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1 de novembro de 2011

O Corsário Vermelho








Ainda menino Wilder foi o único sobrevivente de um naufrágio, resgatado por dois marujos cresceu com o oceano a comandar a sua vida.

Mas o destino se encarrega por lançá-lo em busca do impossível e Wilder se vê entre o certo e o errado.

O que escolher?
A honra o manda cumprir a Lei, mas o coração grita o contrário...


E em meio a tanta confusão, segredos inexplicáveis acabam sendo revelados...

Capítulo Um

No começo do mês de outubro de 1759, Newport, como as outras cidades norte-americanas, estava possuída de um misto de pesar e alegria.
Seus habitantes lamentavam a perda de Wolfe, mas ao mesmo tempo exultavam com sua vitória.
Quebec, a fortaleza do Canadá, e a última localidade de certa importância ocupada por um povo que eles consideravam como seu inimigo natural, havia mudado de senhor.
Sua fidelidade à nação inglesa achava-se então no auge; e provavelmente ainda não se encontrava um colono que, de certo modo, não identificasse a sua própria honra com a imaginária glória da casa de Brunswick.
O dia em que principia a história narrada neste livro se salientou pelas demonstrações de regozijo do bom povo da cidade e cercanias, devido ao triunfo das armas reais.
Ele se iniciou como milhares de vezes tem sucedido desde então, com repiques de sinos e tiros de canhão; e o povo, muito cedo, invadiu as ruas da cidade com aquela boa vontade de expandir sua alegria que geralmente faz que seu regozijo se transforme num "divertimento" tão enfadonho.
O orador escolhido para o dia patenteou sua eloquência numa espécie de ode em homenagem ao herói morto.
Manifestou sua fidelidade ao rei depositando humildemente a glória, não só daquela vítima, como também de todas as que foram colhidas por milhares de seus bravos companheiros, aos pés do trono da Inglaterra.
Depois dessas demonstrações de fidelidade, os habitantes de Newport começaram a regressar para suas casas na ocasião em que o sol se inclinava para aquelas imensas regiões que eram então um deserto infinito e inexplorado, e onde hoje regurgitam os frutos e os benefícios da civilização.
Os cidadãos dos arredores, e até mesmo das terras de além-rio, já principiavam a voltar para seus lares distantes, com o siso que caracteriza os habitantes daquela parte do país.

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