Eugenia Paston tinha jurado que faria um pacto com o próprio demônio, se isso significasse salvar da ruína o estaleiro de seu pai.
Mas, associar-se com o rico capitão inglês Alec Carrick parecia ser um acordo muito mais perigoso.
Quando adentraram as tempestuosas águas do mar, o aristocrata britânico provocou nela desejos que nunca antes tinha conhecido, prazeres que nem sequer imaginava. E, com suas carícias e cuidados, ele ia obter as mais valiosas posses da Eugenia: sua independência e seu frágil e apaixonado coração.
Revisão Inicial Ana Júlia
O livro é bom, nos mostra a triste realidade das mulheres no século XIX, e quanto o machismo era grande, o como o mocinho desse livro é machista, que horror...
Quis matá-lo durante todo o livro, e dei graças a Deus por não ter nascido nessa época.
A mocinha é uma guerreira, luta pelo que quer. Boa leitura
Capítulo Um
A bordo do Bailarina Noturna
Perto da baía de Chesapeake
Outubro, 1819
Carrick estava parado na cobertura, perto do leme do Bailarina.
Sua atenção estava dividida entre as velas em cruz que não deixavam de golpear o mastro e sua pequena filha, que estava sentada com as pernas cruzadas no meio de um círculo de fibras de cânhamo enroladas, onde praticava seus nós.
De onde Carrick estava, via que a pequena parecia estar aperfeiçoando os nós.
Jamais começava uma nova tarefa, ou neste caso, nunca passava ao nó seguinte até que o anterior tivesse saído exatamente como desejava.
Carrick recordava que a pequena passou mais de dois dias praticando seu nó de volta redonda, até que Ticknor, o segundo mestre do Bailarina, um jovem de vinte e três anos que tinha navegado de York Shire e se ruborizava como uma adolescente ante a coisa mais insignificante, finalmente lhe disse:
- Chega senhorita Hallie. Já está ótimo. Já o fez. Não queremos que lhe encham as mãos de calos como as de um pedreiro, não? O mostraremos ao seu papai e vai ver que está perfeito.
E Alec elogiou o nó.
Deus não permitisse que a menina tivesse mãos de pedreiro!