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22 de junho de 2011

Hotel Paraíso



Um amor predestinado... e proibido!

Durante a viagem para a cidade de Rock Creek, em busca de seu irmão, Éden acolhe em sua diligência duas crianças órfãs e um homem machucado que foi deixado na estrada após ter levado uma surra.
Como se isso não bastasse, lá chegando, ela se dedica a cuidar do dono do hotel da cidade, um senhor enfermo em seus últimos dias de vida.

Após a morte dele, Éden fica surpresa ao saber que ganhou o estabelecimento como herança.


No entanto, há pessoas dispostas a tudo para impedir que ela se torne a dona do hotel, pessoas que têm segredos e interesses escusos que aquele lugar poderá revelar...
A cada dia, Sullivan acha mais difícil resistir à atração que Éden lhe desperta, até que chega o momento em que apenas um beijo já não é suficiente.
Éden tem certeza de que o amor deles está escrito nas estrelas, apesar das objeções de seu irmão, mas Sullivan precisa primeiro convencer a si mesmo de que é merecedor da encantadora Éden, e depois ajudá-la a enfrentar um inimigo oculto empenhado em destruí-la...

Capítulo Um

Estados Unidos, 1871
— Tia Éden, por que estão batendo naquele homem?
Éden franziu as sobrancelhas enquanto puxava as rédeas e parava a charrete.
— Não sei, mas não me parece certo — comentou em voz baixa. — Seis contra um.
Millie deslizou no assento, encurtando a distância que as separava.
A garotinha estava apavorada, enquanto observava com os olhos arregalados a cena que se desenrolava no meio da rua.
No entender de Éden, tanto medo em uma criança não era correto.
Millie tinha apenas seis anos de idade, e já ganhara sua cota de injustiça na vida. Não era culpa da criança que sua mãe tivesse engravidado sem se casar, ou que a infeliz mulher tivesse morrido tão jovem.
A garota deveria estar junto a uma família carinhosa, com a mãe e o pai, talvez mesmo com irmãos e irmãs.
Contudo, como nenhuma das famílias de Spring Hill, na Geórgia, se oferecera para tal arranjo, Millie acabara se tornando sua companheira de viagem.
Éden enlaçou Millie pelos ombros e puxou-a para perto. Millie estava pálida e encostou a cabeça em Éden, olhando para baixo, pois não queria ver a cena que bloqueava a passagem pela rua da cidade.
A idéia não era parar ali.
Na verdade, deveriam passar rápido pelo pequeno lugarejo e viajar por muitas horas antes de acampar.
Entretanto, à frente da carruagem acontecia um incidente que complicava os planos simples de Éden.
Seis malfeitores esmurravam um pobre homem que mal conseguia permanecer em pé.
Um dos bandidos segurava a vítima enquanto outro esmurrava seu rosto e seu abdômen. Depois praticamente atiravam o homem espancado nos braços de outro arruaceiro, que recomeçava o terrível processo.
O homem que estava sendo surrado não reagia mais.
Éden o vira tentar dar um soco apenas uma vez, enquanto parava a carruagem, mas desde então não conseguira mais levantar o braço.
Deduziu que ele já estava incapacitado para se defender.
Só Deus sabia por quanto tempo já estavam ali.
Ao que tudo indicava, um bom tempo.
Longos cabelos escuros cobriam boa parte do rosto do infeliz, mas pelo pouco que ela podia ver, estava coberto de sangue.
— Teddy...

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