Inglaterra. 

Mas o amor vem mais cedo do que ela esperava, com quem ela não esperava. Lorde Alexander Folcher, o irmão mais novo de seu noivo, começa a insinuar-se em sua vida de uma forma mais íntima e voraz que seu futuro marido. Envolto em um mar de intriga familiar, um amor inesperado e um visconde disposto a fazer qualquer coisa para recuperar o que é seu por direito, Elizabeth verá quais são as consequências por tomar decisões erradas.

Capítulo um

1815, outubro, Whitehall, Inglaterra.
O dia estava bastante ensolarado para ser começo de Outono. Era estranho quando fazia bom tempo em Whitehall. Sua casa de campo ficava refletida no lago que tinha adiante, mostrando também sua imagem pálida e cansada.
Havia passado vários meses da morte de sua mãe.
Todos possuem a esperança de encontrar uma alma gêmea no mundo, a sua tinha sido sua mãe. E a tinha perdido por um estúpido capricho do destino, por uma pneumonia que não pôde ser combatida.
Esteve ao seu lado, dia após dia, desde o momento que tinha adoecido. Saber que desfrutou da companhia dela até o último segundo a fez sentir-se melhor.
Porém mais nada se podia fazer por ela. A vida seguia, uma prova disso era ver nesse momento o alvoroço que estava em sua casa, com a pressa de arrumar tudo para a chegada de seu prometido.
Seu prometido!
Alguém a quem não via desde os oito anos, quando seus respectivos pais os sentaram para comunicar que no futuro apropriado, seriam marido e mulher.
Michel Folcher, visconde Hallet, tinha sido escolhido para fazer-lhe companhia toda sua vida, escolha que tinha feito seu pai.
Tinha sido bem mais um favor entre os dois pais chefes das famílias. A família Folcher estava quase arruinada pelas tendências ao jogo que lorde Miterpolnd possuía. E os dois amigos tinham chegado à conclusão de que uma forma de ajudar a ambos seria comprometer seus dois filhos em uma união. Desta forma, lorde Miterpolnd pagaria suas dívidas com o dote de Elizabeth, e seu pai, lorde Sufertland, livrar-se-ia do estorvo que era sua filha. Já que para ele só havia um primogênito em sua família, o qual merecia todo seu afeto e atenção. Matt, seu irmão.
Mas nada disso lhe importava. Agora só pensava em como aceitar o fato de estar a ponto de ver seu futuro marido depois de tantos anos. Tantos anos de paz, pensando que possivelmente com um pouco de sorte esqueceria daquele compromisso e não voltaria nunca. Não lhe importava ficar sozinha. Talvez fosse melhor do que cumprir a vontade de seu autoritário pai.
Umas risadas as suas costas a fizeram girar-se para ver de onde procediam, e viu que duas das criadas da casa pulavam enquanto tentavam chamar a atenção de um lacaio. Sentiu inveja por elas. Pela livre escolha que tinham de escolher a quem quisessem para compartilhar seus dias.
Queria deixar de lamentar-se, não era muito próprio dela ser tão melancólica e negativa. Sempre tinha se resignado aceitar a forma como seu pai havia guiado sua vida. E o odiava por isso. E odiava a si mesma por não ser capaz de negar nada do que ele ordenasse para seu destino. 

Sentia-se uma pessoa débil quando tratava de seu pai. A respeito de todo o resto poderia dizer que era uma lutadora capaz de defender-se. Porém seu pai havia se apossado de sua vida de tal maneira que já não importava o que fizesse com ela. Possivelmente algum dia se rebelaria a tal ditadura, mas nesses momentos sentia-se muito flagelada pela dor da perda.
Começou lentamente a caminhar para os fundos da casa. Era tarde e devia ir trocar-se, colocar um vestido de noite dos mais distintos que tivesse. Era muito necessário que seu prometido a encontrasse bem arrumada, para causar-lhe uma boa impressão.
Ao chegar ao segundo andar, onde estavam os dormitórios, encontrou-se com quase todos os serventes carregando numerosas coleções de baixelas e toalhas para mostrar à governanta, senhora Juster. Era necessária sua aprovação para cada um dos detalhes daquela festa, assim todo o pessoal da casa estava esperando o veredicto.
Em um ato de responsabilidade por ser a anfitriã da noite, aproximou-se da senhora Juster para ver como estavam os preparativos.
― Senhora Juster.
― Lady Elizabeth! 




