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12 de fevereiro de 2019

O singular Mr.Sinclair

Lorde e Lady Chatham foram abençoados com cinco filhos e apenas uma filha. 

Mas quando se trata de Caroline, é mais que suficiente ... Caroline está prestes a embarcar em sua terceira temporada, e seus pais temem que ela fique permanentemente na prateleira se ela não conseguir um partido desta vez.
Infelizmente para eles, é precisamente isso que Caroline quer! Curiosa e aventureira, Caroline anseia por uma vida de viagens, excitação e talvez até um pouco de perigo.
Se ela apenas puder permanecer solteira até completar vinte e um anos, Caroline herdará o legado de sua avó e ganhará sua liberdade. Não é uma quantia impressionante, mas é o suficiente para financiar seus sonhos sem a permissão do marido.
Ela tem seu futuro planejado - até que Lawrence Sinclair apareça em cena.
Intenso, intrigante e bonito, o homem lembra Caroline de um leão enjaulado. De fato, quanto mais ela sabe dele, mais perguntas ela tem.
E quando ela descobre o quão perigoso ele realmente é, ele pode se tornar seu novo fascínio - aquele que ela não pode resistir.

Capítulo Um

Existe uma visão mais fascinante em todo o mundo do que o nascer do sol sobre um mar desconhecido?
- Diário de Lady Caroline Lovell, única filha do conde de Chatham, que nunca em sua vida pôs os pés em uma embarcação maior que um barco a remo.
Londres, os idos de março de 1818
—E então, porque Lorde Ware chegou atrasado... — disse Horatia Englewood, fazendo uma pausa para o efeito —Lady Jersey ordenou que ele se retirasse das instalações imediatamente. — Quando essa informação foi recebida com um suspiro chocado de Frederica Tilbury, Horatia acrescentou: —Educadamente, é claro. —
O fôlego de um pequeno escândalo foi quase o suficiente para tirar Caroline da janela da sala de visitas e voltar para o padrão de fofoca de suas amigas. Mas havia tantas carruagens passando pela casa de sua família na praça St. James, que ela não conseguia desviar o olhar. Era delicioso demais imaginar onde eles poderiam estar indo.
Decididamente, a maioria dos viajantes estavam destinados a salões como os dela, onde as delícias seriam oferecidas, tanto na forma de petit fours quanto em petiscos suculentos disponíveis aos
montes. Era a hora do dia reservada para as chamadas, afinal de contas, e a Sociedade Educada vivia para ver e ser vista.
Mas certamente algumas das carruagens rolavam para o cais. E talvez alguns poucos afortunados passageiros embarcariam em navios.
Em direção a Zanzibar ou Madagascar ou... 




Série A Casa de Lovell
1- O singular Mr.Sinclair