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3 de abril de 2010

Meu Querido Escocês






Escócia, 1775

Bem-vindo ao meu mundo!

Quando menos espera, Claire MacGregor recebe uma herança,
e entre os pertences está uma caixa estranha.
Ao abri-la, qual não é sua surpresa quando um homem maravilhoso, se materializa à sua frente sem ter a menor noção de onde se encontra...
O ponto negativo é que sir Cameron MacLeod tem quase três séculos de idade...
E o positivo é que ele não aparenta a idade que tem. É lindo, atraente e sexy... muito sexy!
Antes de acordar no século vinte e um, nos aposentos de uma jovem, o último fato de que Cameron tinha lembrança era de estar se preparando para lutar numa batalha por seu clã.
Ele não entende como foi parar ali, e faz de tudo para voltar no tempo. Pouco a pouco, porém, a convivência com a adorável Claire o faz perceber que talvez o mundo de hoje seja bem melhor do que o que ele conhece...

PRÓLOGO

Escócia, Dezembro de 1745
— Eu lhe imploro, Cameron! Por favor! Não vá! — Mhairie Stewart segurou com força a pele de lobo sobre os ombros largos e sólidos do sobrinho que adotara como seu próprio filho.
— Eu sei o que acontecerá no final. A derrota será inevitável, a matança em vão. Ouça o que eu digo. Raramente me engano em minhas profecias.
Na verdade, Mhairie jamais se enganava em suas previsões, mas preferia fingir esporadicamente que desconhecia os fatos, de modo que os membros de seu clã não lhe atribuíssem culpa por tudo de ruim que lhes acontecia.
Ao dividir a responsabilidade de seus poderes com as forças sobrenaturais, sentia-se mais próxima de seu povo.
Afinal, bastavam os ares de suspeita com que a maioria encarava suas poções, mesmo quando em desesperada necessidade de alívio para as dores.
O filho, alto e musculoso, embainhou a espada e se levantou, fazendo com que ela se sentisse ainda menor, em comparação.
Com extrema gentileza, Cameron tomou as mãos encarquilhadas nas dele, grossas e ásperas, e disse:
—Apesar de sua preocupação, eu tenho de ir. Minha devoção pelo príncipe Charles não é maior do que a sua. Nosso soberano, afinal, mal sabe falar o escocês, quanto mais o gaélico. Mas a ordem foi dada e deverá ser cumprida. Se meu pai e nosso líder me requisitou para a luta, eu devo me apresentar sem demora.
Cameron se inclinou para secar uma lágrima no rosto emaciado e marcado pelo tempo. Seus cabelos longos e pretos como as asas de um corvo acompanharam o movimento, emoldurando-lhe as faces viçosas.
— Mas... — Mhairie se deteve, porém a súplica permaneceu em seu olhar.
— 
Por que tanto medo, minha mãe? Você sabe que eu sou o mais forte entre o nosso clã.