18 de dezembro de 2018

O Beijo Definitivo

Série Os Kinsberly 
Sequestrada erroneamente por um bando, a vida da tímida e isolada lady Amber Kinsberly se vê desestabilizada. 

Cedric, o Chefe, sente-se atraído e exasperado desde o primeiro momento por aquela jovem de alto berço que chegou às suas mãos pelo mais delicioso mal-entendido. 
O abismo entre suas personalidades parece estreitar-se quando ela se empenha em converter-se em alguém como ele entrando em seu mundo, algo que Cedric acaba não considerando uma boa ideia.

Capítulo Um

1813, Londres.
Quando a última das criadas se encerrou em seu quarto, Amber reapareceu dentre as sombras da escada. Titubeou antes de fazê-lo, tudo estava muito escuro e podia tropeçar com algo a qualquer momento, produzindo um ruído que despertasse a qualquer um no silêncio da noite. Mas o certo é que conhecia cada centímetro de seu lar melhor que a si mesma e, embora aquela noite houvesse mais pessoas na casa, confiava em que tudo sairia bem. 
Com passos firmes, mas silenciosos, encaminhou-se até a cozinha, aquele universo que nenhum membro de sua família pisava nunca, a menos que fosse para dar alguma ordem ou revisar o banquete de uma festa. Mas Amber sim ia muito a esse lugar, no mínimo uma vez por semana. Ali, escondida de todos, já perdidos no sono, saía à escuridão e perigos da noite londrina para interpretar o que ela considerava um ato de valentia e loucura. 
Possivelmente o segundo mais que o primeiro. Na penumbra, desenhou um mapa em sua mente até recordar onde o pessoal da cozinha guardava as cestas. À sua direita havia todo um desfile de móveis de madeira, com ganchos grossos que seguravam todo tipo de cargas: toalhas, panelas, vasos… e em um daqueles ganchos estavam delicadamente ordenadas quatro cestas de vime que estavam acostumados a dispor-se para os passeios das damas da casa. 
Não perdeu tempo e agarrou uma delas, de tamanho médio, e começou a introduzir algumas frutas que tinha espalhadas pela mesa. Também pegou pão, embora estivesse duro e certamente com algum indício de mofo, a cozinheira devia tê-lo para a elaboração de um pudim. Queria pegar mais coisas, mas não era sensato fazer desaparecer tanta comida. 
Cobriu os mantimentos com um grosso guardanapo que pegou sobre uma cadeira e fechou a cesta, não era suficiente para todos, mas eles sabiam compartilhar e sempre se arrumavam com o que fosse que lhes levasse. Amber ajustou a capa sobre seu estreito corpo e cobriu o cabelo. 
Em suas intencionadas visitas à cozinha tinha descoberto onde guardavam a chave da porta que dava ao pátio traseiro, conduzindo-a ao exterior, por isso inclusive às escuras não lhe foi difícil ficar nas pontas dos pés e alcançar a roliça chave situada em um gancho sobre a porta. Ao sair para o frio gelado de princípios de abril, deu a volta na casa e cruzou a grade que isolava a mansão da empedrada rua londrina, deu uma última olhada às janelas procurando com medo algum rosto que a pudesse delatar.








Série Os Kinsberly
1 - Lágrimas do Coração
2 - O Beijo Definitivo
3- Infernos de Paixão
Série concluída

11 de agosto de 2018

Lágrimas do Coração

Série Os Kinsberly 
Ela apaixonada por ele... 

Grace Kinsberly amou em silêncio o marquês de Wolfwood mais tempo do que gostaria de admitir. 
Evelin MordánE quando por fim os acontecimentos a convertem em sua esposa crê ter encontrado a sorte que tanto tinha desejado. Ele apaixonado por  outra...Damien crê ter tudo e, de repente, não tem nada. 
Nada, exceto, a uma jovem que o cativa com a ternura de seus olhos e que tão bem parece compreendê-lo. Mas às vezes o passado se interpõe da pior maneira e ambos serão testemunhas disso.

Capítulo Um 

1812, Londres. 
― Grace? ― Perguntou uma voz, ao seu parecer, muito longínqua. ― Grace!? 
― O quê? Grace voltou o olhar para o rosto ovalado de olhos verdes que a olhava com recriminação. 
― Escutou o que te disse? 
― Perdoe, Carl, estava absorta. Diga-me. Um sopro muito pouco feminino escapou dos lábios da jovem. ― É o pior baile de máscaras da história. Grace estava totalmente de acordo, mas era melhor não revelar seu desânimo. ― Tampouco é tão horrível. ― Olhou ao seu redor, todos os convidados pareciam ter o cenho franzido. 
― Só é um pouco insípido, suponho. ― Não tem nem um grama de sal. Muito menos de açúcar. 
― Já tem fome, Carl? ― E exagerada. 
― Pois não será por falta de aperitivos. Deveria ir procurar algum ― sugeriu-lhe. ― Eu te esperarei aqui, no momento não tenho ninguém em meu cartão de baile. Sorriu com pesar ao olhar seu cartão creme quase vazio. 
― É uma ideia maravilhosa. ― Carl não tinha avançado nem três passos quando se virou e lhe disse por cima do ombro: ― E deixa de olhá-lo prima, ou toda a sala se dará conta. Grace ia perguntar a quem se referia, mas Carl já se dirigia à variada bandeja de aperitivos que estava na outra ponta da sala, esquivando à multidão.  Mas, é óbvio, ela já sabia. Apenas se tornava impossível afastar os olhos dele. Damien Cross, marquês de Wolfwood, monopolizava toda sua atenção onde o visse e Carl era muito capaz de dar-se conta disso. 
Carlota Sharleston era sua prima mais próxima, das que habitavam em Londres, e desde pequenas tinham estabelecido uma amizade que com os anos se fez mais forte e confidente. Sem lhe dizer nada, Carl se tinha dado conta de que o coração de Grace já tinha dono, e que este era do marquês de Wolfwood, cavalheiro que tinha sido apresentado a ambas no ano anterior, a qual tinha sido sua terceira temporada social. 
Tinha passado todo um ano até que havia tornado a vê-lo, já que, ao que parecia, era um homem que viajava muito. Mas ao reencontrá-lo seu coração tinha deixado de pulsar por um segundo, trazendo para sua mente a lembrança de tantas noites em claro que passou pensando naquele momento em que olhou àqueles olhos azuis, quando ele beijou o dorso de sua mão… o sentir sobre as luvas de seda tinha sido o único contato que conservava daquele homem por quem tinha se apaixonado, já que nem sequer tinham dançado, mas tinha sido formoso e o único que tinha dele. 
Por isso sabia, acabava de herdar o título de marquês de Wolfwood depois do falecimento de seu pai há dois anos. Vivia em sua residência de Londres, em Grosvenor Square, junto com sua avó materna e sua irmã mais nova, lady Anne Cross. Dizia-se que mantinha em pé o legado de seu pai e que era muito valorado na Câmara dos Lordes. E, para sua desgraça, também era de domínio público o fato de que mantinha um tranquilo romance com a viúva lady Cheryl Growpenham. Toda a sociedade londrina sabia que lady Growpenham, uma mulher formosa de apenas uns trinta anos, mantinha uma relação séria com lorde Wolfwood. A Grace repugnava a forma tão pública com a qual demonstravam seu amor, iam juntos a todas as partes, davam passeios pelo Hyde Park e não se incomodavam em desmentir os rumores de que ele dormia em sua casa mais de uma vez na semana. Era vergonhoso. 
Nesse instante, precisamente, lorde Wolfwood estava inclinado sobre ela de forma discreta enquanto lhe sussurrava algo ao ouvido. Uma pontada de ciúmes percorreu sua espinha dorsal obrigando-a a afastar o olhar. Mas o pior era que não podia, morria de vontade de saber o que lhe estava dizendo, embora aquilo a fizesse sentir-se pior. Por que tinha que haver se apaixonado por ele? Era um amor impossível.



Série Os Kinsberly
1 - Lágrimas do Coração
1 - Lágrimas do Coração
3- Infernos de Paixão
Série concluída